sábado, 18 de outubro de 2025

Vitória judicial garante manutenção da vantagem “opção” nas aposentadorias de Oficiais de Justiça filiados à UniOficiais/BR

Uma decisão da 16ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF) reconheceu o direito dos Oficiais de Justiça filiados à UniOficiais/BR à manutenção da vantagem denominada “opção”, prevista no artigo 193 da Lei nº 8.112/1990, em suas aposentadorias — uma conquista histórica para a categoria.

A sentença, proferida em 16 de outubro de 2025 pelo Juiz Federal Leonardo Tocchetto Pauperio, no processo nº 1065218-69.2023.4.01.3400, garante que os servidores aposentados sob o entendimento do Acórdão nº 2.076/2005 do Tribunal de Contas da União (TCU) tenham preservado o direito à vantagem e à restituição de eventuais valores descontados, consolidando o reconhecimento da segurança jurídica e da confiança legítima nas aposentadorias já concedidas. 

Ação coletiva movida pela UniOficiais/BR

A decisão é resultado da ação civil coletiva proposta pela União dos Oficiais de Justiça do Brasil – UniOficiais/BR, com atuação do advogado Russielton Sousa Barroso Cipriano, em face da União Federal. A entidade buscava o reconhecimento de que o novo entendimento do TCU, fixado pelo Acórdão nº 1.599/2019, não poderia retroagir para prejudicar servidores que se aposentaram com base no entendimento anterior.

A sentença reconhece que os Oficiais de Justiça aposentados sob as regras anteriores ao novo acórdão têm direito adquirido à manutenção da rubrica “opção” e que a mudança posterior do TCU não poderia atingir situações já consolidadas.

“Impõe-se o reconhecimento do direito à aposentadoria mediante a incorporação da vantagem ‘opção’ apenas aos associados da parte autora que tiveram a aposentadoria concedida com fundamento na orientação do TCU firmada no Acórdão nº 2.076/2005”, afirma o magistrado. 

Além disso, o juiz determinou que a União restituísse os valores indevidamente descontados, conforme parâmetros do Manual de Cálculos do Conselho da Justiça Federal (CJF), e fixou honorários advocatícios em favor da entidade autora.

Relevância da decisão para a categoria

A vitória é considerada um marco jurídico importante na defesa dos direitos previdenciários dos Oficiais de Justiça, uma vez que impede a aplicação retroativa de norma administrativa que restringia benefícios legalmente assegurados.

O presidente da UniOficiais/BR / Sindojaf, Gerardo Lima, destacou que a decisão fortalece a luta pela segurança jurídica e estabilidade funcional dos servidores:

“Essa sentença faz justiça com os Oficiais de Justiça que se aposentaram de boa-fé e segundo as regras vigentes à época. O Estado não pode mudar o entendimento depois de anos e retirar direitos já consolidados. É uma vitória de todos.”

A UniOficiais/BR reafirmou que continuará atuando com firmeza e técnica jurídica na defesa dos direitos dos Oficiais de Justiça em todo o país, reforçando o compromisso com a categoria e com a valorização da carreira.

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Afojebra alerta, em nota técnica, para impactos da Reforma Administrativa sobre o serviço público e o Judiciário


A Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (Afojebra) divulgou, nesta sexta-feira (17/10/2025), uma nota técnica que analisa os impactos adversos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Administrativa sobre os servidores públicos e o funcionamento do Poder Judiciário. O documento, elaborado sob uma perspectiva técnico-jurídica, orçamentária e institucional, alerta para os efeitos negativos da proposta, especialmente no que diz respeito à autonomia administrativa, à estabilidade funcional e à estrutura das carreiras públicas.

Segundo a análise, a PEC promove alterações significativas nos artigos 37 a 41 da Constituição Federal, afetando diretamente o regime jurídico dos servidores públicos e reconfigurando garantias constitucionais essenciais — como a estabilidade, a progressão de carreira e a isonomia remuneratória.

Principais pontos da nota técnica

Entre os temas destacados, a Afojebra chama atenção para a fragmentação das carreiras e o desestímulo à permanência no serviço público, além de alertar para o risco de subjetividade nas avaliações de desempenho e a possível extinção de direitos históricos e benefícios compensatórios.

