quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PARÁ: Ação declaratória para reconhecimento da utilidade pública dos veículos dos oficiais de Justiça

O SINDOJUS, através de sua assessoria jurídica, protocolou no dia 19 de outubro Ação Declaratória, com o objetivo de impulsionar o Poder Judiciário a reconhecer que os veículos dos Oficiais de Justiça do Estado do Pará sejam declarados como de utilidade pública quando estiverem no exercício da função.

Com a inicial foram juntados documentos comprobatórios que confirmam a referida utilidade pública, que tem o condão de justificar o direito desses servidores. Atualmente os Oficiais de Justiça cumprem todas as diligências em seus veículos particulares e ficam a mercê da truculência dos Agentes de Trânsito e o festival de guinchos que ocorrem na capital paraense, com o sucesso da ação terão direito a estacionamento em locais reservados aos veículos do Estado ou a serviço do Estado.
 
Fonte: SINDOJUS/PA

TJDFT investiga se houve falha de oficial de Justiça na intimação de homem que matou ex-esposa

TJ investiga se houve negligência na entrega de intimação a homem que matou a ex-mulher

Mariane Alves foi morta a facadas e já tinha procurado à Justiça

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios está investigando se houve negligência por parte da oficial de Justiça, responsável por entregar uma ordem de restrição a Fábio Jesus Campos, de 34 anos, que confessou ter matado a facadas a ex-esposa, Mariane Alves de Oliveira.

Segundo o TJDFT, ainda não é possível afirmar se houve falha por parte da oficial de Justiça. Os oficiais têm cinco dias úteis, a contar da determinação do juiz, para entregar a ordem de restrição ao acusado. A ordem saiu na última sexta-feira (19), e a funcionária teria, portanto, até a próxima sexta-feira (26) para entregar o documento.

A oficial teria ido à casa de Fábio na segunda-feira (22), mas não o encontrou. No entanto, ela ainda não teria apresentado a comprovação da visita. Segundo a assessoria do TJDFT, esse comprovante ainda está sendo verificado.

Fábio Jesus Campos confessou ter matado a mulher por não se conformar com o fim do relacionamento. Mariane Alves de Oliveira, de 45 anos, foi assassinada a facadas na frente dos dois filhos. Ela chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Fonte: R7

No Piauí, golpista se passa por delegado e oficial de justiça para roubar carros

 
Edson Mineiro é acusado de aplicar golpes a pelo menos 10 pessoas se passando por policial federal e delegado

A Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual) investiga um homem acusado de dar golpes em Teresina e interior do Estado em que se passa por delegado, oficial de justiça e policial federal. Hoje, a polícia divulgou a foto do suspeito e o identificou como Edson Mineiro. Somente em Teresina, ele teria aplicado golpes em 10 pessoas.

O acusado já teria várias passagens por furto, roubo de carros e estelionato.
Além de Teresina, Edson Mineiro é acusado de aplicar golpes em várias cidades piauienses, como Valença e Agricolândia, Barras, Porto e São Pedro.

O delegado Francisco das Chagas, o Bareta, explica que o acusado se apresenta às vítimas dizendo que elas têm algum tipo de problema com seu veículo e acaba levando o bem da pessoa.

"Ele já fica observando as vítimas pra poder agir. Na dúvida se for agente ou policial, a pessoa deve se dirigir para a delegacia mais próxima", afirmou o delegado.

Bareta faz um alerta para que outras possíveis vítimas se apresentem à Polinter para registrar queixa.

Fonte: Cidade Verde

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Rondônia: Central Eletrônica de Mandados simplifica rotinas

Servidores da capital e do interior participam da oficina

Oficiais de justiça, escrivães, chefes de cartórios, assistentes administrativos de direção dos fóruns e técnicos da coinf, da capital e do interior, participam da oficina de simplificação de rotina da Central Eletrônica de Mandados - CEM. As atividades, que tiveram início nessa segunda-feira, dia 22, e terminam na próxima sexta-feira, 26, estão sendo desenvolvidas no Centro de Treinamento do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, localizado na BR-364, em Porto Velho (RO). O evento, promovido pelo TJRO, por meio da Coordenadoria de Planejamento do Tribunal - Coplan, tem por objetivo analisar todas as rotinas processuais que integram o novo sistema e posteriormente validá-las, tornando-as padrão em todas as comarcas.

