sábado, 26 de agosto de 2017

Sindojus-PA reúne-se em Assembleia Geral com seus filiados

Na última quinta-feira (24 de agosto) o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Pará (Sindojus-PA), por sua Diretoria, reuniu-se em Assembleia Geral Extraordinária para deliberar as ordens do dia, conforme publicação de Edital. A AGE discutiu e deliberou sobre 21 (vinte e um) pontos dos mais importantes, dentre ele foi objeto de pauta, o comportamento adotado pela Secretaria de Gestão de Pessoas, acerca dos pedidos da Entidade Classista, e também de pleitos individuais de Oficiais de Justiça, como por exemplo a resistência da SGP em retirar faltas de Oficiais de Justiça, mesmo diante de comprovação enviada pelos Juízes.

Na AGE, foi criado um grupo de Oficiais voluntários para o pronto atendimento de chamada do SINDOJUS, comparecer aos atos públicos que serão deflagrados pela Entidade Sindical, visando fortalecimento da Categoria e resposta imediata ao combate da perda de Direitos e/ou Interesses, que venham a ser suprimidos da Categoria. A Diretoria deixou claro que para a inscrição no grupo apenas devem fazê-lo, aqueles Oficiais que de fato possam atender ao chamado de imediato. Até agora contam com 50 (cinquenta) inscritos, e a adesão ainda pode ser feita por tempo indeterminado, lembrando que esse grupo de Oficiais, será diferenciado, e contará com todo o apoio logístico necessário para o fortalecimento do grupo na defesa dos Direitos Coletivos.

Outro ponto deliberado foram as questões que envolvem as diligências das Fazendas Públicas Estaduais e Municipais. No que tange à Fazenda Estadual, foi informado que existe uma ação do Estado pedindo a nulidade da lei no sentido de que o Estado deixe de pagar. O processo já está aguardando a inclusão de pauta para julgamento. No que se refere à Fazenda Municipal, foi dito aos Oficiais de Justiça que está sendo elaborado um termo de convênio entre o TJPA, Prefeitura e SINDOJUS, visando fixar um valor único para cada mandado, tendo sido sugerido pelas estatísticas do Oficial Apolo, que faz parte da Comissão de apoio criada pelo próprio TJPA, o valor de R$ 163,88.

Acerca da resolução 219 do CNJ, o SINDOJUS, explicou aos presentes a dificuldade para se trabalhar a lotação paradigma, conforme a fórmula apresentada pelo CNJ. Segundo os levantamentos do TJPA, os quais o SINDOJUS teve acesso, os dados elaborados sempre indicam um superávit, independente das peculiaridades de cada Comarca, chegando-se ao cúmulo de em inúmeras comarcas estar apresentando a indicação de apenas 01 (um) Oficial de Justiça. Como melhor exemplo citamos o fórum cível que apresenta uma lotação, que segundo os cálculos, existem 30 (trinta) Oficiais de Justiça a mais do que o necessário, de acordo com a fórmula. 

No fórum criminal, mesmo diante de um déficit de 33 (trinta e três) Oficiais, segundo a fórmula existe um superávit de 09 (nove) Oficiais. Nos Juizados Especiais da Capital, segundo a fórmula serão necessários apenas 09 (nove) Oficiais de Justiça, para cobrir toda a demanda. Na comarca de Altamira, pela lotação paradigma existe um superavit de três Oficiais de Justiça, e assim sucessivamente. Esse levantamento mostra que a fórmula apresentada pelo Conselho Nacional de Justiça, não pode ser aplicada de forma objetiva nos Tribunais porque acarretará um desequilíbrio processual em pequeno lapso temporal após a sua efetivação.