Outro ponto considerado crítico é a proibição de fundos de custeio de pessoal, prevista no artigo 9º da proposta, que veda a criação de fundos públicos destinados ao custeio de servidores ativos e inativos, permitindo apenas fundos previdenciários.

O documento também enfatiza que a PEC pode causar perda de segurança jurídica, erosão de direitos adquiridos e ameaçar a autonomia administrativa e orçamentária dos Poderes, com impacto direto sobre a independência do Judiciário e a efetividade dos serviços prestados à sociedade.

A nota técnica conclui que a aprovação da Reforma Administrativa representaria um retrocesso institucional, fragilizando o Estado e enfraquecendo o serviço público essencial à população brasileira.

Abojeris reforça alerta e chama à mobilização

Para a Associação dos Oficiais de Justiça do Rio Grande do Sul (Abojeris), é fundamental que os servidores estejam informados e mobilizados diante dos riscos trazidos pela proposta em tramitação no Congresso Nacional.
A entidade destaca que a PEC abre espaço para a terceirização ampla, reduz concursos públicos e coloca em risco a continuidade dos serviços públicos essenciais.

A Abojeris ainda aponta que o modelo proposto favorece a privatização de áreas estratégicas do Estado, citando como exemplo os casos da CEEE e CORSAN, em que as privatizações resultaram em aumento de tarifas e queda na qualidade dos serviços.

A entidade convoca os servidores e a sociedade civil para participar das mobilizações nacionais contra a Reforma Administrativa, com destaque para o ato marcado para o dia 29 de outubro, em Brasília, em defesa do serviço público e da população brasileira.

📎 Com informações da Abojeris
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TJTO inicia capacitação sobre nova ferramenta que automatiza locomoção de Oficiais de Justiça no sistema eproc


O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) dará início, na próxima segunda-feira (20/10), ao treinamento de servidores e Oficiais de Justiça das comarcas de Araguaína, Colinas e Guaraí para o uso da nova ferramenta que automatiza o cálculo e o pagamento das despesas de locomoção diretamente no sistema eproc. A funcionalidade foi regulamentada pela Portaria Conjunta nº 13/2024 e representa um avanço na digitalização das rotinas administrativas do Judiciário tocantinense.

O Módulo de Pagamento Automatizado de Locomoção foi desenvolvido pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTINF) e homologado pela Diretoria Judiciária/Suporte eproc. Após o sucesso do projeto-piloto em Paraíso do Tocantins, a ferramenta será expandida para todas as comarcas do Estado a partir de 4 de novembro.

Modernização e eficiência administrativa

A presidente do TJTO, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, destacou que a medida está alinhada aos princípios de eficiência, economicidade e modernização administrativa.

“A ferramenta é mais um avanço na modernização administrativa do Judiciário, ao integrar ao eproc um procedimento que até agora era realizado fora do sistema de processo eletrônico”, afirmou a magistrada, ressaltando a unificação das etapas no ambiente digital.

A capacitação faz parte do curso “Locomoção Automatizada no eproc – 1º Grau”, promovido em parceria com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT). As aulas serão ministradas pela servidora Celma Barbosa, assessora técnica da Diretoria Judiciária de Suporte ao eproc, responsável também pelo primeiro treinamento realizado em setembro.

Agilidade e segurança no cumprimento de mandados

Segundo Celma Barbosa, o novo módulo “automatiza todo o processo de geração, pagamento e repasse dos valores de locomoção aos Oficiais de Justiça”, eliminando etapas manuais e garantindo maior agilidade, transparência e segurança nas transações. A ferramenta também está integrada à Caixa Econômica Federal, permitindo a validação automática dos pagamentos.

Com a implantação definitiva, o recolhimento das despesas de locomoção passará a ser feito exclusivamente por meio de boleto bancário gerado dentro do processo judicial no eproc, substituindo depósitos e transferências anteriormente utilizados. O sistema atualiza automaticamente o processo após a compensação bancária, liberando o mandado para cumprimento pelo Oficial de Justiça.

Após a execução da diligência, o crédito do valor correspondente será feito automaticamente na conta bancária do Oficial de Justiça responsável, mantendo todos os registros disponíveis no sistema, inclusive em casos de complementação de diligência.

