sexta-feira, 11 de outubro de 2013

MINAS GERAIS: Agressor de oficial de Justiça é condenado

Além das agressões, oficial gastou mais de R$ 5 mil para sua segurança

O juiz da Vara única da comarca de Pedra Azul, em sentença datada de 15/08/2013, condenou o comerciante Douglas Reis Lima, residente e domiciliado na cidade de mesmo nome, a nove meses de detenção e 10 dias-multa, por vários crimes cometidos contra o oficial de justiça Petrucio Viana Torres, que é lotado naquela comarca. Como a somatória das penas foi inferior a quatro anos, o magistrado determinou inicialmente o cumprimento em regime aberto e, por fim, sua substituição por uma “restritiva de direitos consubstanciada na prestação de serviços à comunidade, que será cumprida à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, sendo facultado ao requerido cumpri-la em menor tempo, desde que não inferior à metade da pena privativa de liberdade”.

Conforme relato do Ministério Público na denúncia oferecida à Justiça, no dia 18 de setembro de 2010, por volta das 21h50, em praça central de Monte Azul, o denunciado ameaçou o oficial de justiça, por palavras, “de causar-lhe mal injusto e grave”. Depois de ameaçar o oficial de justiça de morte, o denunciado o agrediu com uma cotovelada no peito. Além disso desacatou a vítima, em razão da sua função, proferindo as seguintes palavras, em tom exaltado e com o dedo em riste: “quem você pensa que é? por que você está me perseguindo? o que eu fiz para você? você me conhece?”

Diante do comportamento do comerciante, o oficial deu-lhe voz de prisão, em flagrante delito, por desacato. Mas o agressor, além de resistir às ordens legais, desferiu-lhe socos no braço e no peito. “Logo, o denunciado opôs-se à execução de ato legal, mediante violência a funcionário competente para executá-lo”, interpretou o MP. Concluindo que, por suas atitudes, o denunciado deveria ser incurso nas sanções dos artigos 147, 329 e 331, do Código Penal, e do artigo 21 do decreto-lei 3.688, na forma do artigo 69, do Código Penal, o MP requereu que comparecesse para apresentar sua defesa e que fosse designada audiência de instrução e julgamento, para oitivas das testemunhas e interrogação do denunciado, para, ao final, este ser condenado nas penas cabíveis.

De acordo com a sentença, a vítima e duas testemunhas de acusação apresentaram-se e foram ouvidas. Outra testemunha foi ouvida por carta precatória Já o acusado, apesar de regularmente intimado, não compareceu para depor. Apenas nas alegações finais no processo ele sustentou não restarem comprovados os fatos narrados na denúncia.

Fez-se justiça, mas agredido ainda teve muitos prejuízos

O SINDOJUS/MG parabeniza o Ministério Público, pela apresentação imediata da denúncia da agressão, e ao juiz responsável pelo processo, pela firme decisão de punir o agressor. Talvez o desfecho dessa história sirva de exemplo para pessoas que, por desconhecerem as leis e a função e atribuições do oficial de justiça, ou simplesmente por truculência, insistem em tentar obstruir o trabalho desses trabalhadores da justiça. Talvez isso os faça pensar duas vezes antes de desrespeitar e/ou agredir o oficial de justiça cumpridor de seu dever.

Além da situação humilhante de ser agredido com palavras e fisicamente, em praça pública, fato também lamentável dessa história foram as despesas absurdas que o oficial de justiça que arcar para garantir a sua segurança, em razão do temor perante as ameaças do comerciante. “Após o fato, passei a andar legalmente armado, conforme cópia do porte federal de arma em anexo, sendo que tive que gastar mais de R$ 5.000,00 em cursos, viagens à DELPOL Federal de Governador Valadares e arma; tuod isso para proteger minha integridade física e da minha família”, relata Petrucio em carta enviada ao SINDOJUS/MG, juntamente com cópias dos documentos citados nessa matéria.

Veja cópias:

Denúncia do MP

Sentença do Juiz
 
InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus/MG

Presidente da Fenojus fala sobre liminar que suspende atividades sindicais do SINDOJUS/MT

TJDFT promove Encontro sobre a Atividade de Inteligência no Poder Judiciário

O TJDFT promove, por meio do Serviço de InteligênciaSERINT, no dia 18 de outubro, o primeiro Encontro sobre a Atividade de Inteligência no Poder Judiciário. O encontro, que acontece no auditório Sepúlveda Pertence, no térreo do bloco A do Fórum de Brasília, Desembargador Milton Sebastião Barbosa, será aberto pelo desembargador Jesuíno Aparecido Rissato, Presidente da Comissão Permanente de Segurança do TJDFT.

