sábado, 23 de janeiro de 2016

Sem acordo, greve dos oficiais de Justiça do Ceará completa cinco meses e meio

Segundo o Sindojus-CE, o TJ-CE não apresentou nenhuma proposta à categoria e nem sinalizou interesse em negociar a pauta de reivindicação

Iniciada em 3 de agosto do ano passado, a greve dos oficiais de justiça do Ceará continua sem prévia de cessar.

Segundo o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE), o Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) não apresentou nenhuma proposta à categoria e nem sinalizou interesse em negociar a pauta de reivindicação.

Conforme o Sindojus, durante esse período, ocorreu apenas duas rodadas de negociações e outras três reuniões.

A última, em novembro do ano passado, foi desmarcada pela presidência do Tribunal, sem que os oficiais fossem comunicados antecipadamente.

Na quarta-feira, 20, depois de três reuniões no tribunal, os oficiais conseguiram marcar para a manhã desta sexta-feira, 22, nova rodada de negociação no Tribunal de Justiça, com uma comissão nomeada pela presidência do TJ.

Na edição do O POVO de agosto do ano passado, o Tribunal de Justiça do Ceará disse que não havia possibilidade de atender as demandas dos oficiais de Justiça naquele ano, apenas no seguinte (2016).

Conheça a pauta de reivindicação dos oficiais de justiça

1) Aprovação e encaminhamento do projeto de NS e resgate da nomenclatura “Oficial de Justiça”, já apresentado ao TJCE;

2) Implemento do pagamento da GEI e dos respectivos atrasados, para àqueles oficiais de justiça lotados no interior do Estado e cujos Municípios possuam IDH inferior a 0,799;

3) Reajuste da IT;

4) Criação de centrais de mandados em todas as comarcas e revisão dos critérios da GAM unidade para os OJ’s;

5) Revogação do parágrafo único do art. 1o da Portaria 1029/2015 oriunda do TJCE;

6) Resolução dos problemas referentes a implementação dos adicionais de qualificação (AQ) e especialização (AE);

7) Participação do Sindojus-CE nas decisões que afetam a vida funcional dos OJ’s;

InfoJus BRASIL: Com informações da Redação O POVO Online

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