A iniciativa reforça o compromisso do TJTO com a transformação digital, a governança tecnológica e a valorização dos Oficiais de Justiça, que desempenham papel essencial na efetivação das ordens judiciais em todo o Estado.

📎 Com informações do TJTO
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Oficiais de Justiça de São Paulo aprovam medidas importantes em Assembleia da AOJESP


A Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (AOJESP) realizou, nesta sexta-feira (17 de outubro de 2025), uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) em formato híbrido — presencial e virtual — reunindo expressiva participação da categoria. O encontro resultou na aprovação de decisões consideradas fundamentais para o presente e o futuro dos Oficiais de Justiça paulistas.

Entre os principais pontos deliberados, a categoria ratificou a anuência à proposta de acordo apresentada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e aprovou por ampla maioria a denúncia contra o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (Sindojus-SP).

Acordo com o TJ-SP sobre o Provimento nº 27/2023

O primeiro item em votação tratou da proposta de acordo referente ao Provimento nº 27/2023, que versa sobre as Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça em relação aos Oficiais de Justiça e aos Servidores Administrativos (SADMs).
O tema, atualmente em análise no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) — no Procedimento de Controle Administrativo (PCA nº 0000119-48.2024.2.00.0000) — foi aprovado por ampla maioria dos participantes.
O entendimento predominante foi de que uma solução consensual com o TJ-SP representa o melhor caminho para o encerramento da demanda e o avanço em questões específicas relacionadas ao provimento.

Encaminhamentos e defesa dos interesses da categoria

Outro ponto deliberado foi a aprovação dos encaminhamentos e medidas necessárias à defesa dos interesses da categoria em relação ao Sindojus-SP.
A votação demonstrou o forte apoio da categoria à atuação da AOJESP, reafirmando a legitimidade da entidade na defesa dos direitos e prerrogativas dos Oficiais de Justiça.

União e fortalecimento da categoria

O presidente da AOJESP, Cássio Ramalho do Prado, destacou a importância da mobilização e da unidade da classe:

“Os resultados de hoje nos dão legitimidade e força para dar os próximos passos, seja na conclusão de um acordo importante para a nossa rotina de trabalho, seja na denúncia de práticas antissindicais. A alta participação comprova que a categoria está atenta e unida em torno dos seus direitos.”

A AGE reforçou o papel da AOJESP como referência na representação institucional e na defesa dos Oficiais de Justiça em São Paulo, consolidando a confiança da categoria nas ações conduzidas pela entidade.

📎 Com informações da AOJESP
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EJPA promove capacitação para Oficiais de Justiça do TJPA sobre elaboração de laudos de avaliação


A Escola Judicial do Poder Judiciário do Pará (EJPA) está com inscrições abertas até o dia 21 de outubro para o curso “Aperfeiçoamento na Elaboração de Laudos Periciais de Avaliação de Bens Imóveis Urbanos pelos Oficiais de Justiça Avaliadores do TJPA”. A capacitação, voltada aos oficiais de justiça avaliadores, oferece 50 vagas e será realizada nos dias 21, 22, 23, 29, 30 e 31 de outubro.

Com foco no aperfeiçoamento técnico e prático dos profissionais, o curso será ministrado pela oficiala de Justiça avaliadora Asmaa AbduAllah Hendawy e pelo oficial de Justiça avaliador Thiago Cesar da Silva Pereira Lima, ambos do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).

O conteúdo abordará princípios da avaliação de bens, metodologias avaliativas, método comparativo de dados de mercado, método evolutivo, fatores de majoração e redução de valores (homogeneização), além da formação de laudos planilhados e das previsões do Código de Processo Civil aplicáveis à atividade pericial dos oficiais de Justiça.

A iniciativa reforça o compromisso do TJPA e da EJPA com a valorização e qualificação contínua dos oficiais de Justiça, promovendo o aprimoramento das práticas avaliativas e a padronização técnica nos procedimentos de avaliação de bens.