O encontro tem o objetivo de abordar os desafios e perspectivas da Atividade de Inteligência no Poder Judiciário, promover a troca de experiências e o debate acerca do assunto. Foram convidados a participar do evento servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e de demais Agências do Sistema Brasileiro de Inteligência.

Serão ministradas palestras que abordarão temas como o sistema aplicado pela Unidade de Inteligência da Justiça Federal em apoio ao trabalho dos oficiais de justiça, o perfil dos servidores que compõem as Equipes de Inteligência e suas principais atribuições, as inovações normativas da Resolução 176 do CNJ e o emprego da Atividade de Inteligência nas ações de proteção a juízes ameaçados por indivíduos e organizações criminosas.

O evento foi motivado pela publicação da Resolução 176 do CNJ, que instituiu o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário – SINASPJ, constituído pelas Comissões de Segurança Permanente dos Tribunais de Justiça e Militares, dos Tribunais Regionais Federais e Eleitorais, criadas pelo art. 2º da Resolução/CNJ nº 104/2010, pelo Comitê Gestor do Conselho Nacional de Justiça, a quem caberá a sua coordenação, e pelo Departamento de Segurança e Inteligência do Poder Judiciário – DSIPJ.

O TJDFT foi pioneiro ao criar, em maio de 2009, a primeira Unidade de Inteligência institucional do Poder Judiciário, o SERINT. Uma das atividades do SERINT é o assessoramento dos oficiais de justiça fazendo análise de risco no cumprimento de mandados de condução coercitiva. O SERINT também colabora na identificação de ameaças contra a segurança dos magistrados.

Fonte: TJDFT

QUALIFICAÇÃO: CNJ oferece mais de 7 mil vagas em cursos gratuitos para servidores do Judiciário nacional

O portal InfoJus BRASIL informa que o Conselho Nacional de Justiça, através do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário – CEAJud - realizará o 2º Ciclo de Capacitação de Servidores.

Serão ofertadas cerca de 7 mil vagas em cursos gratuitos a distância, em 12 áreas de conhecimento.

Demais informações e inscrições estão disponíveis diretamente no Portal de Educação a Distância do CNJ - www.cnj.jus.br/eadcnj

Segue, abaixo, o informativo do evento:


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Oficiais de Justiça de São Paulo aguardam definição sobre as reinvidicações da categoria

A Assembleia Legislativa aprovou, na noite desta quarta-feira (9/10), o PLC nº 29/13, que muda as regras do Plano de Cargos e Carreiras dos Servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo (Lei Complementar nº 1.111/10).

Objeto de negociação entre o presidente do TJSP, Desembargador Ivan Sartori, e as entidades que representam os servidores do Judiciário, o texto deixou de fora as principais reivindicações dos Oficiais de Justiça, sobre o Nível Universitário e o Regime Especial de Trabalho Judicial. Apesar da luta da AOJESP pela inclusão de emendas ao projeto, as demais Entidades não mediram esforços pela aprovação do texto, prejudicando os Oficiais de Justiça. A Entidade continua negociando com a presidência do Tribunal de Justiça pela aprovação de um projeto de lei que beneficie a categoria.

De acordo com a presidente da AOJESP, Yvone Barreiros Moreira, a presidência do Tribunal assumiu o compromisso de mandar as reivindicações dos Oficiais de Justiça para a Alesp em separado. A comissão de negociação aguarda uma nova reunião para os próximos dias.

O texto aprovado na noite de ontem deve ir para sanção do governador Geraldo Alckmin. Entre as principais mudanças no Plano de Cargos e Carreiras, destacam-se:

• Redução no tempo exigido para progressão funcional (de bienal para anual);

• Instituição do Adicional de Qualificação (que reconhece a titulação acadêmica superior à exigida para o exercício do cargo);

• Gratificação específica para os agentes administrativos, operacionais e de serviços judiciários que exercem atividade cartorárias.


