quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Fenassojaf se reúne com o presidente do STF

 
Representantes dos Oficiais de Justiça foram recebidos no gabinete presidencial do Supremo Tribunal Federal pelo ministro Ayres Britto na sexta-feira (19). O encontro ocorreu em pleno desenrolar de um episódio de violência contra um Oficial de Justiça que teve repercussão nacional. Enquanto a reunião ocorria em Brasília, o Oficial Marcelo Ribeiro de Barros estava entre a vida e a morte em uma UTI na cidade de São Paulo. Um dia antes, fora recebido à bala pelo destinatário de um dos mandados que cumpria.

Neste ambiente de comoção no seio do Oficialato, o encontro teve significado marcante, especialmente pela preocupação do ministro Ayres Britto ao saber do atentado contra a vida do Oficial de Justiça.

Os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais foram representados pelo Presidente da FENASSOJAF Joaquim Castrillon, pelo Diretor Severino Nascimento de Abreu e pelo Coordenador da região Centro-Oeste Gilson Santos. Os Oficiais de Justiça Estaduais foram representados pelo Presidente da Fojebra – Federação das entidades Representativas dos Oficiais de Justiça Avaliadores Estaduais, Paulo Sérgio Costa da Costa. O Presidente Ayres Britto foi assessorado pelo Chefe de Gabinete, Dr. Sérgio Mendes.

PREPARAÇÃO
– Para se prepararem para o encontro com o Presidente do Supremo, os diretores da FENASSOJAF E FOJEBRA se reuniram anteriormente com a assessoria jurídica a cargo do escritório Cassel & Ruzzarin, que elaborou os memoriais a serem entregues ao ministro. Os Oficiais também tiveram assessoria parlamentar, a cargo do assessor da FENASSOJAF Alexandre Marques. Também participaram das reuniões preparativas os Diretores: Jurídico – Adriano Martins, Administrativo - Júlio Cesar Fontela e de Comunicação, Francisco Castro.

REPRESENTATIVIDADE – o Presidente da FENASSOJAF Joaquim Castrillon iniciou a reunião com o presidente do STF dirigindo-se  ao Ministro Britto em nome dos mais de 25.000 Oficiais de Justiça representados pelas entidades co-irmãs presentes. “Muito obrigado por abrir sua agenda para possibilitar este importante encontro para os Oficiais”, disse.

Castrillon entregou ao Ministro um exemplar do ANUÁRIO FENASSOJAF 2012, publicação recente da Federação e destacou que “antes de vir até V.Exa. nós nos preparamos para aqui estar. Nós Oficiais de Justiça Avaliadores Federais nos organizamos individualmente em nossas Associações. Estas, por si, se agrupam em uma Federação, a FENASSOJAF,” afirmou Castrillon, mostrando nas páginas do Anuário, toda a organização do Oficialato: diretorias completas de cada ASSOJAF, membros, duração do mandato, contatos. Principais reivindicações de cada uma das entidades. O Anuário contém também toda a composição da diretoria da FENASSOJAF , editorial, principais projetos de lei em andamento, temas jurídicos e um farto material informativo. A publicação traz também a palavra do Oficial de Justiça Estadual em artigo do presidente da FOJEBRA Paulo Sérgio Costa da Costa, e ainda a lista de todas as entidades representativas dos Oficiais de Justiça Estaduais.
O Ministro Ayres Britto ficou impressionado com o grau de organização dos Oficiais de Justiça, manuseando com interesse as páginas do ANUÁRIO FENASSOJAF 2012, elogiando a publicação do material informativo e importante fonte de consulta para quem quer conhecer de modo aprofundado esta importante categoria do serviço público do Judiciário.