De toda forma não se pode eximir a responsabilidade do Tribunal quanto a necessidade de adaptação da resolução junto ao CNJ, uma vez que o Art. 26 da resolução possibilita que os Tribunais adotem mecanismos diferenciados em razão das peculiaridades locais de cada Comarca.O SINDOJUS irá contratar um estatístico especializado para confrontar e demostrar o equívoco que vem ocorrendo em razão da imposição da lotação paradigma. A AGE tratou também cerca de nomeações de Oficiais de Justiça para varas da capital e do interior, em especial àquelas interioranas nas quais apenas um Oficial de Justiça lotado, uma vez que conforme estabelece a obrigatoriedade do CPC alguns atos devem ser praticados por 02 (dois) Oficiais. Fora essa regra processual que torna passivo de anulação um ato praticado sem a sua observância, existe o fato de que a lotação de apenas um Oficial na Comarca, este viverá em eterno regime de plantão, ficando impedido de ausentar-se da comarca mesmo nos finais de semana. Sobre a revisão salarial referente à 2016, que até a presente data ainda não foi integralizada o SINDOJUS informou que vem trabalhando junto ao Egrégio, no sentido de buscar a efetivação desse Direito, inclusive juntamente com o SINDJU, conforme tratado na última reunião conjunta das duas Entidades Classistas.

Acerca do uso dos veículos terrestres e aquáticos do Tribunal a quando de diligências, especialmente nas Comarcas do interior, a Diretoria, deu ciência de alguns fatos ocorridos nos últimos dias e orientou para que os Oficiais aumentem o zelo pelo patrimônio público, bem como evitem fazer manutenção sem autorização expressa do TJPA, sob pena de não se acautelando disso, responder por eventuais danos causados, sendo que no caso de ocorrência de qualquer sinistro, a Direção do Fórum deve ser imediatamente comunicada para adoção das providências cabíveis. Foi levantado na AGE, e discutido acerca da implantação da Central Única de Mandados da Capital, com manifestação aberta a todos os presentes que desejaram fazer uso da palavra. A Diretoria esclareceu que foi notificada pelo TJPA para manifestar-se acerca de algumas ponderações levantadas pela SGP, e irá responder aos questionamentos feitos, contudo, esclarecem os Diretores que, apesar de o projeto encontra-se na Presidência da Corte, alterações poderão ser feitas, já que não há decisão definitiva sobre a Central, contudo a Diretoria do Sindicato respeita o entendimento contrário de alguns Oficiais do Fórum Cível, porém manifesta-se, juntamente com a maioria dos Oficiais, favoravelmente a criação da Central Única de Mandados, e que nela sejam lotados todos os Oficiais de Justiça que desempenham as suas atividades e tem como lotação a terceira entrância, por ser esta, indiscutivelmente, a única forma de ajustar as disparidades vividas entre os integrantes da categoria lotados na capital paraense, além de garantir a isonomia, o equilíbrio e equidade necessários ao bom desempenho das atividades, uma vez que a boa prestação jurisdicional depende da demanda de mandados expedidos dentre os Oficiais, e ainda, por ser a Central Única, uma forma de contribuir para a melhor administração de pessoal no tocante à férias, licenças legais e outros afastamentos, de forma a não acarretar acúmulos de serviço para uns enquanto outros, percebendo as mesmas vantagens, gozam de menor demanda de trabalho.

Após esclarecidas diversas indagações, por maioria dos presentes ficou avaliado como positivo a construção de um Órgão Auxiliar do Juízo, que seja independente e subordinado a um Desembargador que terá a missão de diminuir a distância entre o Tribunal de Justiça e os Oficiais, bem como de coordenar a efetivação das decisões judiciais através da Central. A Diretoria explicou que não há nenhum impedimento legal para a criação da Central Única e sua subordinação ao segundo grau, até porque em vários Estados isso já é um fato.

O Presidente do SINDOJUS, lembrou que apesar de ter comparecido 73 Oficiais de Justiça na AGE, não caracteriza falta de união da Categoria, mas talvez uma zona de conforto de alguns Oficiais e até mesmo confiança no trabalho realizado pelo SINDOJUS, conforme mensagem de apoio enviadas no decorrer da AGE, pelo periscope.

Por último, atentaram alguns dos presentes, que infelizmente existe um Oficial de Justiça que vem tentando denegrir a imagem do SINDOJUS, assim como da sua Diretoria, com falácias, mensagens equivocadas em grupos do WhatsApp, até mesmo inverídicas demonstrando um suposto desequilíbrio mental. Diante dos fatos, a Diretoria do SINDOJUS adotará as providências cabíveis a fim de evitar eventuais exposições desnecessárias à máquina Sindical e a imagem dos Diretores e do próprio Oficialato. E finalmente foi informado que questionamentos devem ser enviados aos Diretores para resposta de esclarecimento, bem como os que desejarem apresentar ideias novas, estas serão bem vindas, e na medida do possível efetivadas.

