segunda-feira, 25 de março de 2013

TRT10: oficiais de Justiça do DF passam por situações delicadas e curiosas

 
Por um lado, dificuldades na entrega de ordens judiciais, como ficar escondido às 4 horas da manhã na porta de uma empresa de ônibus para penhorar recursos que estão em um carro-forte. Por outro, a satisfação de saber que é responsável pelo cumprimento de uma decisão que irá beneficiar alguma pessoa. Essa é realidade dos 70 oficiais de Justiça do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10) que atuam no Distrito Federal, tema da terceira última reportagem da série sobre a rotina desses profissionais. Em 2012, 44.275 mandados judiciais foram cumpridos no DF.

Há 13 anos como oficiala do TRT10, Karina Silveira Bona foi a protagonista da “operação” para penhorar os recursos do carro-forte. Para isso, contou com a ajuda da polícia. “Fiquei escondida na entrada, entrei na viatura e seguimos o carro forte. Não permitiram a minha entrada na empresa para contar o dinheiro e tive de fazer isso ao ar livre, sentada no chão do pátio interno. E eram muitas moedas e cédulas de R$ 2, já que era o dinheiro das passagens de ônibus”, conta.

Segundo ela, a maior dificuldade que encontra é com os grandes empresários. “Muitos se recusam a assinar e não permitem que os funcionários assinem. Alguns também escondem bens que poderiam ser penhorados”, relata. Por sua vez, quando a pessoa é mais humilde, o lado “psicólogo” do oficial tem de agir. “Muitos não sabem por que um ex-empregado entrou na Justiça contra eles, já que a relação entre eles era boa”, conta.

Nessa hora, o oficial precisa explicar o conteúdo do mandado. “Em alguns casos, tomo cafezinho com a pessoa para que ela entenda o que aconteceu e sempre digo que o pior é não pagar”, conta. Mesmo tendo preparo e sabendo que tem de cumprir seu trabalho, o oficial não está imune a se abalar com algumas situações.

Sensibilidade e força - Karina conta que, uma vez, a pessoa que iria receber a ordem judicial estava claramente com a saúde comprometida devido a um câncer avançado. “Pedi ao juiz a suspensão da diligência. Também me cortou o coração quando tive de cumprir a ordem de penhora de uma TV de uma família simples. Não somos feitos de gelo. Também ficamos sensíveis. Mas temos que nos mostrar fortes”, diz.

Apesar desse tipo de dificuldade, Karina está satisfeita com a profissão. “Adoro ser oficiala. Tenho flexibilidade de horário, não fico presa no trabalho e consigo conciliar compromissos familiares”, aponta. 

O chefe do Núcleo de Mandados Judiciais do TRT10, Luiz Antônio dos Santos, destaca que qualquer diligência coloca em risco a vida do oficial, pois ele desconhece a pessoa que está procurando. “Pode ser um bandido ou uma pessoa bruta. O oficial precisa ter destreza, consciência do risco que corre, saber ouvir e ter controle emocional. Ele tem que ter em mente que não é nada pessoal e que precisa realizar o trabalho. Tem que ser firme quando tiver que ser”, afirma.

Quando é necessário, pode ir mais de um oficial na diligência e, em casos que houver um risco maios, a Polícia Militar é chamada para acompanhar os servidores. “Não abrimos mão da segurança”, reforça Luiz Antônio.

“Só a cor do carro” - E quando o executado é um policial? A penhora do carro de um delegado da Polícia Civil deu trabalho para oficiais do TRT10. O policial se recusava a entregar o carro, que havia sido arrematado num leilão para o pagamento de uma dívida. Numa das tentativas, o delegado chegou a sair da sua garagem com o carro na frente dos oficiais e disse: “vocês vão levar só a cor do carro”. Somente com a interferência da Polícia Federal e depois de três meses, o veículo foi entregue.

O cumprimento da ordem judicial pode demorar ainda mais. O despejo de moradores de um sítio, por exemplo, só foi efetuado após oito meses. Dos 24 ocupantes do local, metade era criança. Nesses casos, os oficiais entram em contato com o Conselho Tutelar e a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF para auxiliar na missão. E há situações onde é impossível cumprir o mandado, como quando a pessoa que deveria pagar uma dívida está completamente sem dinheiro e não tem nenhum bem para ser penhorado. 