LIVRO PUBLICADO
– Tomando a palavra, o Coordenador da Região centro-oeste, Gilson Santos, ofereceu ao presidente do STF dois exemplares da obra jurídica “OFICIAL DE JUSTIÇA – ABORDAGEM TEÓRICA E PROCEDIMENTOS PRÁTICOS” de autoria dos oficiais Arnoldo Braga Filho, Raphael Gomes de Araújo e Sônia Gundim Silva. Santos dirigiu-se ao ministro esclarecendo que um dos exemplares se destinava ao acervo da Suprema Corte e outro para o ministro, pessoalmente. Ayres Britto agradeceu, reservando para si um dos volumes e entregando o outro para o Secretário, Dr. Sérgio Mendes, para que o mandasse catalogar e em seguida ser incorporado à biblioteca do Supremo. Gilson afirmou ao Ministro que os Oficiais de Justiça estão cada vez mais qualificados e preparados para desempenhar as funções e que assim como os três autores da obra que acabara de entregar, muitos outros Oficiais também editam obras, elevando sobremaneira o conhecimento profissional e a qualidade técnica do quadro, através do estudo e aplicação dos livros na vida profissional.

VIOLÊNCIA – Em seguida tomou a palavra o presidente da FOJEBRA, Paulo Sérgio Costa da Costa, que afirmou que o preparo e a qualificação dos Oficiais nas diligências nem sempre os livra de lamentáveis episódios de violência. Paulo Sérgio em seguida entregou ao presidente do STF um exemplar da revista editada pela FOJEBRA em conjunto com a FENASSOJAF: “OFICIAIS DE JUSTIÇA: QUEM LEVA JUSTIÇA NÃO PODE SER VÍTIMA DA INSEGURANÇA”. A publicação traz inúmeros episódios de violência sofridos pelos Oficiais de Justiça de todo o Brasil no cumprimento das diligências. Paulo Sérgio pediu ao Ministro Ayres Britto que olhasse com atenção para o grave problema da violência praticada contra a categoria. “Ministro, o senhor precisa fazer algo com urgência, antes que mais um Oficial de Justiça seja assassinado em serviço por falta de cuidado das administrações dos Tribunais e também pela impossibilidade de o Oficial se defender, uma vez que não pode, até o presente momento, portar armas”.

PORTE DE ARMA – Ayres Britto se mostrou bastante sensível ao pedido do porte de armas para os Oficiais de Justiça. Indagou aos representantes qual seria o porte ideal: o porte acautelado (institucional) ou o porte permanente (individual). Todos os presentes foram unânimes em afirmar que o porte que os Oficiais de Justiça necessitam é o porte pessoal. “Compreendo os Oficiais de Justiça precisam do porte pessoal semelhante ao porte que os magistrados já têm. Posso instaurar um Processo Administrativo no Conselho Nacional de Justiça visando um estudo do porte de arma para viabilizar o trabalho dos Oficiais de Justiça num clima de maior segurança, da mesma forma como é assegurado aos magistrados” afirmou o Ministro. Ele também orientou que a FENASSOJAF procure o Juiz Auxiliar do CNJ para dar início imediato ao procedimento. A Federação já está tomando esta providência.

MEMORIAIS – Em seguida o presidente Joaquim Castrillon entregou os Memoriais elaborados pelas assessorias jurídica e parlamentar. O documento menciona e pede providências sobre os seguintes temas:

PL 4363/2012-  PCS do Judiciário: A FENASSOJAF levantou como fundamentais emendas ao Projeto de Lei no sentido de corrigir erros dos planos anteriores e da versão encaminhada ao congresso. Correção da especialidade “Oficial de Justiça Avaliador Federal” para a carreira de Analista Judiciário, Área Judiciária, e não Oficial de Justiça da União, como constou. Possibilidade de acumulação da GAE com a FC/CJ na atribuição de Oficial de Justiça como coordenador de Central de Mandados.

PLC 30/2007
– Porte de Arma: Solicitamos que o STF envie mensagens afirmando a necessidade da sua aprovação urgente: ao Congresso, ao relator do Projeto, ao Ministro da Casa Civil, e ao Diretor Geral da Polícia Federal. A providência será cumulada com a atuação no CNJ, conforme informamos linhas acima.

ADIN 18: Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão nº 18 – AGEPOLJUS e FENASSOJAF como possível amicus curiae: esta ação trata da independência e autonomia do poder Judiciário ao encaminhar orçamento próprio ao Congresso, contendo o reajuste de seus membros e servidores. Requeremos que o STF exorte o Poder Executivo para que as propostas do Poder Judiciário sejam da mesma forma em que foram formuladas, incorporadas ao projeto de lei orçamentária anual.