A AGE foi finalizada por volta das 18:30 horas, com o agradecimento do Presidente do SINDOJUS-PA, a todos os presentes e aos que acompanharam pelos aplicativos virtuais.

InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus-PA

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

JUSTIÇA DO TRABALHO: CSJT aprova dispensa de relatório para recebimento da indenização de transporte dos Oficiais de Justiça

O pedido de pagamento antecipado e a dispensa de relatório para o recebimento da Indenização de Transporte aos Oficiais de Justiça voltou à pauta do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) na manhã desta sexta-feira (25).

Durante a apresentação do voto, o conselheiro Fernando da Silva Borges, que havia solicitado vista regimental na sessão ocorrida em 30 de junho, se disse convencido dos termos estabelecidos através da Lei nº 9.289/96 e da Resolução nº 04/2008 do Conselho da Justiça Federal (CJF) e manifestou que acompanharia, em parte, a divergência apresentada pelo conselheiro Breno Medeiros, que, no dia 30 de junho, propôs um prazo mínimo de nove dias para o cumprimento dos mandados e o recebimento da IT. Segundo Dr. Breno, o próprio Oficial de Justiça declararia que cumpriu os mandados dentro do prazo de 20 dias, sem a necessidade de apresentação de relatório.

Para o Desembargador Fernando Borges, “a partir do momento em que o Oficial de Justiça cumprir todos os mandados que lhe forem distribuídos, num prazo mínimo de nove dias, ele estaria dispensado da apresentação do relatório porque o seu superior hierárquico já iria certificar naturalmente”.

“É um documento a menos a ser produzido, sendo que eles (Oficiais de Justiça) poderiam se dedicar no cumprimento dos mandados”, completou.

Sobre o pagamento antecipado da Indenização de Transporte, Fernando Borges discordou do pedido por, segundo ele, se tratar de uma despesa a ser feita pelo Oficial. “Então, o ressarcimento deve, necessariamente, ser posterior”, finalizou.

Após a fala do conselheiro Breno Medeiros que reafirmou o voto pela concessão do pagamento antecipado e também da dispensa do relatório mensal para o recebimento da IT; e da relatora do processo, conselheira Susy Elizabeth Cavalcante Koury que manteve a negativa para ambos, a dispensa do relatório foi aprovada pela maioria dos conselheiros do CSJT.

Já o pedido de pagamento antecipado da Indenização de Transporte foi negado pelos membros do plenário. 

A Fenassojaf acompanhou a sessão e aguardará a publicação da decisão para mais informações sobre a aprovação ocorrida nesta sexta-feira.

InfoJus BRASIL: Com informações da Fenassojaf

Fojebra: Categoria dos Oficiais de Justiça mais unida e com atribuições mais relevantes para a sociedade


Uma categoria mais unida e com atribuições mais relevantes para a sociedade. Foi com este sentimento que os Oficiais de Justiça de vários estados brasileiros foram a Caraguatatuba (SP) traçar os rumos da nova Federação Sindical dos Oficiais de Justiça do Brasil (Fojebra). Do dia 17/08 a 20/08, eles cumpriram uma agenda que incluiu uma visita ao vice-governador Marcio França, bem como debates sobre o estatuto da Entidade Federativa e sua reestruturação, além de uma rodada de palestras.


InfoJus BRASIL: O portal dos Oficiais de Justiça

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Mais uma investida contra o Registro Sindical do Sindojus-MT e mais uma vitória do Sindicato dos Oficiais de Justiça

A diretoria do Sindojus/MT e sua assessoria Jurídica, vem informar que foi surpreendida nessa segunda-feira (21.08) com a decisão do Ministério do Trabalho que suspendeu o Registro Sindical do Sindojus/MT.

O secretário das Relações do Trabalho interpretou incorretamente uma decisão da Justiça concedida anteriormente -, e suspendeu o Registro Sindical do Sindojus. A decisão foi publicada no Diário da UNIÃO que circulou em 21/08/2017 e imediatamente a diretoria e a assessoria jurídica tomaram providências, e nesta terça-feira (22.08) conseguiram nova decisão determinando a revogação do ato do secretário das Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Confira decisão na íntegra.

