sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Oficiais de Justiça de Brasília participam de missa em homenagem ao colega assassinado no Rio de Janeiro

Os Oficiais de Justiça do Distrito Federal participaram, de uma missa celebrada na Catedral de Brasília em homenagem ao colega Francisco Pereira Ladislau Neto, de 25 anos, assassinado há exatamente um mês quando cumpria uma intimação no bairro Barra do Piraí, sul do Rio de Janeiro.

Celebrações e atos estão ocorreram em todo o país nesta quinta-feira (11), data marcada pelo Dia Nacional de Mobilização dos Oficiais de Justiça.

Ainda nesta quinta, o presidente da Fenassojaf, Hebe-Del Kader Bicalho, acompanhado de diretores da Assojaf-JF e Assojaf-TRT 10 irão aos tribunais e conselhos superiores para protocolar pedido de medidas de segurança aos Oficiais de Justiça.

Com informações da Fenassojaf

Lei que autorizava oficiais de justiça de SP a estacionar na Zona Azul é julgada inconstitucional

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 239458, interposto pelo Município de São Paulo contra a Lei Municipal 10.905/1990, que autoriza oficiais de Justiça da ativa a estacionar seus veículos em vias secundárias e na denominada Zona Azul, sem pagamento das tarifas próprias. O recurso questiona acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que entendeu pela validade da lei municipal.

A norma foi vetada pela então prefeita Luíza Erundina sob argumento de inconstitucionalidade, contudo o veto foi derrubado e a lei promulgada pelo presidente da Câmara Municipal. Segundo o município, a norma viola o artigo 2º da Constituição Federal por contrariar a independência entre os poderes, uma vez que trata de matéria de inciativa exclusiva do Poder Executivo.

A relatora, ministra Cármen Lúcia, destacou que houve no caso “deslocamento de competência do Poder Executivo para o Poder Legislativo, sem que haja a correspondência de atribuições”. Em seu voto, ela afirmou que, ao propor a lei, o Poder Legislativo criou regras para a prática de atos típicos da administração pública municipal, atribuição do Executivo. Afirmou, ainda, que a norma afronta o princípio de harmonia e independência entre os poderes.

Seguindo o voto da relatora, o Plenário, por unanimidade, deu provimento ao recurso e declarou a inconstitucionalidade do artigo 1º da Lei Municipal 10.905/1990.


Processos relacionados


InfoJus BRASIL: Com informações do SFT

AMAZONAS: Oficiais de justiça lotam galeria da Assembleia Legislativa reivindicando pagamento de risco de vida

Cerca de 70 profissionais pressionam os parlamentares da ALE-AM para que intercedam a favor da categoria, que também busca, com o ato pacífico, indenização de transporte mais justa e aumento no número de vagas para o Estado

Manaus (AM), 11 de Dezembro de 2014
JANAÍNA ANDRADE

Hoje, o Amazonas possui cerca de 254 oficiais, sendo apenas um profissional para 24 mil habitantes (Janaína Andrade)

Ao longo da manhã desta quinta-feira (11), cerca de 70 oficiais de justiça ocupam a galeria da Assembléia Legislativa do Estado (ALE-AM) reivindicando a inclusão do pagamento de risco de vida para a categoria. Além desta medida, os oficiais pedem, ainda, indenização de transporte mais justa e aumento no número de vagas para o Amazonas.

De acordo com a presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Amazonas (Aojam), Ana Hélio Lobo Morais, atualmente o Estado possui cerca de 254 oficiais. "Esse número está defesado. É um oficial de justiça para 24 mil habitantes. A nossa categoria é extremamente reduzida, mas nós não estamos aqui para criar nenhum tipo de desavença com os projetos do Tribunal de Justiça que tramitam nesta Casa, mas estamos buscando os parlamentares para mostrar o risco diário que passamos no exercício da profissão", disse Ana Hélia.


