sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

AMAZONAS: Oficiais de justiça lotam galeria da Assembleia Legislativa reivindicando pagamento de risco de vida

Cerca de 70 profissionais pressionam os parlamentares da ALE-AM para que intercedam a favor da categoria, que também busca, com o ato pacífico, indenização de transporte mais justa e aumento no número de vagas para o Estado

Manaus (AM), 11 de Dezembro de 2014
JANAÍNA ANDRADE

Hoje, o Amazonas possui cerca de 254 oficiais, sendo apenas um profissional para 24 mil habitantes (Janaína Andrade)

Ao longo da manhã desta quinta-feira (11), cerca de 70 oficiais de justiça ocupam a galeria da Assembléia Legislativa do Estado (ALE-AM) reivindicando a inclusão do pagamento de risco de vida para a categoria. Além desta medida, os oficiais pedem, ainda, indenização de transporte mais justa e aumento no número de vagas para o Amazonas.

De acordo com a presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Amazonas (Aojam), Ana Hélio Lobo Morais, atualmente o Estado possui cerca de 254 oficiais. "Esse número está defesado. É um oficial de justiça para 24 mil habitantes. A nossa categoria é extremamente reduzida, mas nós não estamos aqui para criar nenhum tipo de desavença com os projetos do Tribunal de Justiça que tramitam nesta Casa, mas estamos buscando os parlamentares para mostrar o risco diário que passamos no exercício da profissão", disse Ana Hélia.


"Temos que entrar em becos, ruas e vielas para entregar mandados que nem mesmo a polícia entra. Somos ameaçados, corremos risco diariamente e estamos aqui pedindo para que os parlamentares intercedam junto ao governador José <elo e a presidente do TJ, a desembargadora Graça Figueiredo, e possamos sentar, conversar e encontrar um caminho", completou.

Oficial de justiça há sete anos, Máximo Sena destacou que a manifestação é pacífica. "Não estamos aqui num indicativo de greve, estamos aqui pacificamente, pleiteando o pagamento de risco de vida, pois diariamente exercemos a profissão sob ameaça", declarou Máximo. O risco de vida é de até 40% em cima do valor do salário.


InfoJus BRASIL: Com informações do Portal A Crítica

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