MI 833 – APOSENTADORIA ESPECIAL: O SISEJUFE /RJ – Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal do Rio de Janeiro ajuizou ADIN contra a omissão do congresso quanto à ausência de regulamentação da aposentadoria especial dos Oficiais de Justiça. A FENASSOJAF pediu que o Ministro, que pediu vista do processo, opine pela carência de 20 anos na atividade de risco, asseguradas a paridade e a integralidade. Solicitamos insistentemente que o Ministro Ayres Britto na qualidade de presidente so STF paute o processo o mais rápido possível. Ayres Britto respondeu que após o julgamento da ação penal 470 (mensalão) irá retomar a pauta normal do Supremo, o que possibilitará a apreciação do MI 833.

ADIN 4853 – DESVIO DE FUNÇÃO: A CSPB – Confederação dos Servidores Públicos do Brasil ajuizou ação direta de inconstitucionalidade contra a lei complementar 14.786 do Estado do Maranhão – Código de Divisão e Organização Judiciárias do estado com redação pela Lei complementar 68/2003, que atribui função incompatível ao cargos dos oficiais de justiça determinando que auxiliem nos serviços administrativos internos da secretaria da Vara quanto não estiverem realizando diligências. Esta lei torna possível todos os desmandos e desvios de função nas atividades dos Oficiais. FENASSOJAF E FOJEBRA entraram como amici curiae. Solicitamos ao Ministro Ayres Britto a urgência para a solução do caso, e que o STF, ao declarar sua inconstitucionalidade, exorte que qualquer outra função atribuída aos Oficiais de Justiça que não esteja atrelada à execução de mandados e atos de natureza externa é incompatível com os requisitos de ingresso e os traços característicos do cargo. A relatora é a Ministra Rosa Weber.

ADIN 4863 – Ação Direta de Inconstitucionalidade 4863 – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR: A FENASSOJAF ajuizou esta adin conjuntamente com a AGEPOLJUS, requerendo a declaração da inconstitucionalidade da Lei 12.618/2012, que instituiu o regime de previdência complementar do servidor público e autorizou a criação do FUNPRESP. A FENASSOJAF pleiteia através da ação que se torne sem efeito o que até agora foi aprovado indevidamente, e que se instaure novo processo legislativo, aonde poderão ser devidamente discutidos os argumentos dos oficiais em contrariedade ao FUNPRESP.

ADI 3902 – Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pelo sindicato dos servidores do poder judiciário estadual do Maranhão – SINDJUS/MA, e pela FOJEBRA contra o Governo e a Assembleia Legislativa daquele estado, visando a declaração da inconstitucionalidade da Lei 9868/99. O dispositivo legal cria remunerações diferenciadas para os Oficiais de Justiça de acordo com a entrância dos locais de trabalho, o que gera inaceitáveis distorções remuneratórias na categoria. O relator é o Min. Ricardo Levandowski.  As entidades FOJEBRA E FENASSOJAF solicitaram a imediata atuação do Ministro Ayres Britto para que o processo seja pautado e julgado o mais breve possível, uma vez que se arrasta no STF desde 8 de junho de 2007.

SEGURANÇA – A FENASSOJAF anunciou ao Ministro Presidente do STF que está em fase de finalização requerimento contendo uma série de proposições de medidas que se forem aprovadas e implementadas no âmbito do Judiciário, poderão aumentar sobremaneira as condições de segurança no trabalho dos Oficiais de Justiça. Os presidentes Castrillon e Paulo Sérgio pediram atenção máxima do ministro quanto aos temas: porte de arma, fornecimento de coletes balísticos, procedimento para condução coercitiva de testemunhas, penhora na boca do caixa e demais diligências que por suas características possam colocar em risco a vida ou integridade física e emocional dos oficiais. O escritório Jurídico CASSEL & RUZZARIN está preparando o “pacote de segurança” e estão feitas reuniões conjuntas entre as entidades FENASSOJAF e AOJUS/DF para aprimorar a sua elaboração.