"Temos que entrar em becos, ruas e vielas para entregar mandados que nem mesmo a polícia entra. Somos ameaçados, corremos risco diariamente e estamos aqui pedindo para que os parlamentares intercedam junto ao governador José <elo e a presidente do TJ, a desembargadora Graça Figueiredo, e possamos sentar, conversar e encontrar um caminho", completou.

Oficial de justiça há sete anos, Máximo Sena destacou que a manifestação é pacífica. "Não estamos aqui num indicativo de greve, estamos aqui pacificamente, pleiteando o pagamento de risco de vida, pois diariamente exercemos a profissão sob ameaça", declarou Máximo. O risco de vida é de até 40% em cima do valor do salário.


InfoJus BRASIL: Com informações do Portal A Crítica

Um mês após morte de oficial de Justiça, colegas pedem segurança

Francisco Neto, de 25 anos, morreu no RJ ao levar intimação.
Outros oficiais prestaram homenagens ao jovem e pediram mais segurança.

Servidores usaram camisa em homenagem ao
oficial (Foto: Martina Varejão/ VC no ESTV)
Completado um mês da morte do oficial de justiça Francisco Neto, de 25 anos, servidores do judiciário se reuniram no prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro de Vitória, nesta quinta-feira (11), para pedir por mais segurança no exercício das funções. O ato durou cerca de meia hora e contou com homenagem ao oficial assassinado. O G1 acionou o Tribunal de Justiça do Espírito Santo e, até as 16h30, o órgão não havia respondido.

Francisco Neto, de 25 anos, levou dois tiros no peito e ainda foi atropelado, em Barra do Piraí, Rio de Janeiro, no dia 11 de novembro. Ele foi morto enquanto trabalhava. Havia ido levar uma intimação a uma moradora do bairro Santo Antônio, de acordo com a Polícia Rodoviária. O corpo do oficial de justiça, natural do Espírito Santo, foi encontrado às margens da BR-393 — Rodovia Lúcio Meira —, na altura do bairro Belvedere da Taquara.

Segundo a advogada Martina Varejão, o momento contou com oração e homenagens a Francisco. Outros oficiais de justiça, vestidos com uma camisa que trazia a foto do oficial assassinado, pediram por mais segurança. Ainda de acordo com Martina, a ação realizada no Espírito Santo segue um movimento nacional, em que oficiais de justiça vários estados também se reuniram, nesta quinta-feira (11), para fazer reivindicações em prol da categoria. Eles pedem urgentes providências para a proteção pessoal, como colete a prova de balas.

Crime

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta das 14h de terça-feira o oficial de justiça, que trabalha no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ), parou no posto da polícia para pedir uma informação. Ele procurava por um endereço, onde entregaria uma intimação.

A polícia acredita que Francisco foi abordado antes mesmo de entregar o documento. O jovem foi atingido com dois tiros no peito e tentou fugir, mas não conseguiu. A perícia informou que o rapaz foi atropelado durante a fuga pelo próprio carro, um Fox branco. O criminoso abandonou o veículo 4 Km de distância do corpo.

Preso

Oficial de justiça foi morto a tiros
(Foto: Reprodução/ TV Rio Sul)
Um homem de 51 anos foi preso na noite de terça-feira (11), em Barra do Piraí, suspeito de envolvimento no assassinato. Segundo a Polícia Militar, ele foi encontrado na casa de um familiar, no bairro Química, onde agentes chegaram após denúncia.

Segundo o delegado adjunto da 88ª DP, Alexandre Neto, a intimação era destinada à mãe do suspeito do crime, que teria discutido com Francisco e o matado. O delegado disse também que ele escondeu a arma do crime na casa de um amigo, mas ela foi localizada e apreendida. O suspeito foi levado para a 88ª Delegacia de Polícia (Barra do Piraí) e transferido, na tarde desta quarta-feira (12) para o Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio.