Outros casos curiosos aconteceram com oficiais do TRT10 em Brasília, principalmente quando a pessoa que perdeu a ação não quer receber a ordem judicial e mente que não está em casa. Em um dos episódios, como o dono da casa se recusava a deixar os oficiais entrarem, a polícia teve de arrombar três portas de uma casa no Lago Sul para pegar um sofá de couro que havia sido penhorado. Deparar-se com pessoas com roupas inadequadas, como um roupão de dormir, também é algo que acontece com os oficiais. Nesse caso, o servidor solicita que a pessoa se recomponha antes de fazer seu trabalho. 

Cadê a casa? - O oficial Raphael Gomes de Araujo se depara com uma dificuldade prosaica: achar o endereço das pessoas para quem deve entregar o mandado. Ele atua em Arniqueiras, onde há predominância de imóveis rurais. “As chácaras não são identificadas e não têm sequência”, aponta Raphael, que é autor do livro “Oficial de Justiça – Abordagem teórica e procedimentos práticos”, junto com Arnoldo Braga Filho e Sônia Gundim Silva. 

Segundo ele, o oficial precisa ter bom senso, ética e paciência. “Deixo as pessoas falarem, cortar pode ser pior. Esclareço que não fui eu quem decidiu o mérito da questão”, conta. Raphael admite que o seu trabalho é solitário e, às vezes, tem uma carga negativa, pois o oficial é, na maioria das vezes, portador de uma notícia ruim para quem está o recebendo. Mesmo assim, ele diz sentir reconhecimento do seu trabalho por parte da sociedade.

Há 21 anos como oficial no DF, Alan Rogério Ribeiro Fialho confirma que o estresse faz parte da profissão, como, por exemplo, quando crianças acompanham o cumprimento de uma ordem judicial ou quando a missão é feita em lugares e horários perigosos. “Mas é um trabalho gratificante. Somos a ponta da prestação jurisdicional”, resume Alan, ecoando a opinião recorrente dos colegas.

R.P. - imprensa@trt10.jus.br

Fonte: TRT-10

Oficiala é assaltada e levada como refém por bandidos em BH

Episódio é fruto de informação equivocada, irresponsável e tendenciosa do jornal Hoje em Dia

O jornal O Tempo publicou na tarde desta segunda-feira, 25, matéria (leia aqui) informando que uma oficiala de justiça foi abordada por dois assaltantes quando chegava em casa, no bairro Bonfim, em Belo Horizonte. A dupla trancou em um quarto a mãe da oficiala, o pai, que tem problemas de saúde, e uma enfermeira. Depois, fez uma “limpa” na casa, roubando dois videogames, celulares, R$ 450 em dinheiro, documentos pessoais e dois celulares, levando tudo isso no carro da oficiala, juntamente com a vítima. Após denúncia de vizinhos, a Polícia seguiu os bandidos e os prenderam, libertando a vítima. Felizmente, ninguém foi ferido.

Ocorre que, ainda nesta tarde, um repórter do jornal Aqui, também de Belo Horizonte, entrou em contato com o SINDOJUS/MG indagando qual era o salário do oficial de justiça. Segundo ele, na ocorrência policial da abordagem e seqüestro da oficiala de justiça, consta que os bandidos relataram que escolheram a servidora por terem tomado conhecimento de que os oficiais de justiça mineiros têm salário de R$ 48 mil. Essa informação absurda, incorreta e irresponsável, foi divulgada de forma tendenciosa pelo jornal Hoje em Dia (leia aqui), no início deste mês, diante da decisão dos oficiais de justiça e dos servidores da 2ª Instância de deflagrarem a greve a partir do último dia 13.

Diante disso, o SINDOJUS/MG informa a toda sociedade mineira que o salário inicial dos oficiais de justiça avaliadores mineiros é de R$ 2.162,61. O máximo a que poderiam chegar aqueles que ingressaram a partir de 2005, ao final da carreira, depois de 30 anos de contribuição previdenciária e 60 anos de idade, seria R$ 4.376,12. Poriam alcançar valor superior, mas de pouco mais de R$ 10 mil, somente oficiais mais antigos e lotados nas comarcas anteriormente classificadas como de entrância final (umas oito) e especial (apenas Belo Horizonte), nas quais para o ingresso no cargo era exigida formação superior em Direito. Mesmo assim, somando-se vantagens como anuênio, quinqüênio, trintenário e férias prêmio, que foram extintas com a reforma administrativa aprovada em 2003, no primeiro ano do primeiro mandato do ex-governador Aécio Neves.