📎 Com informações do TJPA
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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

FESOJUS-BR publica nota de repúdio à violência institucional sofrida por Oficiala de Justiça no Amapá


Publicada nesta sexta-feira (17/10/2025), a nota oficial da Federação das Entidades Sindicais dos Oficiais de Justiça do Brasil (FESOJUS-BR) manifesta repúdio à violência institucional e ao constrangimento sofridos pela Oficiala de Justiça Juliana Andrade Marques, ocorrido na última quarta-feira (15/10), durante o cumprimento de um mandado judicial no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN), em Macapá.

Segundo a FESOJUS-BR, a servidora foi submetida a uma abordagem abusiva e ilegal, caracterizando violência de gênero e desrespeito à autoridade funcional. O episódio se agravou pela exposição indevida da imagem da oficiala, ampliando os danos morais e institucionais.

Em sua manifestação, a FESOJUS-BR expressou solidariedade à servidora e informou que está preparando uma Nota Técnica e uma Representação a serem encaminhadas à Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) e à Frente Parlamentar em Defesa dos Oficiais de Justiça, cobrando providências firmes e imediatas diante do ocorrido.

“Nenhum Oficial ou Oficiala de Justiça deve ser submetido a qualquer forma de violência, discriminação ou constrangimento no exercício de suas funções”, destacou a FESOJUS-BR em nota.

A federação reafirmou seu compromisso em defender a integridade, o respeito e a dignidade dos oficiais e oficialas de Justiça em todo o país, ressaltando que o caso no Amapá reforça a urgência de políticas institucionais de proteção e valorização da categoria.

📎 Com informações da FESOJUS-BR


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FESOJUS-BR questiona no STF lei de Rondônia que transfere atos de comunicação processual para cartórios


A Federação das Entidades Sindicais dos Oficiais de Justiça do Brasil (FESOJUS-BR) ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de análise da constitucionalidade de uma lei estadual de Rondônia que transfere aos cartórios judiciais a responsabilidade pelos atos de comunicação processual — atribuição tradicionalmente exercida por oficiais de Justiça.

A lei em questão foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Rondônia (ALRO) e sancionada pelo governador, após o desarquivamento de um projeto de lei encaminhado originalmente pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO). O texto havia sido arquivado anteriormente pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da ALRO, que considerou o conteúdo inconstitucional.

A FESOJUS-BR sustenta que a norma viola a Constituição Federal, por tratar de matéria de direito processual, cuja competência legislativa é privativa da União. Além da ação no STF, a entidade também protocolou um pedido no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que ainda aguarda análise.

Segundo o presidente da federação, João Batista Fernandes, o objetivo é garantir a legalidade e a autonomia das funções desempenhadas pelos oficiais de Justiça em todo o país. Ele ressaltou que a medida busca evitar um precedente que possa comprometer a atuação da categoria e o cumprimento de ordens judiciais.

“Nosso trabalho é proteger a autonomia e a legalidade da atuação dos oficiais de Justiça em todo o país”, afirmou Fernandes, ao destacar que o avanço da discussão no STF representa uma etapa importante na defesa institucional da carreira.

📎 Com informações da FESOJUS-BR

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Eproc: Oficiais de Justiça recebem capacitação promovida pelo TJMG

Com o objetivo de aperfeiçoar o uso do sistema de processo judicial eletrônico (Eproc) e fortalecer a atuação dos Oficiais de Justiça, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da Presidência e da Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ), promoveu nesta sexta-feira (17/10) uma capacitação voltada aos servidores que atuam na linha de frente do cumprimento das ordens judiciais.

O treinamento, realizado virtualmente e transmitido ao vivo, reuniu cerca de 500 oficiais de Justiça de diversas comarcas do estado. A iniciativa teve como foco reforçar o conhecimento prático e técnico sobre as funcionalidades do Eproc, especialmente nas rotinas de cumprimento de mandados eletrônicos, contribuindo para o aprimoramento do trabalho desenvolvido pela categoria.

📸 A atividade integra as ações voltadas à expansão e consolidação do Eproc como sistema de processo eletrônico do TJMG (Crédito: TJMG/Divulgação).

O evento foi promovido pelo Grupo Executivo de Auxílio para a Implantação e a Gestão Integrada do Sistema Eproc (Gex-Eproc), vinculado à Presidência do TJMG, em parceria com a Corregedoria-Geral de Justiça, e contou com apoio do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de Minas Gerais (Sindojus/MG).