InfoJus BRASIL: Com informações do G1 Espírito Santo

PARÁ: Polícia prende acusados pela morte de oficial de Justiça

Três homens foram presos e um adolescente de 17 anos foi apreendido na manhã desta quinta-feira (11), na passagem Santa Fé, no bairro do Guamá, em Belém. Eles são acusados de participar do assassinato do oficial de justiça Ricardo Lobato Varjão, morto na noite da última sexta-feira, 5 de dezembro, na avenida Brás de Aguiar, no bairro da Nazaré em Belém. Os presos são Saturmino Coutinho Queiroz Júnior, de 27 anos; Nilson Fernandes Rodrigues, de 24 anos, e Célio Martins Melo Filho, de 30 anos, além do adolescente, que foi apreendido.


Os homens foram presos na manhã de hoje após investigações da Polícia Civil e estão sendo ouvidos na Delegacia do Marco, em Belém. Eles foram presos em flagrante com drogas, armas e veículos que utilizavam para cometer os assaltos. A mãe do adolescente, identificada como Maria M., também foi presa por porte de drogas. 

De acordo com o delegado Éder Mauro, que participou das investigações, o oficial de justiça foi seguido pelos homens desde a saída de um shopping e reagiu ao perceber a tentativa de assalto na Brás de Aguiar. Ele foi atingido pelo adolescente de 17 anos, que estava na garupa da motocicleta conduzida por Célio. Os homens escolherem o oficial de justiça como vítima porque ele usava um cordão de ouro e teria comprado uma TV de alto valor em um shopping no centro de Belém.
Veja fotos da apresentação dos acusados:

O adolescente recebeu apoio de Saturnino e Nilson, que estavam em um carro. Ainda segundo o delegado, o crime se assemelha à prática conhecida como 'saidinha bancária' e os acusados já foram reconhecidos pela esposa da vítima.

Primeiramente eles devem responder pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas e munições. 'O menor confessou que o primeiro disparo foi realizado acidentalmente porque ele bateu no vidro do carro e disparou, mas disse que o segundo foi porque ele quis mesmo. Não acreditamos nessa versão porque a perícia já demonstrou que os dois tiros foram disparados em sequência para matar a vítima', explicou o delegado Ricardo do Rosário, da Delegacia do Marco.

O bando deve ser transferido ainda hoje para a Divisão de Homicídios, onde serão ouvidos pela morte do oficial de justiça. Eles vão responder pelo crime de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. A polícia já pediu a prisão preventiva dos três.

O adolescente vai ser encaminhado para a Data (Delegacia de Atendimento ao Adolescente), onde já tinha passagem por outra ocorrência. A polícia também verifica se o quarto envolvido tem realmente 17 anos, como afirmou em depoimento. Os delegados responsáveis pelo caso informaram que a polícia faz a verificação da identidade do rapaz e poderá solicitar exame ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves para comprovar a menoridade. 

Fonte ORM NEWS

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Mobilização Nacional pela Segurança dos Oficiais de Justiça

Hoje em Brasilia, às 12h15, será celebrada na Catedral uma missa em homenagem ao Oficial de Justiça Francisco Pereira Ladislau Neto, morto no dia 11/11 em Barra do Piraí-RJ.

A Fenassojaf, Assojaf-DF-TO/JF e Assojaf-DF/TRT10 convidam todos os Oficiais de Justiça do Distrito Federal para a celebração, bem como seus familiares, amigos e servidores do Poder Judiciário.

Mobilização Nacional

Oficiais de Justiça de todo o país participarão, nesta quinta-feira (11), do Dia Nacional de Mobilização. A data foi marcada pelos próprios Oficiais de Justiça através de uma página no facebook, sendo coordenada pela Federação Nacional das Associações dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (Fenassojaf), em parceria com as entidades representativas da classe em todo o país, e tem o objetivo de cobrar mais segurança aos Oficiais de Justiça no exercício da atividade.

O assassinato do Oficial de Justiça, Francisco Pereira Ladislau Neto, de 25 anos, ocorrido no dia 11 de novembro em Barra do Piraí/RJ, foi o incentivo para que a Federação e demais entidades reforçassem os pleitos por mais segurança a estes servidores que, diariamente, estão nas ruas e levam as decisões judiciais à população.