E para esclarecer ainda mais qual equivocada foi a informação do jornal Hoje em Dia, nem mesmo os desembargadores, que ostentam os maiores vencimentos na tabela do TJMG, atingiram R$ 48 mil em fevereiro, mês que foi tomado como referência pela reportagem.

Fonte: SINDOJUS/MG

MINAS: Mulher é presa ao atacar oficial de justiça no momento em que seria notificada

 
A servidora da Comarca de Patos de Minas foi parar no Hospital com ferimentos no rosto e na orelha.

Cleia Francisca foi presa pela Polícia Militar e encaminhada para a Delegacia da Polícia Civil.


Uma mulher foi presa pela Polícia Militar nesse domingo (24) acusada de atacar uma oficial de justiça. A servidora da Comarca de Patos de Minas foi parar no Hospital com ferimentos no rosto e na orelha. Ela levava uma notificação para a mulher que tinha sido denunciada pelo Ministério Público.

Cleia Francisca de Oliveira Borges foi denunciada pelo Ministério Público pelo crime de maus tratos contra o próprio filho. Em 2010, no período em que o garoto ficou sob sua responsabilidade, a mulher teria castigado o filho de forma violenta. A denúncia consta ainda que a dona de casa jogava o filho contra a parede, obrigava o garoto a comer entulho e até fezes de animais.

O Ministério Público denunciou Cléia também pelo sofrimento mental causado na criança, que na época tinha apenas três anos de idade. Contudo, a dona de casa não reagiu bem a notificação da oficial de justiça. Antes mesmo de ser comunicada do processo nesse domingo, Cleia partiu com tudo para cima da oficial de justiça.

A servidora, que preferiu não se identificar, disse que ainda estava dentro do carro quando as agressões começaram. Ela teve a blusa rasgada e ficou com ferimentos no rosto e na orelha. A servidora da justiça acionou a Polícia Militar e foi levada para o Hospital Regional para receber atendimento médico.

Cleia Francisca foi presa pela Polícia Militar e encaminhada para a Delegacia da Polícia Civil. Ela terá que responder por desacato e agressão a servidor público no exercício de suas funções, podendo ser condenada a até dois anos de prisão.
 Fonte: Patos Hoje

Audiência debate aposentadoria especial para quem exerce atividade de risco

 
Projeto do governo beneficia policiais e agente prisionais. Oficiais de Justiça, agentes da Justiça Federal e auditores fiscais do Trabalho e da Receita Federal também querem ser incluídos no texto.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público realiza audiência pública nesta terça-feira (26) para debater o Projeto de Lei Complementar 554/10, que trata da concessão de aposentadoria especial a policiais e agentes penitenciários.

A Constituição já prevê a concessão de aposentadoria especial para servidores que exercem atividade de risco, mas esse dispositivo ainda não foi regulamentado. O projeto do governo deixa de fora categorias como oficiais de justiça, integrantes do Ministério Público e juízes.

O PLP 554/10 foi apensado ao PLP 330/06, que trata de assunto semelhante. Os textos já foram aprovados pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (na forma de substitutivo que estende o benefício para outras atividades de risco, como guardas municipais); e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Faltam ser analisados pela Comissão de Trabalho e pelo Plenário.

Críticas

Entidades representativas de policiais afirmam que o PLP 554/10 representa um retrocesso em relação à atual Lei Complementar 51/85, recepcionada pela emendas constitucionais 20, 41 e 47. O projeto pretende substituir a LC 51, mas não garante a integralidade no ato da aposentadoria, bem como a paridade entre ativos e inativos, além de exigir que o servidor que exerce atividade de riscos só faça jus à aposentadoria especial se cumprir, cumulativamente, os seguintes requisitos:

- 30 anos de contribuição, sendo 25 deles de efetivo exercício em atividade de risco;
- 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria;
- 55 anos de idade, se homem, e 50, se mulher.

A Lei Complementar 51/85 concede ao policial o direito à aposentadoria integral após 30 anos de serviço e 20 em cargo de natureza estritamente policial. A lei não menciona paridade, que garante aposentadoria com proventos integrais, nem faz distinção entre homens e mulheres. A legislação atual também é aplicada aos policiais da Câmara e do Senado.