REAJUSTE SALARIAL – O Coordenador regional Centro Oeste, Gilson Santos lembrou ao Ministro Ayres Britto que o reajuste salarial do Judiciário está pendente de recursos orçamentários para integralizar o percentual constante do PL 4363/2012, o que pode inviabilizar a sua aprovação na forma em que foi redigido. O Ministro Presidente relatou que realmente está com dificuldade para obter o total de verba necessária para que o reajuste chegue a 100% da GAJ, mas que ainda fará reuniões com as lideranças dos partidos no congresso, e determinará que a área técnica do STF se reúna ainda mais uma vez com o Ministério do Planejamento para viabilizar a integralização dos recursos. Ayres Britto pretende fazer um “café da manhã” com as principais lideranças do congresso, antes da próxima terça feira dia 30 de outubro, quando ocorrerá a reunião que definirá a pauta do legislativo até o final do ano. O PL 4363/2012 deverá constar obrigatoriamente e desimpedido de entraves, caso contrário os servidores entrarão em 2013 sem o reajuste. Para o Coordenador Regional Gilson Santos, a reunião foi muito importante, pois somente o diálogo franco, aberto e participativo entre a FENASSOJAF, CNJ e STF é capaz de viabilizar melhores condições de remuneração e trabalho para os Oficiais de Justiça.

Para o Diretor Financeiro Severino Nascimento a reunião foi importante, pois o Ministro Ayres Brito recomendou os próximos passos para encaminhar um processo de concessão de porte de arma para os Oficiais de Justiça semelhante ao que já é garantido para os magistrados. Quanto ao PCS, Severino entende que embora os 15,8% já estejam garantidos, é preciso assegurar o reajuste para 100% da GAJ uma vez que foi informado que ao invés de 33% somente existe orçamento para 27%, apesar do prometido remanejamento de funções gratificadas para integralizar o reajuste sobre a GAJ – Gratificação de atividade Judiciária. Severino completa, lembrando que após o julgamento da ação penal 470 o Ministro Ayres Britto fará um intenso esforço para que o PCS seja aprovado no legislativo e em seguida sancionado na sua integralidade, tendo em visto que o ministro quer resolver o reajuste dos servidores antes de sua aposentadoria compulsória, que ocorrerá em 18 de novembro deste ano.

FINALIZANDO – Ao encerramento da reunião, que transcorreu em clima ameno apesar da preocupação com o atentado contra o Oficial de Justiça paulista Marcelo Ribeiro de Barros,  os diretores da FENASSOJAF e FOJEBRA pediram rápida resposta do STF quanto às reivindicações feitas e entregues no Memorial, antes que mais um Oficial de Justiça seja ferido ou morto em serviço.  Ayres Britto recomendou que as federações contatassem imediatamente a Secretaria do CNJ para o prosseguimento das providências no que compete ao Conselho.

VI ENCONTRO NACIONAL DO JUDICIÁRIO – o presidente da FENASSOJAF Joaquim Castrillon lembrou ainda ao Ministro Ayres Britto que ocorrerá em Aracajú, no Estado de Sergipe, nos próximos dias 5 e 6 de novembro o VI Encontro Nacional do Judiciário, onde serão discutidos temas importantes para os servidores do Poder, mas que as entidades representativas dos servidores não foram convidadas, e assim ficaram impedidas de se inscreverem para participar do encontro. Ayres Britto disse que entende que as Associações e Sindicatos devem participar, orientando para que o CNJ autorizasse as inscrições.

BRASÍLIA, HOJE – Nesta quinta feira (25), o presidente Joaquim Castrillon já se encontra em Brasília, procurando juntamente com o Diretor financeiro Severino Nascimento o agendamento de reunião com o Juiz Auxiliar e Secretário Geral do CNJ conforme orientou o Ministro Ayres Britto. Os Oficiais de Justiça não podem esperar mais.

FENASSOJAF E FOJEBRA – VOZES DE 25.000 OFICIAIS DE JUSTIÇA SE ELEVAM EM UNÍSSONO NA DEFESA DA CLASSE DO OFICIALATO.

com a presidência

Fonte: FENASSOJAF

PARÁ: Ação declaratória para reconhecimento da utilidade pública dos veículos dos oficiais de Justiça

O SINDOJUS, através de sua assessoria jurídica, protocolou no dia 19 de outubro Ação Declaratória, com o objetivo de impulsionar o Poder Judiciário a reconhecer que os veículos dos Oficiais de Justiça do Estado do Pará sejam declarados como de utilidade pública quando estiverem no exercício da função.