Até o momento, a Fenassojaf possui a informação de que as Assojafs de Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e São Paulo (Assojaf-15) promoverão Atos por mais segurança aos Oficiais de Justiça.

Oficiais de Santa Catarina e Rio de Janeiro também farão atividades de mobilização nesta quinta-feira.

A Federação Nacional das Associações dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais conclama todos os Oficiais de Justiça do Brasil a participarem das atividades que ocorrerão nos estados. Este é o momento de demonstrarmos a necessidade de mais segurança à classe, além da união para a conquista de melhores condições de trabalho.

Participe!

Com informações da Fenassojaf

Chapa 2 vence eleição no Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba

A Chapa 2, intitulada A luta continua, encabeçada pelo Oficial de Justiça Benedito Fonseca, venceu a eleição realizada ontem para a Diretoria e Conselho Fiscal do Sindicato que representa a categoria e conduzirá os destinos da entidade no próximo triênio. A vitória se deu por 69,27% do votos em relação à outra Chapa, denominada Renovação e luta, que teve à frente o Oficial de Justiça Clevenis Sarmento.

“Esse resultado representa a resposta dada nas urnas pela maioria absoluta dos filiados quanto à aprovação do modelo de gestão adotado pela atual diretoria, centrado na transparência, profissionalismo e comprometimento com as lutas em prol da classe”, afirmou. Ele agradeceu e atribuiu a votação à receptividade às propostas de gestão apresentadas por um grupo qualificado, experiente e representativo, composto por integrantes de todas as regiões do estado.

Eleição tranquila

O atual presidente do Sindojus, Antônio Carlos Santiago, destacou a normalidade no processo eleitoral, sobretudo na votação através de urnas fixas e itinerantes, bem como da apuração, proporcionada pela Comissão Eleitoral composta pelos Oficiais de Justiça Djemerson Galdino (presidente ) e Max Moura Veras (Secretário), dos presidentes de seções Antônio Magalhães, Olimar Medeiros, Emerson Gabínio, José Vicente, Edvan Gomes e José Antônio, voluntários e do presidente da Mesa de apuração Valterivan Freire.

A fiscalização ficou a cargo dos Oficiais de Justiça Marlos Dantas e Alfredo Miranda e a apuração teve como escrutinador o presidente do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, Rafael Freire Santana.

A nova diretoria é composta ainda por Antônio Carlos Santiago (Vice-presidente), Manuel Cathuyte (Financeiro), Joselito Bandeira (Secretário-geral), Alfredo Miranda (Jurídico), Francisco Noberto (Mobilização e Imprensa) e Almir Reis (Esporte e Cultura). Já o Conselho Fiscal é composto por Joseildo Medeiros, Almir Araújo e Iran Lordão. Os suplentes são Nilton Carlos, Patrício Alexandre e Luis Carlos.

Fonte: Sindojus-PB

Oficiais de Justiça do Rio convivem com sequestros, tortura, violência e até assassinatos

Rotina de ameaças faz com que 83% deles tenham medo de trabalhar. Protesto nesta quinta-feira marca um mês da morte de um deles quando tentava intimar dona de farmácia em Barra do Piraí, no Sul Fluminense.

por Thiago Mathias e Lizandra Rodrigues
Eles são apenas mensageiros, mas em cima deles recai a ira dos que têm contas a acertar com a lei. Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Servidores das Justiças Federais do Rio mostra que 83% dos oficiais de justiça não se sentem seguros no exercício da função. 53% por cento já sofreram algum tipo de acidente ou agressão no horário de trabalho. Mais de 20% tiveram celulares, carros ou roupas roubados durante o serviço. Se a ordem judicial precisa ser cumprida dentro de uma favela, o risco é maior, como conta um oficial de justiça que ficou 40 minutos em poder de traficantes.