Fonte: AOJESP

Judiciário da União: Reenquadramento com mais dois padrões

Reenquadramento: A vitória dos que acreditaram

Graças a nossa luta, foi publicada no Diário da Justiça desta quinta-feira (10), a Portaria Conjunta nº 4, de 8 de outubro de 2013, que altera a Portaria nº 01, de 22 de maio de 2013, consolidando assim a tese defendida pelo Sindjus desde agosto do ano passado do reenquadramento com mais dois padrões a todos os servidores do Judiciário. Nós, servidores do Judiciário, podemos comemorar um conquista suada e merecida.
 
Nos últimos dias, o Sindjus já informava que a vitória estava próxima. Estava em curso o processo de coleta de assinaturas de presidentes dos tribunais superiores para modificar a portaria. O sindicato vai agora trabalhar pra que os efeitos desta publicação sejam assegurados nos contracheques dos servidores imediatamente e negociar com as administrações o pagamento do retroativo ainda neste exercício. 
 
Sem dúvida alguma foi a vitória de quem persistiu, de quem lutou, de quem acreditou e participou das reuniões e atos organizados pelo Sindjus, que jamais desistiu desta bandeira. Mais uma vez ficou provado que a nossa unidade é capaz de transpor barreiras e viabilizar conquistas. Assim como conseguimos, unidos e mobilizados, alterar esta portaria, podemos conseguir muito mais.
 
Clique aqui para visualizar a Portaria Conjunta nº 4 (8/10)
 
Clique aqui para conferir a tabela comparativa contendo os salários antes e depois da Portaria Conjunta nº 4 (8/10). 
 
Fonte: Sindjus/DF

Câmara rejeita proposta para acabar com Exame de Ordem

No mundo político, é chamada de jabuti a inserção de norma alheia ao tema principal em um projeto de lei. E foi exatamente um jabuti apensado à Medida Provisória 621/2013 — que criou o Mais Médicos — que agitou a Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (9/10). A emenda, do deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB na Casa, extinguia o Exame de Ordem, procedimento obrigatório para que o bacharel em Direito seja inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e possa atuar como advogado. A emenda foi rejeitada, com 308 votos contrários, tendo apenas deputados do PMDB votado a favor.

Ops: Advogada se explica a juiz após chamá-lo de "meio doido" em petição


"Verificar certinho se põe esse parágrafo, porque aquele juiz é meio doido". Esta frase encontra-se em petição encaminhada ao 2º JEC de Goiânia/GO. Diante da ressalva, o juiz de Direito substituto Gustavo Assis Garcia pediu que a causídica explicasse, em um prazo de 48 horas, a quem se refere e o que pretende dizer com a frase.

Confira o despacho. Clique para ampliar.
Quatro dias após a solicitação do magistrado, a advogada em questão enviou a requerida explicação ao juiz. No texto, a causídica se desculpa pelo ocorrido e explica que a petição foi redigida por um estagiário, que utilizou para isso modelo de documento de outro advogado.

Confira abaixo. Clique para ler.

Pede, por fim, que o juiz aceite seu pedido de desculpas e afirma que irá se retratar pessoalmente.

InfoJus BRASIL: com informações do site migalhas.

Cuidado com a revisão textual

Leia todo o despacho abaixo e entenda a recomendação:


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Justiça nega reintegração de posse na USP por falta de interesse da diretoria em retomar diálogo

  • Para juiz, universidade não está aberta a ‘debate democrático’ com estudantes
  • Ocupação começou há nove dias. Professores, servidores e alunos querem uma universidade mais democrática
Na terça-feira, alunos da USP esperam em frente ao Forum Hely Lopes Meirelles, em São Paulo, o resultado de uma audiência de conciliação entre os estudantes e a reitoria USP sobre a ocupação do prédio Ricardo Cardoso/Frame/08-10-2013 SÃO PAULO – O juiz Adriano Marcos Laroca, da 12ª Vara de Fazenda Pública, negou nesta quarta-feira o pedido feito na última semana pela Universidade de São Paulo (USP) de reintegração de posse do prédio da reitoria da universidade, ocupado pelos estudantes desde o dia 1º de outubro. O magistrado disse, na decisão, que há “ausência total de disposição política da Reitoria de iniciar um debate democrático com os estudantes, professores e servidores”, que querem maior participação no Conselho Universitário e mudanças na forma de escolha para os cargos de reitor e vice-reitor. O mandato do atual reitor, João Grandino Rodas, escolhido pelo governador a partir de lista tríplice, vigora até 25 de janeiro de 2014.

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