Debatedores

A audiência, proposta pelo deputado Policarpo (PT-DF), ouvirá:

- o presidente da Federação das Entidades Representativas dos Oficiais de Justiça Estaduais do Brasil (Fojebra), Paulo Sérgio Costa da Costa;
- o presidente da Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça-Avaliadores Federais (Fenassojaf), Joaquim José Teixeira Castrillon;
- o presidente do Sindicato dos Policiais Civil do Df (Sinpol), Ciro José de Freitas;
- o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil (sindfisco), Pedro Delarue Tolentino Filho;
- a presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosangela Silva Rassy;
- o presidente da Associação Nacional dos Agentes de Segurança do Poder Judiciário da União (Agepoljus), Edmilton Gomes De Oliveira;
- um representante da Casa Civil;
- um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog);
- um representante do Ministério da Previdência Social;
- um representante do Ministério da Justiça.

A reunião será realizada no Plenário 12, a partir das 14h30.

Íntegra da proposta:

Fonte: Câmara dos Deputados

domingo, 24 de março de 2013

TJMG diz que greve da 1ª instância também não é legítima

Protesto por reajuste

TJMG manda servidores de 1ª instância pararem greve

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais reconheceu a ilegitimidade da greve dos servidores de 1ª instância e fixou a multa diária de R$ 10 mil “se e enquanto durar a paralisação”. Os funcionários pararam por tempo indeterminado a partir dessa sexta-feira (22/3) em protesto pelo reajuste salarial escalonado.

O relator da ação civil pública proposta pelo governo mineiro por meio da Advocacia Geral do Estado, desembargador Belizário de Lacerda, usou os mesmos argumentos da decisão que exigia a suspensão da greve dos funcionários de 2ª instância, parados desde 13 de março. Segundo o desembargador, a manutenção de equipes reduzidas nos tribunais praticamente inviabiliza os trabalhos do Judiciário mineiro.

Belizário de Lacerda ainda defende o uso de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que trata de limitações ao direito de greve no âmbito da Administração Pública, “na medida em que deve ser confrontado com os princípios da supremacia do interesse público e da continuidade dos serviços públicos para que as necessidades da coletividade sejam efetivamente garantidas”.

Ainda de acordo com o relator, “o estado na qualidade de gestor de patrimônio público indisponível tem limite também intransponível para transigir, quer sob a ótica do orçamento adrede aprovado anualmente, quer sob a ótica da restrição à proposta suplementar de verba orçamentária, quer pelo rigor da lei de responsabilidade fiscal.”

Em sessão do dia 13 de março, o Órgão Especial do TJ-MG, composto por 25 desembargadores, aprovou por unanimidade o índice de 5% para a revisão geral anual dos vencimentos dos servidores em 2013. O anteprojeto de reajuste deve ser encaminhado para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A revisão é prevista no artigo 37, inciso X, da Constituição Federal e na Lei Estadual 18.909/2010.

Na proposta orçamentária do TJ-MG, foi apresentado um valor de 4,5% para o aumento da remuneração. O estudo das equipes técnicas revelaram a possibilidade de elevar o percentual para 5%, sem comprometer o limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsibilidade Fiscal. O crédito autorizado para o TJ-MG em 2013 é de aproximadamente R$ 3,926 bilhões. Com informações da assessoria de imprensa do TJ-MG.
Fonte: Revista Consultor Jurídico

sábado, 23 de março de 2013

TJPB tem previsão para realização de concurso em 2013

O orçamento do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJPB) apresenta previsão para realização de concurso público no ano de 2013, que, se consolidado, deverá ser voltado para preenchimento de vagas (atualmente 111, segundo informação colhida no site oficial deste ente judiciário) no cargo de Oficial de Justiça, cujo último evento desta natureza ocorreu há dez anos. As outras categorias funcionais tiveram este pleito contemplado recentemente, estando o órgão patronal providenciando as nomeações necessárias desde o final de 2012.

A informação é do Oficial de Justiça Newton Leal, que já integrou o sindicato da categoria.

Segundo ele, a maior carência de pessoal está centrada nas comarcas de 1ª e 2ª entrâncias, nas quais o número de oficiais de justiça é bastante reduzido, o que implica na sobrecarga dos servidores efetivos no cumprimento dos atos de comunicação e de constrição legal, afetando, substancialmente, a qualidade da prestação jurisdicional.