A capacitação foi ministrada pelos instrutores da CGJ Bruna Amorim e Roberto Mauro Martinho, que conduziram a formação de forma dinâmica e participativa, abordando situações práticas e esclarecendo dúvidas dos participantes.

A ação faz parte do processo de consolidação do Eproc no 1º Grau de jurisdição, e busca fortalecer o uso do sistema, garantindo mais agilidade, segurança e eficiência na execução das atividades desempenhadas pelos Oficiais de Justiça mineiros.

📎 Com informações do TJMG

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TJPE, Esmape e Sindojus-PE promovem curso voltado ao aprimoramento da atuação dos Oficiais de Justiça


📸 Foto de integrantes do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Pernambuco

Com o objetivo de fortalecer a qualificação dos Oficiais de Justiça e aprimorar as práticas no cumprimento das ordens judiciais, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), por meio da Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), realiza o Workshop “Aprimorando a Atuação do(a) Oficial(a) de Justiça: Estratégias e Boas Práticas”, que acontecerá de forma remota nos dias 3, 5, 10 e 12 de novembro, das 18h30 às 21h30, pela plataforma Teams.

A iniciativa surgiu a partir de uma solicitação do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Pernambuco (Sindojus-PE), que identificou a necessidade de atualização prática e técnica da categoria diante dos desafios do exercício da função. O curso conta com coordenação e docência de três diretores do Sindojus-PE: Andrezza Assis de Souza Jácome, José Roberto Correia de Araújo e Sabrina Araújo Feitoza Fernandes Rocha, e tem como público-alvo os Oficiais de Justiça do TJPE.

De acordo com Andrezza Jácome, diretora jurídica do Sindojus-PE e uma das ministrantes do workshop, a proposta busca unir teoria e prática para aprimorar a atuação cotidiana dos profissionais.

“O curso foi solicitado pelo sindicato em virtude das demandas apresentadas pelos próprios oficiais e também de magistrados, que apontaram a importância de padronizar e aperfeiçoar procedimentos. A ideia é proporcionar atualização, troca de experiências e orientações sobre as atividades mais complexas da rotina, fortalecendo a atuação e a segurança dos colegas em diligências”, destacou.

A ação educacional integra o Programa de Aperfeiçoamento da Esmape e oferece 180 vagas.

Com conteúdo que abrange desde procedimentos de citação e intimação até boas práticas em diligências e autogestão emocional, o workshop reforça o compromisso do TJPE e da Esmape com a valorização, capacitação e modernização do trabalho dos Oficiais de Justiça.

📎 Fonte: TJPE

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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

TJDFT e Sindojaf promovem exposição fotográfica que revela o olhar humano dos Oficiais de Justiça


De 29 de outubro a 28 de novembro, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em parceria com o Sindicato Nacional dos Oficiais de Justiça Federais (Sindojaf), realiza a exposição “A Justiça pela Lente do Oficial de Justiça: o Poder Judiciário na Casa do Cidadão”.

A mostra será inaugurada no dia 22 de outubro, às 16h, no Espaço Literário Desembargadora Maria Thereza Braga Haynes, localizado no Fórum de Brasília, e convida o público a conhecer um lado pouco visto da Justiça: o olhar humano, sensível e comprometido dos Oficiais de Justiça — servidores que levam a lei e a cidadania a todos os cantos do país.

Justiça em imagens: o cotidiano de quem leva a justiça até o cidadão

A iniciativa, proposta pelo Sindojaf por meio do processo SEI nº 0009380/2025, busca homenagear e valorizar a atuação dos Oficiais de Justiça, apresentando o cotidiano desses profissionais sob uma nova perspectiva — a das lentes que captam emoção, empatia e compromisso.

A exposição reúne entre 35 e 70 fotografias em diferentes dimensões, que retratam cenas reais de diligências, encontros e situações do dia a dia da categoria. As imagens mostram desde o contato com as comunidades mais distantes até momentos de reflexão sobre o papel social da Justiça.

Um tributo à missão de servir à Justiça

Mais do que registrar a rotina de trabalho, a exposição celebra o vínculo humano entre o Poder Judiciário e o cidadão comum.