"Ele me levou para uma escada onde havia outros criminosos. Eu fiquei nesta situação sem poder sair enquanto eles decidiam o que fazer comigo. Um deles queria atear fogo em mim, mas outros eram mais ponderados e queriam me deixar ir embora."

Hoje, oficiais de justiça fazem um ato em frente ao Tribunal Regional Federal do Trabalho, no Centro do Rio, em homenagem ao colega Francisco Ladislau Pereira Neto, 25 anos. Ele foi assassinado há um mês ao entregar uma intimação à dona de uma farmácia em Barra do Piraí, no Sul Fluminense. Francisco foi surpreendido pelo filho da empresária e levou dois tiros no peito. Um funcionário da mãe do assassino havia movido uma ação trabalhista. A presidente do sindicato dos servidores da Justiça Federal, Mariana Liria, diz que a dificuldade em conseguir apoio da Polícia Militar deixa os oficiais mais vulneráveis durante o cumprimento das ações.

"Quando a gente vê situações em que é possível prever o risco, a gente pede a reforço da polícia. Mas em determinadas comunidades, os próprios Batalhões já disseram que não têm como garantir a integridade do oficial."

Os oficiais de justiça até podem conseguir um documento que os impeçam de entrar nas áreas de risco, de acordo a Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado do Rio de Janeiro. No entanto, o presidente da entidade Rui Martins explica que, para isso, eles também ficam expostos nas comunidades.

"Tem que procurar o presidente da associação de moradores para através dele encontrar a pessoa ou ter uma narrativa da realidade do local. Mas as associações normalmente já ficam no interior da comunidade."

Apesar das denúncias, a Polícia Militar informou que atende a todas as solicitações feitas pelo Tribunal de Justiça para acompanhar os Oficiais em suas missões.

Leia a reportagem e veja o áudio clicando AQUI.

InfoJus BRASIL: Com informações do portal da Rádio CBN

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Oficiais de Justiça do Pará param o trânsito em Belém

Os oficiais de Justiça do Pará realizaram nesta quarta-feira (10), uma passeata pelas ruas da capital paraense em protesto pelo brutal assassinato do Oficial de Justiça Ricardo Lobato, ocorrido na última sexta-feria (5). 

Familiares e amigos do oficial de Justiça Ricardo Lobato também participaram da passeata, bem como várias pessoas que uniram aos manifestantes em protesto pelo fim da violência no Estado. Os oficiais de Justiça e demais participantes da manifestação cobram atuação do governo no sentido de promover ações para conter a violência que assola toda a sociedade.

A passeata seguiu até o local do crime onde vários manifestantes ocuparam a avenida, parando o trânsito no local.

Veja imagens da manifestação:








  



RIO GRANDE DO SUL: Acidente mata oficial de Justiça na RS-020

Motorista trafegava em um Toyota Etios no km 10 da rodovia, no sentido Gravataí-Taguara

Um homem morreu após colidir seu carro contra um caminhão no início da tarde desta terça-feira (9) na RS-20. Conforme informações do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), por volta de 13h20, a vítima identificada como o Oficial de Justiça da Comarca de Gravataí, Adroaldo Fonseca Rocha, 50 anos, trafegava em um Toyota Etios no km 10 da rodovia, no sentido Gravataí-Taquara, quando subitamente invadiu a pista contrária. Ele bateu em um caminhão que transportava pedras, no sentido Taquara-Gravataí.

Rocha morreu na hora. Já o motorista do caminhão, identificado como Luiz Abelar Telles, 56 anos, sofreu ferimentos leves e foi encaminhado pelo Samu para a emergência do Hospital Dom João Becker. 

InfoJus BRASIL: Com informações do Correio de Gravataí

Oficiais de Justiça de Alagoas podem paralisar atividades nesta quinta-feira

Os Oficiais de Justiça de Alagoas podem deflagrar greve a partir da próxima quinta-feira (11), após a realização de uma assembleia da categoria a ser realizada no Fórum do Barro Duro, às 14h30. A pauta de reivindicações da categoria é extensa e, de acordo com o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Alagoas (Sindojus), Cícero Filho, a atual presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) não vem dando atenção às solicitações dos oficiais.