"A presidente do TJPB, Desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, vem afirmando, em matérias publicadas no sítio oficial deste órgão judiciário, que o próximo concurso público será destinado ao reforço de oficiais de justiça no quadro de pessoal, demonstrando a sua preocupação com a situação caótica em que se encontram as comarcas interioranas, em especial de 1ª e 2ª entrâncias", destacou.

Nas redes sociais, com apoio de advogados, de servidores, de concurseiros, bem como de autoridades judiciárias e políticas, uma campanha vem se agigantando no sentido da promoção deste certame o mais breve possível. "O concurso  trará benefícios para os jurisdicionados, já que os atos de comunicação e de constrição legal realizados pelos oficiais de justiça poderão ser mais céleres e eficientes com o aumento destes servidores junto aos fóruns judiciais, diante do paulatino crescimento das demandas forenses, em especial nas comarcas com maior defasagem deste pessoal", explicou.

O oficial de justiça ainda faz um apelo para contar com a sensibilidade da presidente do TJPB, Desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, e sua assessoria, para que seja realizado o aludido concurso público dentro da previsão orçamentária voltada para esta finalidade, devidamente aprovada na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício financeiro de 2013.

"Quem ganhará serão os cidadãos paraibanos, com a melhoria da prestação jurisdicional", afirmou.

com informações do PB Agora

SINDOJUS/MG: AGE decide: Greve por Tempo Indeterminado CONTINUA!

Comissão de Greve será constituída para organização de estratégias de mobilização
 
Convocados pelo SINDOJUS/MG, oficiais de justiça avaliadores compareceram e superlotaram o auditório da Associação Médica de Minas Gerais (AMM) na tarde desta sexta-feira, 22, para participar da assembleia geral extraordinária que deliberou sobre a seguinte pauta: Greve Geral e análise da liminar concedida pelo TJMG determinando a suspensão da Greve. Ao final, depois de muitos esclarecimentos e debates, os oficiais presentes decidiram, quase por unanimidade, que a A GREVE CONTINUA, até o TJMG cumprir a promessa de implementar o reajuste escalonado ainda neste ano. Mais de 50 filiados votaram pela internet.

 Também foi aprovada a sugestão dos participantes de criação de uma Comissão de Greve para organizar estratégias de mobilização durante o período grevista. Uma reunião foi agendada para a próxima segunda-feira, 25/03, às 14 horas, na sede do SINDOJUS/MG, para constituição da Comissão e início dos trabalhos. Todos os oficiais de justiça interessados estão convocados para integrá-la.

O SINDOJUS/MG parabeniza todos os trabalhadores do Judiciário mineiro, especialmente os colegas das comarcas do interior que, desde o início, acreditaram na Greve como instrumento de luta. Parabéns, também, o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Joaquim Herculano Rodrigues, por estar nos proporcionando a oportunidade da realização da PRIMEIRA GREVE GERAL POR TEMPO INDETERMINADO da Justiça mineira, com adesão em quase todas – senão todas – as comarcas do estado.

O Sindicato também agradece os diretores do SITRAEMG Hebe-Del Kader Bicalho, Débora Melo Mansur e Iclemir Costa, e do SINJUS/MG, Viviane e Alexandre, e outros companheiros da 2ª Instância, que estiveram presentes na AGE, manifestando apoio total ao movimento paredista dos oficiais de justiça e demais colegas da 1ª e 2ª Instâncias.

Aos oficiais de justiça em greve, o SINDOJUS/MG reafirma o compromisso de oferecer todo o apoio e amparo jurídico necessário relativamente à greve, desde que sigam as orientações dos procedimentos a serem observados durante o período grevista (confira AQUI). Qualquer tentativa de intimidação, comunique ao Sindicato, para que sejam tomadas as providências.

Na AGE de hoje, confirmou-se uma verdade: a união faz a força, acende a chama da esperança e traz a certeza de que bons frutos virão. “Este movimento só vai dar certo se todo mundo contribuir. Cada um, ao seu modo. Tem lugar para todos”, exortou o presidente do SINDOJUS/MG, Wander da Costa Ribeiro.