Com a inicial foram juntados documentos comprobatórios que confirmam a referida utilidade pública, que tem o condão de justificar o direito desses servidores. Atualmente os Oficiais de Justiça cumprem todas as diligências em seus veículos particulares e ficam a mercê da truculência dos Agentes de Trânsito e o festival de guinchos que ocorrem na capital paraense, com o sucesso da ação terão direito a estacionamento em locais reservados aos veículos do Estado ou a serviço do Estado.
 
Fonte: SINDOJUS/PA

TJDFT investiga se houve falha de oficial de Justiça na intimação de homem que matou ex-esposa

TJ investiga se houve negligência na entrega de intimação a homem que matou a ex-mulher

Mariane Alves foi morta a facadas e já tinha procurado à Justiça

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios está investigando se houve negligência por parte da oficial de Justiça, responsável por entregar uma ordem de restrição a Fábio Jesus Campos, de 34 anos, que confessou ter matado a facadas a ex-esposa, Mariane Alves de Oliveira.

Segundo o TJDFT, ainda não é possível afirmar se houve falha por parte da oficial de Justiça. Os oficiais têm cinco dias úteis, a contar da determinação do juiz, para entregar a ordem de restrição ao acusado. A ordem saiu na última sexta-feira (19), e a funcionária teria, portanto, até a próxima sexta-feira (26) para entregar o documento.

A oficial teria ido à casa de Fábio na segunda-feira (22), mas não o encontrou. No entanto, ela ainda não teria apresentado a comprovação da visita. Segundo a assessoria do TJDFT, esse comprovante ainda está sendo verificado.

Fábio Jesus Campos confessou ter matado a mulher por não se conformar com o fim do relacionamento. Mariane Alves de Oliveira, de 45 anos, foi assassinada a facadas na frente dos dois filhos. Ela chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Fonte: R7

No Piauí, golpista se passa por delegado e oficial de justiça para roubar carros

 
Edson Mineiro é acusado de aplicar golpes a pelo menos 10 pessoas se passando por policial federal e delegado

A Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual) investiga um homem acusado de dar golpes em Teresina e interior do Estado em que se passa por delegado, oficial de justiça e policial federal. Hoje, a polícia divulgou a foto do suspeito e o identificou como Edson Mineiro. Somente em Teresina, ele teria aplicado golpes em 10 pessoas.

O acusado já teria várias passagens por furto, roubo de carros e estelionato.
Além de Teresina, Edson Mineiro é acusado de aplicar golpes em várias cidades piauienses, como Valença e Agricolândia, Barras, Porto e São Pedro.

O delegado Francisco das Chagas, o Bareta, explica que o acusado se apresenta às vítimas dizendo que elas têm algum tipo de problema com seu veículo e acaba levando o bem da pessoa.

"Ele já fica observando as vítimas pra poder agir. Na dúvida se for agente ou policial, a pessoa deve se dirigir para a delegacia mais próxima", afirmou o delegado.

Bareta faz um alerta para que outras possíveis vítimas se apresentem à Polinter para registrar queixa.

Fonte: Cidade Verde

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Rondônia: Central Eletrônica de Mandados simplifica rotinas

Servidores da capital e do interior participam da oficina

Oficiais de justiça, escrivães, chefes de cartórios, assistentes administrativos de direção dos fóruns e técnicos da coinf, da capital e do interior, participam da oficina de simplificação de rotina da Central Eletrônica de Mandados - CEM. As atividades, que tiveram início nessa segunda-feira, dia 22, e terminam na próxima sexta-feira, 26, estão sendo desenvolvidas no Centro de Treinamento do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, localizado na BR-364, em Porto Velho (RO). O evento, promovido pelo TJRO, por meio da Coordenadoria de Planejamento do Tribunal - Coplan, tem por objetivo analisar todas as rotinas processuais que integram o novo sistema e posteriormente validá-las, tornando-as padrão em todas as comarcas.