“O Sindicato impetrante noticia nos autos o descumprimento da liminar concedida na decisão de Id 94f862b. Informa que a autoridade coatora suspendeu o registro sindical do impetrante, levando-o à inatividade, em vez de suspender o andamento processual.

Consoante se verifica da decisão que deferiu a liminar, foi determinado o sobrestamento do andamento processual do Processo 46210.000366/2012-56, bem como o sobrestamento do andamento do Recurso Administrativo nº 46012.001503/2016-30 e dos Recursos 46010.000596/2017-86 e 46210.000596/2017-86.

Dessa forma, determino o cumprimento da liminar pela autoridade coatora nos exatos termos expedidos, para sobrestar o andamento do Processo n. 46210.000366/2012-56, bem como determino a revogação, por ora, do ato que suspendeu o registro sindical do impetrante, no prazo de 10 dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00.

Deverá ainda o impetrante ter acesso aos referidos autos imediatamente, para ofertar contrarrazões aos recursos em andamento.

Intime-se a autoridade coatora, por oficial de justiça.

BRASILIA, 22 de Agosto de 2017


Assessoria Sindojus/MT
Foto:Reprodução

Homem desacata oficial de justiça, juiz e descumpre ordem judicial, mas é preso pela Deam de Valparaíso (GO)

Na ocasião L.A.P. respondeu a TCO por desacato e foi liberado, mas no dia seguinte descumpriu medidas protetivas determinadas devido a agressão doméstica e teve a prisão preventiva decretada.

A equipe da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Valparaíso cumpriu mandado de prisão preventiva em desfavor de L.A.P., 30 anos, na quarta-feira (09). Ele é investigado pela prática de lesões corporais, injúria e constrangimento ilegal, ilícitos praticados contra sua esposa.

A vítima registrou ocorrência na Deam contra o marido e requereu medidas protetivas em seu favor, sendo estas judicialmente deferidas. No momento de sua intimação, o marido desacatou o oficial de justiça, bem como disse que não obedeceria a ordem judicial. Ele ainda se referiu à autoridade judicial que expediu o mandado de intimação contra si por meio de gestos obscenos e palavras de baixo calão.

Na ocasião, L.A.P respondeu a um TCO por desacato, mas foi liberado em seguida. Nos dias seguintes, ele descumpriu as medidas protetivas, indo até a casa da vítima por três vezes. Diante do quadro, sua prisão preventiva foi decretada judicialmente. Participaram da diligência os agentes de Eliane de Sá, Hélio Marreiros e João Arcanjo, coordenados pela delegada Ísis Leal.

InfoJus BRASIL: Com informações da Polícia Civil de Goiás

Resolução do Senado acaba com o direito de oficiais de Justiça do município de São Paulo estacionar gratuitamente

Resolução suspende trecho de lei de São Paulo considerada inconstitucional

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) suspendeu, nesta quarta-feira (23), a execução de dispositivo legal considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para isso, aprovou o Ofício 26/2015, transformado em resolução do Senado, que acaba com o direito de oficiais de justiça do município de São Paulo de estacionar, gratuitamente, em vias secundárias e nas áreas em que se estabeleceu estacionamento rotativo pago, denominado na cidade de São Paulo como Zonas Azuis. A matéria é terminativa na comissão e vai à promulgação.

A inconstitucionalidade, segundo explicou o relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), deve-se à iniciativa parlamentar da proposição legislativa que resultou na Lei 10.905/1990, do município de São Paulo (SP), em contrariedade ao princípio constitucional da separação dos poderes.

O projeto de lei deveria ter sido proposto pelo Executivo, mais precisamente pelos órgãos e entidades executivos de trânsito responsáveis pela regulamentação e operação do trânsito e pela implantação, manutenção e operação do sistema de estacionamento rotativo pago nas vias.

InfoJus BRASIL: Com informações do Senado Federal

Oficiais de Justiça do TRT-2 entram em greve, mas corte mantém prazos


Alegando desvio de função e diminuição de remuneração, parte dos oficiais de Justiça do Tribunal Regional do Trabalho das 2ª Região entrou em greve na última segunda-feira (21/8). Segundo a associação de classe, 85% da categoria aderiram à paralisação. O TRT-2 afirma que ainda não há mudança nos prazos processuais.

