quarta-feira, 23 de novembro de 2016

JUSTIÇA FEDERAL: Aprovada majoração de 10% no valor da Indenização de Transporte dos oficiais de Justiça

O Colegiado do Conselho da Justiça Federal (CJF) aprovou a majoração da atual indenização de transporte paga aos Oficiais de Justiça em 10%, o que corresponde a R$ 1.479,47. A decisão, tomada durante sessão realizada nesta terça-feira (22), altera o artigo 58, parágrafo único, da Resolução CJF nº 4, de 14 de março de 2008, que trata do tema. Dessa forma, o Plenário indeferiu o pedido formulado pela Federação Nacional das Associações dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (Fenassojaf) para que o valor da indenização fosse aumentado para R$ 1.904,31.

Em seu voto, a relatora e presidente, ministra Laurita Vaz, relembrou que o assunto já havia sido levado a Plenário no dia 7 de abril do corrente ano. Na ocasião, o Plenário, por maioria, decidiu a matéria nos termos do voto-vista do ministro Mauro Campbell Marques que, diante da indisponibilidade orçamentária verificada, indeferiu o pedido de atualização em 10% do valor da Indenização de Transporte. Naquele momento, determinou-se, então, a elaboração de novo método para o cálculo da IT, para fins de inclusão na proposta orçamentária de 2017 ou, ainda, em 2016, a depender de melhora no cenário financeiro.

A ministra Laurita Vaz esclareceu que o CJF, ao aprovar a proposta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus para o exercício de 2017, incluiu o valor de R$ 4,2 milhões referente à previsão do impacto orçamentário para o reajuste de 10% no valor da Indenização de Transporte. Quanto à estimativa para o cálculo da referida indenização, a relatora explicou que a Secretaria de Gestão de Pessoas do CJF apresentou novo método para a composição do total a ser indenizado pela Administração, que considera um percentual de 20% ao ano sobre o valor do veículo zero quilômetro, acrescido do custo de manutenção e de 1.467 litros de combustível. Feito isso, a unidade chegou ao valor de R$ 1.499,64.

Segundo a relatora, em que pese a Secretaria de Gestão de Pessoas ter apresentado valor um pouco superior àquele aprovado para a proposta orçamentária – exercício 2017, “a própria unidade entendeu pertinente a majoração em 10%, o que corresponde ao valor de R$ 1.479,47 para a Indenização de Transporte”. A magistrada ressaltou que a regularidade da elevação também foi apontada pela Assessoria Jurídica do Conselho, que recomendou, devido à complexidade do tema, que os autos sejam remetidos às unidades técnicas do CJF para que promovam estudos mais aprofundados atinentes à indenização de transportes.

A presidente ressalvou em seu voto que a alteração surtirá efeito a partir do próximo ano, sem prejuízo de que, ainda no ano de 2016, havendo disponibilidade orçamentária, seja operado o reajuste em relação a uma ou mais competências.

Para o presidente da Fenassojaf, Marcelo Ortiz, apesar da porcentagem não atingir o valor almejado, a conquista do reajuste de 10% é fruto do trabalho da Federação, em conjunto com diversas Assojafs. “Nós manteremos a atuação, no próximo ano, para garantir a unificação dos valores pagos pela Indenização de Transporte aos Oficiais das Justiças Federal e do Trabalho”, finaliza.

InfoJus BRASIL
Fonte: Fenassojaf

CJF aprova alteração em resolução para reajuste na Indenização de Transporte dos oficiais de Justiça

O Conselho da Justiça Federal (CJF) se reuniu, nesta terça-feira (22), em mais uma sessão ordinária que deliberou, dentre outros itens em pauta, o reajuste na Indenização de Transporte dos Oficiais de Justiça.

Segundo informações do assessor parlamentar da Fenassojaf, Alexandre Marques, que acompanhou a sessão, o Conselho aprovou a alteração do artigo 58 da Resolução CJF nº 04/2008, para a concessão do reajuste de 10% na Indenização de Transporte.

Conforme divulgado anteriormente, no dia 30 de junho deste ano, a Federação protocolou o pedido de majoração para que a IT chegasse ao valor de R$ 1.904,31. Entretanto, de acordo com Marques, os conselheiros negaram o pedido da Fenassojaf, encaminhando sugestão para que os órgãos do Conselho façam estudos sobre o valor proposto.

Nesta terça-feira, a presidente do Conselho e relatora do processo, ministra Laurita Vaz, disse que, caso haja recursos financeiros, a Secretaria de Orçamento poderá aplicar o novo valor ainda neste ano, através das sobras orçamentárias que serão levantadas em dezembro.