Fonte: SINDOJUS/MG

SUSPEITA DE GOLPE: Ministério Público investiga suposto concurso do Iceam por um instituto chamado Fundaso


Suspeita de estelionato em concurso do Iceam

Ministério Público alerta que o órgão não faz parte do governo federal. A suposta organizadora do certame, a Fundaso, nem sede tem


Os concurseiros que se animaram em disputar uma das 432 vagas oferecidas na seleção para o Instituto Científico Educacional de Assistência aos Municípios (Iceam.gov) podem ter sido vítimas de uma grande fraude. O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) informou ontem ao Correio que investiga a possibilidade de o concurso, que sequer especifica os cargos oferecidos, ser um estelionato, pois não há registro sobre a existência do Iceam.gov e são fortes as suspeitas de irregularidades em relação à banca organizadora do concurso, a Fundaso.

Segundo o procurador da República Valtan Timbó, responsável pelas investigações - uma delas, na área criminal -, tanto a Polícia Federal quanto a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Eunice Pereira Amorim Carvalhido, foram notificadas sobre o possível golpe. O grupo responsável pela armadilha aos concurseiros está embolsando R$ 100 por inscrição. Curiosamente, ontem, o Iceam.gov prorrogou o prazo de registro para a competição, que acabaria nesta semana, para até 12 de abril. Como sedução aos incautos, está oferecendo salário entre R$ 1.017 e R$ 3.051.

Com base nas denúncias encaminhadas ao MP, o procurador da República Marcus Marcelus, da área cível, constatou que o Iceam.gov não integra a estrutura da administração pública federal e, por isso, o caso deve ser repassado ao MPDFT para maiores esclarecimentos. Já a PF pode abrir inquérito para apurar as irregularidades.

A confusão em torno do concurso do Iceam.gov começou com o lançamento do edital. Além de o órgão não ser conhecido, é impossível encontrar informações sobre ele no governo e na internet. Nem mesmo página institucional tem. Os concurseiros também estranham o fato de a página do Facebook da instituição ter sido criada dias antes da publicação do documento de abertura da seleção.

Outro ponto que causa desconfiança é a inscrição no concurso por meio do site PagSeguro. Os candidatos podem optar pelo pagamento por boleto bancário ou cartões de débito e de crédito, com a possibilidade de parcelamento. O comprovante, porém, não traz nenhuma informação sobre a empresa que receberá o dinheiro nem dados da seleção, ao contrário do que ocorre nos demais certames.

No local indicado como sede da Fundaso - Edifício Brasília Rádio Center, no Setor de Rádio e TV Norte -, a administração do prédio assegurou que não há sala registrada no nome da fundação. O Correio tentou contato com a suposta organizadora do concurso por meio dos quatro telefones disponibilizados no site da empresa. Após várias tentativas, um funcionário da área técnica da organizadora, que disse se chamar Evilásio Rosa, atendeu e afirmou que a Fundaso ainda não tinha se instalado no endereço indicado, porque “os móveis não haviam chegado”. Ele informou ainda que o Iceam.gov está sem site institucional devido a um ataque de hackers feito há cerca de um mês, quando o edital de abertura foi lançado. O site deve voltar a funcionar na próxima semana.

Segundo a Fundaso, o Iceam não possui vínculo com nenhum ministério. No edital de abertura do concurso, a única informação em que o instituto tenta comprovar ser vinculado a algum órgão público é a menção do nome no “ROL das Instituições Brasileiras de Credibilidade no Congresso Nacional desde 1987”. De fato, o nome do Iceam está na lista de siglas e abreviaturas dos repertórios biográficos dos deputados federias da 53ª Legislatura (anos de 2007 a 2011).

Porém, de acordo com a Biblioteca Digital da Câmara, em que o documento se encontra arquivado, trata-se de informação cedida pelos parlamentares, mas que a Casa não se responsabiliza pela sua veracidade. A biblioteca ainda afirmou que não há como identificar o deputado que disponibilizou o nome Iceam no repertório.

» Erro ortográfico

Os candidatos reclamam da página eletrônica da banca organizadora, que contém erros de ortografia “Eu ia me inscrever, mas agora fiquei com medo. Na página da Fundaso está a seguinte informação: graduação em todas as áreas de formação profissional, quem for aprovado na primeira faze (sic), irá participar da segunda faze que é o curso de capacitação. Faze com Z é demais”, disse um concurseiro.
Fonte: Site da Câmara dos Deputados

sexta-feira, 22 de março de 2013

MEC suspende abertura de novos cursos de Direito

Balcão fechado

O Ministério da Educação anunciou nesta sexta-feira (22/3) que suspendeu a aprovação de novas faculdades de Direito enquanto não forem definidos os novos critérios para a expansão e regulação dos cursos. A pasta assinou um termo de compromisso com o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil para estudar formas de avaliar as propostas de abertura de novos cursos.