Entre as reivindicações da categoria estão mais segurança na execução das atividades, o fim da sobrecarga de trabalho e a realização de concurso público. Segundo Cícero Filho, os oficiais que atuam no estado se sentem inseguros para realizar o cumprimento dos mandados, pois são recorrentes as ameaças. 

“Diariamente recebemos reclamações dos oficiais sobre ameaças sofridas no momento em que vão entregar as intimações. Recentemente um colega nosso foi assassinado no Pará enquanto entregava uma intimação da justiça. Estão todos assustados”, comenta o presidente do Sindjus.

Outra reivindicação da categoria é sobre a exaustiva carga de trabalho e a realização de um novo concurso público para o preenchimento das vagas. “Há mais de 10 anos não é realizado um concurso público. Estamos todos sobrecarregados. Além da tensão do dia a dia, temos que lidar com o cansaço físico”, afirma o representante da categoria.


PORTE DE ARMA 


A aprovação do projeto de Lei que concede ao oficial de justiça o porte de arma durante o exercício da função também é outra reivindicação da categoria. Atualmente, o projeto tramita no Congresso Nacional.

Rafael Maynart/gazetaweb.com

InfoJus BRASIL: Com informações do portal GazetaWeb

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Sindojus/PB estuda pedir ressarcimento para Oficial de Justiça que teve moto roubada no exercício das atividades

O Sindojus solicitou à sua assessoria jurídica estudos, no sentido de pedir ressarcimento ao TJ de motocicleta Honda XRE-300 ano e modelo 2012, roubada do Oficial de Justiça, Sergio Spencer de Andrade, da Comarca de Campina Grande, quando saia de casa para cumprir mandados judiciais, fato ocorrido por volta das 9h20 do último dia 25 de novembro, no bairro do Centro.

O presidente do Sindojus, Antônio Carlos Santiago, lamentou o ocorrido, se solidarizou com o colega e lembrou da necessidade de maior segurança para a categoria no exercício das atividades, defendida pela entidade, junto ao cumprimento da Resolução 153 do CNJ. E afirmou que o pedido deverá ser feito feito administrativa e judicialmente, fundamentado por analogia em decisão da Justiça do Trabalho, onde o empregador obrigava o empregado a utilizar veículo próprio para executar os serviços para os quais foi contratado.

“Dessa forma, ela deve arcar com as consequências da sua escolha, haja vista que o fornecimento dos instrumentos de trabalho necessários para a prestação de serviços, constitui sua obrigação, sob pena de transferência dos riscos da atividade empresarial”, destaca o referido decisum, que pode ser conferido na íntegra através do link abaixo:


Fonte: SINDOJUS/PB

Por falta de segurança, oficiais de Justiça do Pará poderão deixar de cumprir mandados nas periferias

Membros do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado do Pará (Sindojus), além de entidades como a Pró-Vida, Guarda de Nazaré, familiares e amigos do oficial de Justiça Ricardo Lobato Varjão, 26, morto a tiros dentro do veículo na última sexta-feira (5), no bairro de Nazaré, em Belém, farão um ato para reivindicar justiça e segurança dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, na próxima quarta-feira (10), a partir das 16h, em frente ao Mercado de São Brás.

No dia 18 do mês passado, o Sindojus realizou uma manifestação em frente ao Fórum Cível da Capital para exigir melhores condições de trabalho e segurança no exercício da função e aproveitaram a oportunidade para homenagear os colegas vítimas de assassinatos no estado. Desta vez, a categoria pretende cobrar providências imediatas do estado, caso contrário, ameaçam não cumprir mandados em bairros da periferia da cidade sem a devida garantia de segurança.