De acordo com a consultora Elizet Pereira Nascimento, que estará com os servidores durante esses cinco dias de atividade, a padronização faz-se necessária em razão dos números de unidades judiciárias existentes. Segundo ela, para efeito de informatização, é fundamental que todas sigam o mesmo procedimento, ou seja, a mesma forma de fazer e, para que isso ocorra, é necessário sentar com quem faz, para que seja escolhida a melhor proposta a ser adotada por eles e pela administração pública. "Dentre as inúmeras sugestões apresentadas pelos participantes será validada aquela que for mais benéfica", destacou.

Elizet Pereira Nascimento disse ainda que, nesses dois primeiros dias de oficina, foram mapeados todos os fluxos que são executados atualmente por cada membro participante do processo que envolve a CEM. "Na quarta e quinta faremos uma remodelagem, ou seja, uma revisão do que foi feito para que possamos, em conjunto, definir qual será o padrão definitivo a ser implantado. No último dia do evento receberemos os validadores, o que tornará o projeto apto para ser implantado de maneira uniforme", conclui.

Para o oficial de justiça Ivanir Oliveira Cordeiro, lotado na comarca de Pimenta Bueno (RO), a proposta de criação e consequentemente de implantação da Central Eletrônica de Mandados na capital e nas demais comarcas do Poder Judiciário Estadual foi um avanço para a categoria, pois proporcionou maior mobilidade e celeridade na prestação do serviço. "Hoje manuseio tranquilamente o sistema. Espero que a padronização facilite ainda mais a operacionalidade da ferramenta".

O escrivão José Vanir, lotado na comarca de Cacoal, vê a Central de mandados como um caminho sem volta. Segundo ele, o sistema veio para modernizar. "A virtualização dos procedimentos certamente irá trazer benefícios como economia, eficácia e celeridade".

CEM

Desde a sua implantação, ocorrida na capital, em 2011, a Central Eletrônica de Mandados busca proporcionar agilidade, economia de material, celeridade processual, independência e condições de trabalho igualitárias para todos os oficiais de justiça. Com a ferramenta, eles conseguem imprimir seus mandados em qualquer lugar que possua internet. Depois de cumpri-lo dentro do prazo, o oficial escaneia as assinaturas colhidas e grava a certidão do ato em campo específico do sistema. O mandado físico é devolvido ao cartório em até 30 dias para fins de fiscalização.


Fonte: Rondônia Dinâmica

Intimação a réu preso ganha celeridade no Judiciário capixaba

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) está dando mais um passo importante para reduzir a lentidão no julgamento de processos. O Judiciário lançou um programa que vai permitir que a intimação a um réu que esteja preso em uma das cadeias do Estado seja notificado com maior rapidez. Antes, a intimação demorava até quatro meses para chegar ao presidiário.

Em agosto, o TJES divulgou um conjunto de normas para o funcionamento do serviço de notificação, citação e intimação de presos e para expedição de alvará de soltura por meio eletrônico no Estado.

O coordenador das Varas de Execuções Penais do Tribunal de Justiça, juiz Marcelo Menezes Loureiro, explicou que, do momento em que o juiz de uma Vara Criminal comum determinava  a citação de um réu preso – para comparecer à Justiça a fim de prestar  depoimento no processo em um Fórum – até a devolução do documento (citação) já com a ciência (assinatura) do presidiário ao Juízo de origem, se passavam, às vezes, até quatro meses:

“Antes, a determinação de citação do réu preso ia do juiz para o oficial de Justiça. Muitas das vezes, o oficial ia a  um determinado presídio, mas o preso já tinha sido transferido para outra unidade. Às vezes, era transferido para outro município sem que a Justiça fosse avisada. Isso obrigava a citação ser devolvida ao Juízo de origem para que, por meio de carta precatória, fosse encaminhada à Comarca onde estava o preso. Perdia-se, portanto, muito tempo”, lembrou o juiz Marcelo Loureiro.

A situação mudou. “Temos agora uma nova ferramenta para dar agilidade à tramitação do processo de réus presos. A intimação passa a ser por via eletrônica. Os juízes encaminharão a intimação para o email notificacao-citacao@tjes.jus.br. Haverá sempre um oficial de Justiça de plantão, para acessar esta intimação e, imediatamente fazer chegar ao preso”, explicou o juiz Marcelo Loureiro.