Os oficiais de Justiça reclamam de um ato administrativo que prevê a retirada de oficiais das centrais de mandados para alocá-los nas varas. Eles alegam que assim serão menos acionados para atividades externas, o que diminui a remuneração.

Afirmam também que o tribunal considera que com o avanço do Processo Judicial Eletrônico e do Bacen-Jud a atividade externa se torna menos necessária, o que, segundo eles, não é verdade.

Revista Consultor Jurídico, 23 de agosto de 2017

Ministério do Trabalho notifica Sinjusc sobre exclusão dos Oficiais de Justiça de sua base sindical

O Ministério do Trabalho e Emprego(MTE) notificou o Sinjusc para que este proceda a exclusão da categoria dos Oficiais de Justiça Avaliadores de sua base sindical. 

Solicitou ao Sinjusc que, no prazo máximo de 60 dias, seja atualizado e registrado novo Estatuto da entidade com a devida exclusão, retirando qualquer autoridade do Sindicato em questão de atuar em assuntos/negociações de interesse da categoria de Oficiais de Justiça Avaliadores.

Ainda no mesmo ofício, o Ministério requereu ao Sinjusc a atualização dos dados de sua atual Diretoria junto ao cadastro ministerial, visto que desde o término do mandato anterior, em dezembro de 2016, nenhuma inscrição foi efetuada.


InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus-SC

terça-feira, 22 de agosto de 2017

ASSOJAF/RS: Assembleia Geral do dia 23.08 debaterá transformação da FENASSOJAF em Associação Nacional – ANOJAF

AGE da Assojaf/RS debaterá proposta da Aojustra.

Conforme publicado no site da ASSOJAF/RS em 08.04.2017, na última reunião do Conselho de Representantes da FENASSOJAF realizada em Brasília, por proposição da AOJUSTRA-SP, foi discutida a transformação da FENASSOJAF em associação nacional ( ANOJAF ). A matéria será discutida durante o CONOJAF, porém ainda não será votada na assembleia de SP. Por enquanto será efetuado o debate para amadurecer ou não a ideia. Para efetuar a transformação proposta há necessidade de alterar o estatuto da FENASSOJAF. Foi sugerido, também, a alteração no sistema de votação das assembleias da FENASSOJAF, que passaria a ser proporcional ( ao nº de associados de cada associação) e não mais paritário ( atualmente cada associação elege 05 delegados para as assembleias), o que é mais democrático, independentemente do nº de associados. Assim, as associações com um maior número de associados teriam um maior nº de representantes nas assembleias. Para melhor avaliação de nosso quadro associativo, republicamos abaixo a matéria publicada em nosso site no dia 08.04.2017, bem como o material (proposta) da AOJUSTRA:

– TRANSFORMAÇÕES DA FENASSOJAF EM ANOJAF – Foi apresentada na reunião proposta trazida pelo presidente da AOJUSTRA-SP para transformar a FENASSOJAF em uma associação nacional, ou seja, em Associação Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, “entidade que seria, para todos os efeitos legais, sucessora da nossa atual federação”. De acordo com a proposta “seria mais fácil a representação judicial dos Oficiais em nível nacional, tornando desnecessária a contratação de advogados pela associação regional. A ANOJAF teria uma assessoria jurídica centralizada para representar os oficiais nas ações junto aos Tribunais Superiores e na atuação nos respectivos Conselhos”. Assim, a FENASSOJAF seria transformada numa associação nacional nos moldes da ANAMATRA, “na qual os oficiais seriam ao mesmo tempo filiados à associação local e à associação nacional”. Esta é a síntese da proposta.