De acordo com a consultora Elizet Pereira Nascimento, que estará com os servidores durante esses cinco dias de atividade, a padronização faz-se necessária em razão dos números de unidades judiciárias existentes. Segundo ela, para efeito de informatização, é fundamental que todas sigam o mesmo procedimento, ou seja, a mesma forma de fazer e, para que isso ocorra, é necessário sentar com quem faz, para que seja escolhida a melhor proposta a ser adotada por eles e pela administração pública. "Dentre as inúmeras sugestões apresentadas pelos participantes será validada aquela que for mais benéfica", destacou.

Elizet Pereira Nascimento disse ainda que, nesses dois primeiros dias de oficina, foram mapeados todos os fluxos que são executados atualmente por cada membro participante do processo que envolve a CEM. "Na quarta e quinta faremos uma remodelagem, ou seja, uma revisão do que foi feito para que possamos, em conjunto, definir qual será o padrão definitivo a ser implantado. No último dia do evento receberemos os validadores, o que tornará o projeto apto para ser implantado de maneira uniforme", conclui.

Para o oficial de justiça Ivanir Oliveira Cordeiro, lotado na comarca de Pimenta Bueno (RO), a proposta de criação e consequentemente de implantação da Central Eletrônica de Mandados na capital e nas demais comarcas do Poder Judiciário Estadual foi um avanço para a categoria, pois proporcionou maior mobilidade e celeridade na prestação do serviço. "Hoje manuseio tranquilamente o sistema. Espero que a padronização facilite ainda mais a operacionalidade da ferramenta".

O escrivão José Vanir, lotado na comarca de Cacoal, vê a Central de mandados como um caminho sem volta. Segundo ele, o sistema veio para modernizar. "A virtualização dos procedimentos certamente irá trazer benefícios como economia, eficácia e celeridade".

CEM

Desde a sua implantação, ocorrida na capital, em 2011, a Central Eletrônica de Mandados busca proporcionar agilidade, economia de material, celeridade processual, independência e condições de trabalho igualitárias para todos os oficiais de justiça. Com a ferramenta, eles conseguem imprimir seus mandados em qualquer lugar que possua internet. Depois de cumpri-lo dentro do prazo, o oficial escaneia as assinaturas colhidas e grava a certidão do ato em campo específico do sistema. O mandado físico é devolvido ao cartório em até 30 dias para fins de fiscalização.


Fonte: Rondônia Dinâmica

Intimação a réu preso ganha celeridade no Judiciário capixaba

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) está dando mais um passo importante para reduzir a lentidão no julgamento de processos. O Judiciário lançou um programa que vai permitir que a intimação a um réu que esteja preso em uma das cadeias do Estado seja notificado com maior rapidez. Antes, a intimação demorava até quatro meses para chegar ao presidiário.

Em agosto, o TJES divulgou um conjunto de normas para o funcionamento do serviço de notificação, citação e intimação de presos e para expedição de alvará de soltura por meio eletrônico no Estado.

O coordenador das Varas de Execuções Penais do Tribunal de Justiça, juiz Marcelo Menezes Loureiro, explicou que, do momento em que o juiz de uma Vara Criminal comum determinava  a citação de um réu preso – para comparecer à Justiça a fim de prestar  depoimento no processo em um Fórum – até a devolução do documento (citação) já com a ciência (assinatura) do presidiário ao Juízo de origem, se passavam, às vezes, até quatro meses:

“Antes, a determinação de citação do réu preso ia do juiz para o oficial de Justiça. Muitas das vezes, o oficial ia a  um determinado presídio, mas o preso já tinha sido transferido para outra unidade. Às vezes, era transferido para outro município sem que a Justiça fosse avisada. Isso obrigava a citação ser devolvida ao Juízo de origem para que, por meio de carta precatória, fosse encaminhada à Comarca onde estava o preso. Perdia-se, portanto, muito tempo”, lembrou o juiz Marcelo Loureiro.