Fonte:  Blog do Elimar Côrtes

CJF aprova implantação de alvará de soltura eletrônico

Agilidade em liberdade

Foi aprovado pelo Colegiado do Conselho da Justiça Federal a implantação do sistema de alvará de soltura eletrônico, que será disponibilizado para toda a Justiça Federal. O sistema consiste no envio de documento com assinatura eletrônica do juiz responsável diretamente para o sistema penitenciário onde se encontra preso o réu.

O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro João Otávio de Noronha, explica que hoje, para soltar um preso, o juiz tem de enviar um oficial de justiça até o presídio para entregar pessoalmente o mandado à autoridade penitenciária. Em muitos casos, a penitenciária fica distante da vara federal, o que pode resultar em muito tempo gasto no deslocamento.

O juiz auxiliar da Corregedoria-Geral, Jorge Costa, esclarece ainda que a Justiça Federal possui convênios com os estados para manutenção de alas no sistema prisional estadual destinadas aos réus presos por determinação de juízes federais. Em decorrência disso, as ordens de soltura podem demorar mais de um dia para serem cumpridas, já que normalmente essas ordens são encaminhadas às secretarias de segurança pública estaduais para checagem dos dados.

De acordo com Jorge Costa, uma experiência exitosa de convênio entre a Justiça Federal em Minas Gerais e o Tribunal de Justiça daquele estado tem permitido o cumprimento das decisões de soltura com muito mais celeridade e efetividade em relação aos réus presos naquele estado. Ele informa que a proposta de solicitar ao TJ-MG a cessão do sistema para utilização em toda a Justiça Federal nasceu no Fórum de Corregedores da Justiça Federal, presidido pelo ministro corregedor-geral.

O plano de implantação do sistema, segundo o juiz auxiliar, contempla o desenvolvimento de um projeto piloto no CJF, aproveitando a expertise do TJ-MG. A ideia é que inicialmente esse piloto seja implantado nas quatro penitenciárias federais de segurança máxima existentes no país, que estão sob a custódia de juízes federais. Em seguida, a intenção é implantar o sistema em toda a Justiça Federal, com a vantagem de poder integrá-lo ao processo judicial eletrônico (PJe), com o qual é compatível. Com informações da Assessoria de Imprensa do CJF.

Revista Consultor Jurídico, 23 de outubro de 2012

Fonte: Conjur

“Punição” do CNJ a magistrado

Acusado concedeu liminar favorecendo empresa de Maceió

Por 9 votos a 3, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta terça-feira (23/10), durante a 157ª sessão ordinária, pela remoção compulsória do juiz José Afrânio dos Santos Oliveira, da 7ª Vara Cível de Maceió/AL. A decisão foi tomada na análise do Processo Administrativo Disciplinar 0005335-44.2011.2.00.0000. O plenário concluiu que o magistrado atuou de forma temerária ao conceder, durante plantão, liminar que substituiu bens hipotecados por outros que estavam fora de sua jurisdição e sem qualquer avaliação, trazendo sério risco ao patrimônio das partes.

A liminar concedida pelo magistrado, segundo entendimento do colegiado, favoreceu uma empresa de Maceió em ação que era da competência da Justiça Federal. Conforme os autos, os bens substituídos eram a garantia hipotecária dada pela referida empresa a cinco instituições bancárias e ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A presença do BNDES no processo já aponta a incompetência da Justiça estadual para avaliar o caso.

Com relação aos bens requeridos na decisão do juiz José Afrânio dos Santos Oliveira, nenhum deles se localizava em Maceió. Por conta disso, foram expedidas cartas precatórias para os juízes das comarcas onde os bens estavam situados.

O processo foi relatado pelo conselheiro Silvio Rocha. Ao apresentar o seu voto, ele propôs aplicar contra o juiz a pena de censura. Em seguida, o conselheiro José Lucio Munhoz abriu divergência sugerindo a remoção compulsória do magistrado, sendo seguido pela maioria do plenário.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

Extraído do site do SINDOJUS/MG

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