A proposta trouxe questões para o debate, entre elas a relativa ao processo eleitoral, que prevê a eleição direta e voto eletrônico de todos os oficias filiados, bem como a escolha de “delegados em número proporcional aos associados de cada regional e não pelo critério paritário, com número de delegados igual para cada associação, como é atualmente”. Pelo estatuto atual da FENASSOJAF cada associação indica 05 delegados, independente do nº de filiados, ou seja, independentemente do porte da associação. A proposição gerou amplo debate. Para Virtuoso “tal proposta em sendo aprovada, prejudicaria as associações menores, que passariam a eleger menos delegados em contraposição as associações maiores, que possuem um maior número de filiados. Em consequência as associações menores perderiam representatividade.” Seguiram-se amplos debates pró e contra a proposta, ficando acordado que as ASSOJAFS poderão levar o assunto para conhecimento de suas bases. Dita matéria deverá ser examinada ou proposta na próxima assembleia da FENASSOJAF prevista para ocorrer durante o próximo CONOJAF. Para a ASSOJAF/RS a questão da eventual transformação da FENASSOJAF em ANOJAF deve ser examinada com muita cautela, dado as consequências que traria, como a necessidade de revisar o atual contrato do escritório jurídico da FENASSOJAF que passaria a atuar de forma mais abrangente, o que geraria maiores custos. Com o modelo atual a FENASSOJAF não tem legitimidade jurídica para ingressar em juízo em nome das ASSOJAFS. Já a ANOJAF teria. Quanto a proposição de alteração dos sistema de votação nas assembleias de paritário para proporcional é uma tema que deve ser bem analisado.

Veja a proposta da PROPOSTA AOJUSTRA-03.

Veja abaixo o edital da Assojaf/RS:

Edital de convocação para Assembleia Geral Extraordinária

O presidente da ASSOJAF/RS – Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais no Estado do Rio Grande do Sul, em conformidade com os artigos 17 a 21 do seu Estatuto, CONVOCA seus associados para Assembleia Geral EXTRAORDINÁRIA, a ser realizada no dia 23.08.2017 (quarta-feira), às 18h30min (1ª convocação) e às 19h (2ª e última convocação), no auditório da sede da ASSOJAF/RS, edifício Edel Trade Center, Av. Loureiro da Silva, 2001, sala 716, Porto Alegre, RS, para deliberar o que segue:

1. Eleição da Comissão Eleitoral
2. Propositura de ações judiciais
3. Proposta de transformação da FENASSOJAF em Associação Nacional – ANOJAF.
4. Informes.

Porto Alegre, 02 de agosto de 2017.

EDUARDO DE OLIVEIRA VIRTUOSO
Presidente da ASSOJAF/RS

InfoJus BRASIL: Com informações da Assojaf/RS

TRT2: Retomada da greve conta com apoio de 70% dos oficiais de Justiça no primeiro dia de consulta

Dando continuidade à decisão tomada em assembleia convocada pelo Sintrajud e realizada no dia 18 de julho (sexta-feira), na qual os Oficiais de Justiça Avaliadores do TRT da 2ª Região decidiram retomar a greve contra o Ato 5, que impõe a lotação de Oficiais nas Varas do Trabalho, cerca de 70% dos Oficiais se manifestaram nesta segunda-feira, durante o plantão da zona sul da Capital, a favor da adesão ao movimento. O compromisso foi assinado numa lista que será entregue à coordenadora da Central após a assembleia de quarta-feira, às 13h. Como já foi informado anteriormente, os Oficiais se mantêm em assembleia permanente e nesta terça-feira serão consultados os Oficiais das zonas norte e oeste. 

O comunicado da greve encaminhado pelo Sintrajud ao TRT prevê o início da greve a partir desta terça-feira, mas essa decisão deverá ser ratificada na assembleia de quarta-feira, quando os Oficiais de todos os plantões tiverem sido consultados.

Importante destacar que a decisão de sexta-feira foi tomada ante a total intransigência da Administração do TRT, que se recusa a receber os representantes dos Oficiais e dirigentes sindicais. Além disso, até o momento nem sequer despachou o pedido de reconsideração da decisão que negou a revogação ou suspensão do ato, com abertura de negociação para a busca de uma solução ao impasse. Uma proposta aprovada em assembleia e encaminhada em requerimento conjunto da AOJUSTRA e do Sintrajud em 27 de julho até hoje não teve resposta.

Com as portas fechadas a qualquer diálogo, o TRT-2 publicou na noite de quinta-feira, 17 de julho, uma notícia na qual informa a intenção de iniciar a lotação de Oficiais de Justiça nas Varas a partir desta semana. No mesmo comunicado, afirma que “cerca de 30” Oficiais teriam optado por trabalhar em Vara. E para as vagas restantes, diz que usará “o critério de antiguidade, removendo-se os mais novos, em ordem crescente, até o preenchimento de todos os postos”.

InfoJus BRASIL: com informações da Aojustra

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