A situação mudou. “Temos agora uma nova ferramenta para dar agilidade à tramitação do processo de réus presos. A intimação passa a ser por via eletrônica. Os juízes encaminharão a intimação para o email notificacao-citacao@tjes.jus.br. Haverá sempre um oficial de Justiça de plantão, para acessar esta intimação e, imediatamente fazer chegar ao preso”, explicou o juiz Marcelo Loureiro.

Fonte:  Blog do Elimar Côrtes

CJF aprova implantação de alvará de soltura eletrônico

Agilidade em liberdade

Foi aprovado pelo Colegiado do Conselho da Justiça Federal a implantação do sistema de alvará de soltura eletrônico, que será disponibilizado para toda a Justiça Federal. O sistema consiste no envio de documento com assinatura eletrônica do juiz responsável diretamente para o sistema penitenciário onde se encontra preso o réu.

O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro João Otávio de Noronha, explica que hoje, para soltar um preso, o juiz tem de enviar um oficial de justiça até o presídio para entregar pessoalmente o mandado à autoridade penitenciária. Em muitos casos, a penitenciária fica distante da vara federal, o que pode resultar em muito tempo gasto no deslocamento.

O juiz auxiliar da Corregedoria-Geral, Jorge Costa, esclarece ainda que a Justiça Federal possui convênios com os estados para manutenção de alas no sistema prisional estadual destinadas aos réus presos por determinação de juízes federais. Em decorrência disso, as ordens de soltura podem demorar mais de um dia para serem cumpridas, já que normalmente essas ordens são encaminhadas às secretarias de segurança pública estaduais para checagem dos dados.

De acordo com Jorge Costa, uma experiência exitosa de convênio entre a Justiça Federal em Minas Gerais e o Tribunal de Justiça daquele estado tem permitido o cumprimento das decisões de soltura com muito mais celeridade e efetividade em relação aos réus presos naquele estado. Ele informa que a proposta de solicitar ao TJ-MG a cessão do sistema para utilização em toda a Justiça Federal nasceu no Fórum de Corregedores da Justiça Federal, presidido pelo ministro corregedor-geral.

O plano de implantação do sistema, segundo o juiz auxiliar, contempla o desenvolvimento de um projeto piloto no CJF, aproveitando a expertise do TJ-MG. A ideia é que inicialmente esse piloto seja implantado nas quatro penitenciárias federais de segurança máxima existentes no país, que estão sob a custódia de juízes federais. Em seguida, a intenção é implantar o sistema em toda a Justiça Federal, com a vantagem de poder integrá-lo ao processo judicial eletrônico (PJe), com o qual é compatível. Com informações da Assessoria de Imprensa do CJF.

Revista Consultor Jurídico, 23 de outubro de 2012

Fonte: Conjur

“Punição” do CNJ a magistrado

Acusado concedeu liminar favorecendo empresa de Maceió

Por 9 votos a 3, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta terça-feira (23/10), durante a 157ª sessão ordinária, pela remoção compulsória do juiz José Afrânio dos Santos Oliveira, da 7ª Vara Cível de Maceió/AL. A decisão foi tomada na análise do Processo Administrativo Disciplinar 0005335-44.2011.2.00.0000. O plenário concluiu que o magistrado atuou de forma temerária ao conceder, durante plantão, liminar que substituiu bens hipotecados por outros que estavam fora de sua jurisdição e sem qualquer avaliação, trazendo sério risco ao patrimônio das partes.