A iniciativa reforça o compromisso institucional do TJDFT e do Sindojaf em aproximar a Justiça da sociedade, promovendo reconhecimento e valorização dos servidores que atuam na linha de frente da efetivação das decisões judiciais.

📍 Serviço
Evento: Exposição “A Justiça pela Lente do Oficial de Justiça: o Poder Judiciário na Casa do Cidadão”
Realização: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e Sindicato Nacional dos Oficiais de Justiça Federais (Sindojaf)
Local: Espaço Literário Desembargadora Maria Thereza Braga Haynes – Fórum de Brasília
Período: 29 de outubro a 28 de novembro de 2025
Inauguração: 29/10
Entrada: Gratuita

📸 A exposição é aberta ao público e integra a agenda cultural do TJDFT, valorizando o papel essencial dos Oficiais de Justiça na construção de uma Justiça mais próxima e humana.


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quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Oficial de Justiça é alvo de disparos durante o cumprimento de mandado no Pará


15 de outubro de 2025 – Ipixuna (PA)

O Oficial de Justiça Matheus Rocha, da Comarca de Ipixuna, foi alvo de disparos de arma de fogo enquanto cumpria mandados judiciais na Comunidade Balalaica, interior do Pará. O servidor, que estava acompanhado por agentes da Guarda Civil Municipal, não sofreu ferimentos.

O ataque ocorreu durante o exercício regular de suas funções, evidenciando mais uma vez os riscos enfrentados diariamente pelos Oficiais de Justiça no cumprimento de ordens judiciais, especialmente em áreas afastadas e de difícil acesso.


Reações das entidades representativas

O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado do Pará (SINDOJUS-PA) manifestou solidariedade e apoio irrestrito ao colega e informou que prestará toda a assistência necessária, além de solicitar providências imediatas ao Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) para garantir segurança e condições adequadas no cumprimento das diligências em todo o estado.

“Este episódio grave reforça a necessidade urgente de adoção de medidas concretas de proteção aos Oficiais e Oficialas de Justiça, que são essenciais para a efetividade das decisões judiciais”, declarou a entidade.

Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Rondônia (SINJUR) também expressou apoio ao servidor paraense e repudiou o ato de violência, destacando que o caso é um alerta para todo o país.

“Reiteramos nosso compromisso com a luta por melhores condições de trabalho e mais segurança para todos os agentes públicos do Judiciário. Nos unimos ao SINDOJUS-PA na cobrança por providências imediatas”, afirmou André de Souza Coelho, presidente do SINJUR.


O episódio soma-se a uma série de ocorrências recentes que evidenciam a vulnerabilidade dos Oficiais de Justiça, profissionais que atuam na linha de frente da Justiça brasileira, levando as decisões judiciais diretamente à sociedade e enfrentando riscos crescentes no exercício de sua missão.

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terça-feira, 14 de outubro de 2025

Oficial de Justiça é mantido em cárcere privado durante cumprimento de mandado no Rio Grande do Sul


Um Oficial de Justiça da 4ª Região da Justiça do Trabalho foi vítima de agressão e cárcere privado durante o cumprimento de um mandado de citação, na tarde da última quinta-feira (9), no município de Alvorada (RS).

Segundo o relato constante na certidão juntada ao processo, o servidor foi recebido por um homem identificado posteriormente como Alexsandro, que afirmou que a empresa destinatária do mandado não funcionava mais no endereço indicado. Ao ser solicitado que apresentasse documentos que comprovassem a alegada mudança, o indivíduo recusou-se a fornecer qualquer comprovação.

Diante da negativa e da suspeita de obstrução, o Oficial de Justiça solicitou apoio da Brigada Militar. Nesse momento, o homem reagiu de forma violenta, fechando o estabelecimento e mantendo o servidor trancado por alguns minutos, o que configurou cárcere privado.

Após reabrir a loja, o agressor retirou o Oficial à força e reteve seus materiais de trabalho dentro do local. Apesar de não ter sofrido ferimentos físicos, o servidor relatou o ocorrido e deu voz de prisão em flagrante ao agressor, que foi conduzido pela Brigada Militar à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Alvorada.