Segundo a OAB, o acordo marca o fim da “autorização indiscriminada” de abertura de faculdades. Como resumiu o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, “o balcão está fechado”.

“A realidade hoje dos cursos de Direito indica um estelionato educacional com nossos jovens, cursos sem qualificação, além de estágios que são verdadeiros simulacros, que não capacitam para o exercício da profissão. Esse acordo é uma resposta efetiva a esse verdadeiro balcão de negócios”, disse o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Para ele, a assinatura do acordo com MEC é um marco para a entidade, que vem alertando o governo para a precarização do ensino de Direito.

Furtado Coêlho afirmou que nos últimos 20 anos saltou de “200 para mais de mil”, e sem a autorização da OAB. Para a abertura de cursos de Direito, a Comissão de Educação da OAB opina previamente nos processos de criação, mas a decisão final é sempre do MEC.

Fonte: Revista Consultor Jurídico

João Batista eleito presidente da CGTB-CE

O I Congresso da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, seção Ceará, realizada ontem, 19, no auditório do Sindicato dos Taxistas, elegeu a Diretoria da instituição para o mandato 2013/2017. Do Sindojus-CE foram eleitos João Batista Fernandes para o cargo de presidente e Mauro Xavier para o cargo de secretário de assuntos jurídicos.

 A participação do presidente da Fenojus na CGTB é de importância estratégica por trazer um canal privilegiado de comunicação com o Ministério do Trabalho e Emprego sob a guarda da central sindical.

 A CGTB-CE tem tido crescimento vertiginoso desde o final de 2012, já estando filiados sindicatos representativos de oficiais de justiça, trabalhadores na agricultura familiar, técnicos, taxistas de Fortaleza e do Cariri, portuários, estivadores, vigias portuários e guardas municipais. A perspectiva é acelerar o crescimento em razão das campanhas e lutas que estão agendadas para 2013.

Fonte: FENOJUS

Provas do concurso do TJDFT serão aplicadas neste domingo

1.729 candidatos disputam 06 vagas para Oficial de Justiça Avaliador Federal.

Um total de 87.184 candidatos disputam os cargos de Analista e Técnico Judiciário.

As provas do concurso público para provimento de vagas e formação de cadastro reserva nos cargos de Analista Judiciário e de Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios serão aplicadas no próximo domingo, dia 24 de março. As provas objetivas e a prova discursiva para os cargos de nível superior serão aplicadas no turno da manhã e as provas para o cargo de nível médio serão no turno da tarde. Elas terão a duração de 4 horas e 30 minutos. O candidato deverá verificar o seu local de provas, por meio de busca individual, devendo, para tanto, informar seus dados.

Um total de 87.184 candidatos se inscreveram para o concurso. Para o cargo de Analista Judiciário- área Judiciária, se inscreveram 16.594 candidatos; para o cargo de Analista Judiciário- área Judiciária- especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal se inscreveram 1.729 candidatos; para o cargo de Analista Judiciário- área Apoio Especializado- especialidade Medicina- Ramo Psiquiatria se inscreveram 56 candidatos e para o cargo de Técnico Judiciário – área Administrativa se inscreveram 68.805 candidatos. 

Foram disponibilizadas um total de 110 vagas, sendo: 15 para o cargo de Analista Judiciário- área Judiciária, 6 para o cargo de Analista Judiciário- área Judiciária- especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal, 2 para o cargo de Analista Judiciário- área Apoio Especializado- especialidade Medicina- Ramo Psiquiatria e 87 vagas para o cargo de Técnico Judiciário – área Administrativa. A remuneração para os cargos de Analista é de R$ 7.566,41 e para o cargo de Técnico é de R$ 4.635,02. 

As provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, valerão 120 pontos e abrangerão os objetos de avaliação constantes do edital. O julgamento de cada item será "Certo ou Errado", de acordo com o comando dado. Os gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas serão divulgados na Internet, no site do Cespe, a partir das 19 horas da data provável de 26 de março de 2013. O resultado final das provas objetivas e o resultado provisório da prova discursiva serão publicados no Diário Oficial da União e divulgados na Internet, também no site do Cespe, na data provável de 17 de abril de 2013.

Fonte: TJDFT

quinta-feira, 21 de março de 2013

Advogada de Emílio Santiago evita falar sobre suposto filho


'Ainda nem o enterramos. Por enquanto não temos nada a declarar', disse Anete Rubin durante velório do cantor nesta quinta, 21, no Rio.