“Se o estado não se manifestar após o ato, não vamos mais cumprir mandados nos bairros carentes, porque o oficial fica descoberto e não podemos mais pagar pelo ônus dessa omissão. Precisamos de uma resposta mais rápida, pois quando o oficial solicita ajuda é porque já está em perigo. Precisamos de uma força-tarefa e de uma reforma nos códigos processuais; os presos estão sendo soltos, a polícia não tem estrutura e o serviço de inteligência não funciona”, garante o presidente do Sindojus, Edvaldo dos Santos Lima.

Os oficiais e demais participantes utilizarão um carro-som, faixas e painéis de led durante o ato, além de prestar homenagens ao jovem oficial de Justiça, Ricardo Lobato Varjão.

“O Estado manda o oficial cumprir mandados sozinho, sem apoio de ninguém. Estamos morrendo em silêncio e os três poderes não fazem nada. Quando um oficial é morto, os três poderes estão sendo enterrados juntos. O Estado está em decadência. Onde o oficial de Justiça foi assassinado tinham câmeras de segurança que não funcionavam. Todos os crimes estão relacionados à função do oficial de Justiça. Necessitamos de mais vontade política e vamos pedir justiça pela sociedade”, afirma Edvaldo.

(Diário do Pará)

Câmera registra momento após atentado contra oficial de Justiça

Oficial de Justiça Ricardo Varjão, 26 anos, foi morto na noite da última sexta.


Polícia continua buscas para prender envolvidos no assassinato.

Clique na imagem para ver o vídeo.

As imagens do circuito interno de uma loja, divulgadas nesta segunda-feira (8), registraram o momento em que o carro do oficial de Justiça Ricardo Varjão, morto a tiros na última sexta-feira (5), perde o controle, bate em um carro estacionado e depois colide com uma árvore. O crime ocorreu quando o oficial passava pelo cruzamento da travessa Rui Barbosa com a avenida Brás de Aguiar, no centro de Belém.

Depois da batida é possível ver no vídeo a movimentação no local. Uma testemunha que não quis ser identificada disse que a morte do oficial de Justiça no bairro de Nazaré não teve características de assalto. "Eles foram muito rápidos. Foi questão do rapaz abordar o carro. Desceu da moto, tentou abrir a porta e efetuou os dois disparos", disse.

De acordo com a polícia, o oficial de Justiça dirigia seu carro na companhia da mulher, do enteado de 10 anos e um amigo quando foi abordado. Eles estavam a caminho de uma pizzaria para lanchar. A polícia continua as buscas para tentar identificar e prender os envolvidos na morte do oficial de Justiça, de 26 anos.

Ricardo foi nomeado para o cargo em setembro do ano passado, foi lotado no polo de Abaetetuba e trabalhava no município de Barcarena. Há pouco mais de um ano entrou para a Guarda de Nossa Senhora de Nazaré.

Para fazer denúncias sobre esse caso basta ligar para o Disque-Denúncia da polícia, no 181. Não é preciso se identificar.

InfoJus BRASIL: Com informações do G1 Pará

RIO: Medo cerca oficiais de Justiça

Os quase 2.500 oficiais de justiça do Rio estão cheios de histórias repletas de medo para contar. A violência contra os profissionais virou rotina no estado. São casos de sequestro, tortura, ferimentos a bala e até morte, como aconteceu com Francisco Ladislau Pereira Neto, 25 anos, que apenas iria cumprir uma intimação.

Para lembrar o assassinato do servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, em Barra do Piraí, no mês passado, o Sindicato dos Servidores das Justiças Federais do Rio de Janeiro convocou um ato para esta quinta-feira, das 15h às 17h, em frente à entrada principal do Fórum Central, no Centro do Rio.

A manifestação,com apoio da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado do Rio de Janeiro, é para chamar a atenção sobre os riscos e ameaças de violência que atingem o trabalho dos oficiais.


Sem apoio

Para a sindicalista Mariana Líria, o grupo não conta com apoio algum e ainda é criticado por muitos juízes. Quando pedem colete à prova de balas ou segurança, a resposta é não. Ela relembra que há dois meses um oficial da justiça estadual foi sequestrado e torturado, em Niterói.

Fonte: O Dia

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