Manifestação da Assojaf-RS

A Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do Rio Grande do Sul (Assojaf-RS) manifestou total solidariedade ao colega e repudiou veementemente qualquer ato de violência, intimidação ou obstrução ao trabalho dos Oficiais de Justiça.

A entidade informou que acompanha de perto o caso e reforçou a necessidade de medidas concretas de segurança institucional para proteger os servidores que atuam em campo, muitas vezes em situações de alto risco.

“Episódios como este demonstram o quanto é urgente que o Poder Judiciário e as autoridades competentes adotem medidas efetivas de proteção aos Oficiais de Justiça, que cumprem ordens judiciais em defesa da justiça e da cidadania”, destacou a presidente da Assojaf-RS, Fabiana Cherubini, que também é vice-presidente da Fenassojaf.

A Assojaf-RS reiterou que continuará atuando em defesa da segurança e da valorização dos Oficiais de Justiça, reforçando o compromisso da entidade com a proteção da integridade física e psicológica dos servidores que cumprem diariamente ordens judiciais em todo o estado.

Com informações da Assojaf/RS


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Aula inaugural gratuita marca início da pós-graduação da ESOJUB/UMJ nesta quinta (16/10)


Escola Superior dos Oficiais de Justiça do Brasil (ESOJUB), em parceria com o Centro Universitário Mário Pontes Jucá (UMJ), realiza nesta quinta-feira, 16 de outubro, às 19h30, a aula inaugural gratuita da pós-graduação em Avaliação e Constrição Judicial.

O evento, transmitido ao vivo pelo YouTube, contará com a aula magna do professor André Parízio, que abordará o tema:

“Entre o Direito e a Força: Os Dilemas Éticos e Institucionais da Constrição Judicial no Estado Democrático de Direito.”

🔗 Acesse a aula aqui: https://www.youtube.com/watch?v=QnOccnXHSiQ


Formação inédita e valorização profissional

A iniciativa é uma realização da Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (AFOJEBRA) e representa um marco histórico para a categoria, atendendo a uma antiga reivindicação dos Oficiais de Justiça de todo o país.

A pós-graduação foi estruturada para promover evolução profissional, qualificação de excelência e fortalecimento institucional, contribuindo diretamente para um serviço público mais eficiente e humanizado.


Sobre o curso

  • Carga horária: 360 horas
  • Duração: 9 meses
  • Modalidade: 100% remota (aulas online)
  • Corpo docente: composto por especialistas, mestres e doutores
  • Certificação: conforme a Resolução CNE/CES nº 1, de 06/04/2018

Investimento

  • Valor integral: 12x de R$ 338,00
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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Ministro Dias Toffoli propõe veto à execução de alienação fiduciária pelos Detrans

 


13 de outubro de 2025 — Brasília (DF)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), propôs a proibição da execução de contratos de alienação fiduciária pelos departamentos estaduais de trânsito (Detrans).

A proposta foi apresentada durante o julgamento dos embargos de declaração nas ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) que discutem o Marco Legal das Garantias (Lei 14.711/2023), norma que permitiu a execução extrajudicial de bens em casos de inadimplência. O julgamento, iniciado na sexta-feira (10), segue em plenário virtual até o próximo dia 17.

Até o momento, Toffoli foi acompanhado pelo ministro Cristiano Zanin.


Entenda o caso

O Marco Legal das Garantias alterou o Decreto-Lei nº 911/1969, incluindo o artigo 8º-E, que autorizava os credores a realizar execuções extrajudiciais de veículos alienados fiduciariamente diretamente nos Detrans.

Na prática, a medida permitia que bancos ou instituições financeiras reaverem automóveis com parcelas em atraso sem a necessidade de recorrer ao Judiciário, bastando o procedimento administrativo junto aos órgãos de trânsito.

Contudo, a Associação Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (Fenassojaf) e a Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (Afojebra) apresentaram pedido de reavaliação, apontando riscos à ampla defesa e à imparcialidade processual.


Fundamentação do voto

Em seu voto, o ministro Toffoli considerou inconstitucional a autorização para que os Detrans conduzam execuções extrajudiciais, argumentando que a função desses órgãos é administrativa e voltada ao controle e registro de veículos, não à condução de procedimentos executivos.