O clima está tenso na manhã desta quinta, 21, na Câmara dos Vereadores do Rio, onde acontece o velório e a missa em homenagem a Emílio Santiago. Uma oficial de Justiça chegou por volta das 7h da manhã ao local e foi recebida por um dos amigos do cantor, Márcio Tadeu. O motivo, segundo o secretário do cantor, Soca, seria o suposto filho de Emílio, Aleksander Nunes, que alegou não ter conseguido se despedir do pai nesta quarta, 20.

A advogada de Emílio Santiago, dra. Anete Rubin, que também se encontra na Câmara, disse que não vai se pronunciar sobre o caso do suposto filho. "Ainda nem enterramos o Emílio. Por enquanto não temos nada a declarar", disse Anete.

De acordo com Soca, os amigos de Emílio estão consternados com a alegação de Aleksander. "Esse rapaz insiste em dizer que a gente não o deixou entrar no velório. Agora vai aparecer filho, mãe, toda a espécie de parente do Emílio. Eu convivia com ele 24 horas por dia. Soube que ele (Aleksander) já declarou que o Emílio tinha conhecido os netos. Só se foi em outro planeta", disse Soca.

Segundo Márcio Tadeu, a oficial de Justiça entregou um mandado judicial a respeito da suposta proibição de Aleksander no velório. "Isso aqui é uma casa pública. Em momento nenhum poderíamos proibir alguém de entrar. Aqui está aberto para os fãs e amigos. Mas é assim mesmo, as pessoas criam histórias", disse Márcio.

Entenda o caso

Durante o velório de Emílio Santiago nesta quarta, 20, o produtor musical Aleksander Nunes alegou ser filho do cantor. O que motivou o carioca a falar sobre o assunto foi o fato de ter sido barrado no local. ''Fui humilhado. Levei meus filhos, de 8 e 10 anos lá, e minha mulher, e não pudemos ver meu pai. Eu não queria nada, só me despedir dele. Quando me aproximei do local, uma advogada dele pediu para que eu saísse de lá. Velórios são públicos! Como fã ou amigo, eu tinha o direito de passar mão no rosto dele'', contou Alexsander ao EGO.

Segundo o produtor musical, Emílio conheceu Fátima Nunes, mãe de Aleksander, em uma roda de samba e depois disso passaram apenas uma noite juntos. Aleksander só soube quem era seu pai quando sua mãe morreu, há nove anos.

"Procurei ele e fui recebido de uma forma contida. Ele me disse 'lembro da sua mãe e acho muito possível que eu seja teu pai'. Mantivemos contato. Ele conheceu os netos... Ele me ajudou, me apresentava a algumas pessoas como filho dele, mas não foi nada tão próximo. Mesmo assim, ele dizia que bastava ele saber que era meu pai. E, dessa forma, eu aceitava não fazer exame, pois achava que assim eu provava a ele que minha aproximação não era por interesse. Eu só queria uma referência familiar, um afago. Tentei visitá-lo quando ele adoeceu e me diziam que ele não podia receber visitas. Eu estava arrasado'', disse Aleksander.

Fonte: O Globo

MINAS: Oficiais de Justiça ampliam a greve em Uberlândia

 “Estamos na democracia, no estado democrático de direito”, lembra uberlandenses

Veja, seguir, a nota de repúdio enviada pelos oficiais uberlandenses ao SINDOJUS/MG.

TJMG autoritário e opressor.

“Indignados com a postura e a decisão do TJMG na Ação Civil Pública movida contra os direitos trabalhistas e constitucionalmente garantidos dos servidores do estado de Minas Gerais, houve um aumento acentuado de adesão à greve, que saltou para 70% dos oficiais de justiça de Uberlândia. E neste momento passamos, imediatamente, a determinar 30% dos oficiais que estão em atividade para garantir a prestação das medidas urgentes (capituladas no art. 152 do Provimento 161 da Corregedoria).

 A luta para a efetivação dos nossos direitos contra um Tribunal opressor e autoritário só está começando. Estamos na democracia, estado democrático de direito, e não num reinado de uma justiça opressora e autoritária que esteja acima da ordem constitucional e da democracia, quer no setor privado, quer no setor público.

 Bola pra frente!”

Fonte: SINDOJUS/MG

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