A liminar concedida pelo magistrado, segundo entendimento do colegiado, favoreceu uma empresa de Maceió em ação que era da competência da Justiça Federal. Conforme os autos, os bens substituídos eram a garantia hipotecária dada pela referida empresa a cinco instituições bancárias e ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A presença do BNDES no processo já aponta a incompetência da Justiça estadual para avaliar o caso.

Com relação aos bens requeridos na decisão do juiz José Afrânio dos Santos Oliveira, nenhum deles se localizava em Maceió. Por conta disso, foram expedidas cartas precatórias para os juízes das comarcas onde os bens estavam situados.

O processo foi relatado pelo conselheiro Silvio Rocha. Ao apresentar o seu voto, ele propôs aplicar contra o juiz a pena de censura. Em seguida, o conselheiro José Lucio Munhoz abriu divergência sugerindo a remoção compulsória do magistrado, sendo seguido pela maioria do plenário.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

Extraído do site do SINDOJUS/MG

Oficiais de Justiça em risco: Esperando o próximo caso

A cada novo caso de agressão a oficial de justiça, a situação de omissão e abandono a que está relegado este profissional indispensável ao funcionamento do Judiciário, fica mais escancarada.

As atribuições conferidas pela lei ao oficial de justiça incluem a realização de prisões, apreensão de pessoas e bens, separações de corpos, reintegrações de posse, dentre outras que guardam em si características próprias que levam o profissional responsável por sua efetivação a situações de elevadíssimo risco.

Apesar disso, pouco ou nenhum treinamento é fornecido ao oficial de justiça para o desempenho de suas funções. Quando o assunto é equipamentos de proteção pessoal, como colete e armamento, fica ainda mais evidente a postura de omissão tanto dos legisladores quanto do judiciário.

O Projeto de Lei 30/2007 tramita a passos de tartaruga no Senado Federal, enfrentando toda a resistência possível da bancada inconsequente e mal-intencionada do desarmamento e do governo federal, que parece viver em uma realidade diferente da vivida por todos os brasileiros.

O Judiciário por sua vez, em momento algum, em qualquer de suas instâncias, se pronunciou no sentido de impulsionar a aprovação do PL, ou melhor, de ele mesmo propor leis que garantam a estruturação e treinamento da função.

Exemplo melhor não há que o PL 107/2007, que visava exigir curso de Direito para oficial de justiça. Aprovado o projeto na Câmara e no Senado, o ex-presidente que nunca sabia de nada, Lula, soube vetá-lo por vício de iniciativa, aliás, nada mais coerente para quem pouco estudou e trabalhou, vetar uma lei que visa a qualificação. Até hoje, cinco anos se passaram e não houve qualquer movimentação do Judiciário no sentido de sanar o vício alegado, propondo projeto de lei no mesmo sentido.

É uma situação lamentável que se perdurará até que os tribunais, de todas as instâncias, percebem a importância que tem o oficial de justiça e se conscientizem da necessidade de capacitá-lo, treiná-lo e equipá-lo, não só para sua proteção, mas também para a prestação de um serviço de boa qualidade à população.

Infelizmente, o horizonte não parece trazer sinais de que a situação irá mudar. O oficial de justiça hoje, para se proteger dos riscos a que são expostos no exercício do serviço público, é obrigado a dispender altos custos para aquisição de arma de fogo, munições, coletes, sem mencionar a absurda taxa de R$1000,00 do porte de arma e, ainda, a exaustiva burocracia que beira a má vontade, nos trâmites na Polícia Federal, órgão responsável pela expedição do porte.

O fato é que até que o cenário mude com chamada para si da responsabilidade por parte dos tribunais em fornecer capacitação, treinamento e equipamento a essa categoria irresponsavelmente esquecida, estamos fadados a ficar apenas esperando o próximo caso de agressão a oficial de justiça sem que este tenha sequer a mínima chance de defesa. Nas palavras da jornalista Rachel Sherazade, verdadeiramente como ovelhas ao matadouro!

Fonte: Sindojus/PB

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