Caso contrário, o novo valor da Indenização de Transporte começará a valer a partir de 2017.

InfoJus BRASIL: Com informações da Fenassojaf

sábado, 19 de novembro de 2016

Homem que agrediu oficial de Justiça em Santa Catarina pode ser condenado a mais de 15 anos de prisão

Segundo o Ministério Público o réu Renê Cleber Reia cometeu os crimes de corrupção ativa, resistência qualificada e lesão corporal . Renê foi preso em flagrante no dia 19 de março deste ano e no dia seguinte foi deferida a liberdade provisória mediante fiança e outras condições.

Fórum de Caçador (SC)
O juiz Rodrigo Dadalt da Vara Criminal da Comarca de Caçador (SC), em despacho proferido no último dia 09 de novembro, aceitou aditamento de denúncia do Ministério Público de Santa Catarina contra Renê Cleber Reia acusado de agredir o oficial de Justiça Walter Solle em cumprimento de mandado judicial.

Segundo a denúncia do Ministério Público Renê Cleber Reia cometeu os crimes de corrupção ativa (artigo 333, caput , com pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa), resistência qualificada (artigo 329, §§ 1º e 2º com pena de reclusão de 1 a 3 anos) e lesão corporal (artigo 129, caput com pena de detenção de 3 meses a 1 ano), todos previstos no Código Penal. As penas somadas pode chegar a 15 anos de reclusão, 01 de detenção, além de multa.

O juiz designou audiência de instrução e julgamento para o dia 12 de setembro de 2017 e até lá o réu terá que cumprir as regras estabelecidas para concessão de sua liberdade provisória, sob pena de revogação do benefício e prisão.

O oficial de Justiça Walter Solle em mensagem ao Portal InfoJus BRASIL manifestou que este caso deverá fazer parte dos relatórios competentes a fim de demonstrar às autoridades o risco a que os oficiais de Justiça estão expostos durante o cumprimento do ofício.

Os fatos

No dia 19 de março de 2016, por volta das 09 horas, o oficial de Justiça Walter Solle da Comarca de Caçador a fim de cumprir ordem judicial foi até o endereço do réu Renê Cleber, que então era devedor em ação cível que tramitava na Vara de Família, no entanto o réu para que o oficial de Justiça não cumprisse a ordem judicial, prometeu-lhe vantagem indevida. O que não foi aceito.

Ato contínuo, ao ter a proposta criminosa rechaçada pelo oficial de Justiça, o acusado Renê Cleber passou a se opor à execução da ordem legal, mediante violência agredindo o oficial de Justiça com empurrões e chutes, não tendo a ordem judicial cumprida em razão da residência do réu.

Por fim, ao resistir à execução de ato legal mediante violência, consistente em empurrões e chutes, o réu Renê Cleber Reia, ofendeu a integridade física da vítima Walter Solle, causando-lhe lesões corporais, conforme constatado em laudo pericial.

Após as agressões o réu foi preso em flagrante, mas em 20 de março foi concedida liberdade provisória ao réu, mediante o pagamento de fiança de R$880,00 (oitocentos e oitenta reais), proibição de ausentar da comarca sem autorização judicial e comparecimento semanal em juízo para informar e justificar as suas atividades.

InfoJus BRASIL

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Sinjusmat tem recurso negado; Ministério do Trabalho mantém registro sindical do Sindojus-MT

O Ministério do Trabalho manteve o registro sindical concedido ao Sindicato dos Oficias de Justiça e Avaliadores de Mato Grosso (Sindojus/MT). 

De acordo com o órgão, não há qualquer ilegalidade no trâmite do presente processo ou procedimento adotado pelo Ministério do Trabalho. 

“A decisão do Exmo. Ministro do Trabalho não foi proferida de forma arbitrária, foi proferida na competência legal de julgamento dos recursos administrativos, como autoridade superior”, afirma trecho da decisão. 

Entenda o caso: O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso (Sinjusmat) entrou com pedido de reconsideração em face da decisão que indeferiu o recurso administrativo interposto anteriormente. 

Segundo o Ministério do Trabalho, o Sindicato está renovando a tese já discutida em face recursal e analisada pela nota técnica.

Com informações do Sindojus-MT

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

TRT-RS disponibiliza smartphones a oficiais de justiça

A presidente do TRT-RS, desembargadora Beatriz Renck, promoveu nessa quarta-feira (16/11) a entrega de smartphones aos oficiais de justiça que atuam na Justiça do Trabalho gaúcha. A medida atende a uma reivindicação da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais no Rio Grande do Sul (Assojaf/RS). 