“Foge ao escopo de atuação das entidades executivas de trânsito a condução de procedimentos executivos extrajudiciais”, afirmou o ministro.

Ele ressaltou que a execução de alienações fiduciárias deve ocorrer nos cartórios, por se tratar de ambiente sujeito à fiscalização do Poder Judiciário, com notários habilitados em Direito e capacitados para garantir o devido processo legal.

Toffoli também citou o voto do ministro Flávio Dino, que já havia apontado a ausência de garantia de defesa nos regulamentos dos Detrans. De acordo com o ministro, a Resolução Conatran nº 1.018/2025 prevê que o devedor deve contestar a cobrança junto ao credor, sem mediação por autoridade pública — o que, segundo ele, fragiliza as garantias constitucionais.

“Atribuir os procedimentos extrajudiciais aos órgãos de trânsito fragiliza a garantia dos direitos dos devedores. A atribuição exclusiva aos cartórios assegura um regime jurídico uniforme e fiscalizado”, concluiu.


Divergências e reações

A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), que atua como amicus curiae no processo, manifestou preocupação com a reabertura do debate. A entidade defende que os Detrans têm competência para atuar nesses casos, uma vez que são responsáveis por registrar a propriedade e os contratos de automóveis.

A diretora-executiva da Acrefi, Cíntia Falcão, afirmou que o sistema previsto pela lei garante transparência e respeito ao contraditório, e que o voto de Toffoli poderia enfraquecer o modelo de Justiça multiportas, que busca diversificar os meios de solução de conflitos fora do Judiciário.

O advogado Saul Tourinho Leal, também representante da Acrefi, destacou que parcerias entre os Detrans e a Senatran poderiam garantir um modelo público e digital de recuperação de bens.


O julgamento permanece em andamento no plenário virtual do STF, com encerramento previsto para sexta-feira, 17 de outubro de 2025.

Com informações da Revista Consultor Jurídico 


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INTEROJAF-SUL obtém decisão que impede devolução dos valores pagos pela VPNI aos Oficiais de Justiça Federal do Paraná


 13 de outubro de 2025

A Interojaf-Sul, em atuação conjunta com o Sinjuspar, obteve uma decisão judicial provisória favorável que impede o desconto em folha dos valores referentes à VPNI recebidos entre fevereiro de 2023 e maio de 2025 pelos Oficiais da Justiça Federal do Paraná.

A medida foi concedida pela juíza Alessandra Anginski, da 6ª Vara Federal de Curitiba, no Mandado de Segurança nº 5041345-81.2025.4.04.7000/PR, e representa uma vitória significativa para os Oficiais de Justiça, que vinham sendo ameaçados de sofrer descontos retroativos em razão de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), a qual entendeu que a Lei nº 14.687/2023 não poderia ter efeitos retroativos.

Entre fevereiro de 2023 e maio de 2025, os Oficiais receberam a VPNI integralmente, sem absorção do reajuste. Após o posicionamento do TCU, a Seção Judiciária do Paraná determinou a absorção da parcela e iniciou cálculos para devolução dos valores recebidos no período.

Diante do risco iminente, a Interojaf-Sul e o Sinjuspar impetraram o Mandado de Segurança preventivo, buscando evitar os descontos e assegurar a estabilidade financeira dos servidores. A decisão judicial suspendeu os procedimentos de devolução até a análise definitiva do mérito.

A presidente da Interojaf-Sul, Marília Sara Portela Oliveira Machado, ressaltou a importância da ação conjunta:

“O trabalho em conjunto com o Sinjuspar no Paraná vem obtendo resultados positivos para todos os servidores e Oficiais da Justiça Federal e Justiça Eleitoral. Agradecemos o empenho do escritório jurídico Medaglia Roxo e ao nosso vice-presidente, Fábio da Maia, que vem construindo essa aliança desde as primeiras ações movidas junto à Administração do TRF-4 em favor da categoria dos Oficiais de Justiça, quando diretor jurídico da Fenassojaf e agora como seu presidente.”

A Fenassojaf parabenizou a Interojaf-Sul por mais essa conquista em favor dos Oficiais de Justiça, reforçando o compromisso coletivo da categoria na defesa de seus direitos e garantias funcionais.

Com informações da Fenassojaf 


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