Acesse aqui o álbum de fotos da reunião

A entrega simbólica dos aparelhos ocorreu durante uma reunião no Salão Nobre da Presidência, com a presença de representantes da Assojaf e de servidores com essa especialidade. Ao todo, serão disponibilizados 252 smartphones, contemplando todos os oficias de justiça em atuação no Judiciário Trabalhista gaúcho. 

Eduardo de Oliveira Virtuoso, presidente da Assojaf/RS, ressaltou que os dispositivos serão uma importante ferramenta para agilizar o trabalho dos servidores, além de trazer mais segurança e privacidade. “Os smartphones facilitam o contato dos oficiais de justiça com as partes, com as Varas do Trabalho e com os leiloeiros. Também permitem o acesso a recursos como o GPS, ou a possibilidade de pesquisa remota para a avaliação dos bens penhorados. Até então, os oficiais de justiça precisavam fornecer o número dos seus telefones privados, o que gerava muita exposição e podia trazer problemas. A iniciativa da Administração do TRT-RS é um paradigma para outros Tribunais do país”, analisou. 

Também participaram da reunião o vice-corregedor do TRT-RS, desembargador Marçal Henri dos Santos Figueiredo, a diretora do Foro Trabalhista de Porto Alegre, juíza Eny Ondina Costa da Silva, a vice-presidente da Assojaf/RS Rosane Felhauer, o diretor administrativo Kley Peres Martins, o diretor financeiro Rubem Sérgio Gottschefsky, e os oficiais de justiça Fabiana Pandolfo Cherubini e Luis Fernando Pavan dos Passos. 


InfoJus BRASIL: com informações do TRT-RS

MPF denuncia prefeito eleito de Sousa/PB por crime de resistência, mediante ameaça e intimidação a oficial de Justiça

Fábio Tyrone é acusado de fraude licitatória quando foi prefeito em 2011. Político amassou mandado judicial de citação, intimidou e ameaçou oficial de Justiça

PRM em Sousa - Foto: Ascom MPF/PB

O Ministério Público Federal (MPF) em Sousa (PB) denunciou o prefeito eleito do Município de Sousa, Fábio Tyrone, por opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio, crime previsto no artigo 329 do Código Penal. 


Segundo a denúncia, depois de várias tentativas frustradas de encontrar Fábio Tyrone em sua residência e por telefone para cumprir mandado de citação, o oficial de Justiça o encontrou em 13 de setembro de 2016, durante realização de evento de campanha eleitoral. Na ocasião, o então candidato Fábio Tyrone, denunciado por fraude licitatória quando foi prefeito em 2011 (ação penal 0001459-73.2012.4.05.8202), se opôs à execução do ato legal, intimidando e ameaçando o oficial. 

De acordo com o MPF, a partir de relato do oficial de Justiça, Fábio Tyrone chegou a assinar o mandado judicial de fl. 21, amassou-o com as mãos e o jogou no chão, recusando-se a assinar o auto de qualificação (fl. 23 e 26/27).

Ainda segundo o Ministério Público, notificado para ser interrogado no presente procedimento, Fábio Tyrone, mais uma vez, não foi encontrado em sua residência.

A pena prevista no Código Penal é de detenção de dois meses a dois anos.

Processo nº: 0000837-52.2016.4.05.8202

InfoJus BRASIL: com informações do MPF/PB

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

CJF confirma previsão orçamentária para reajuste na IT dos Oficiais de Justiça Federal em 2017

A Fenassojaf recebeu, na última semana, Ofício da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças do Conselho da Justiça Federal (CJF), com a resposta sobre o pedido de reajuste na Indenização de Transporte dos Oficiais da Justiça Federal.

No dia 30 de junho, a Federação protocolou o pedido de majoração para que a IT chegue ao valor de R$ 1.904,31. No documento, a Fenassojaf cita parte do voto do ministro Mauro Campbell, proferido em sessão ocorrida no dia 7 de abril, que indeferiu o pedido, mas, apesar da negativa, ressalta “a necessidade de elaboração de novo método para cálculo, para que se possa incluir dotação orçamentária na proposta orçamentária do próximo exercício financeiro, a fim de atender ao reajuste da referida verba e que, havendo melhora no cenário fiscal em 2016, possa ser ainda implementado no presente exercício financeiro”.

Na resposta da última semana, o secretário, Gustavo Bicalho Ferreira da Silva, afirma que a secretaria entende que “para o presente momento, devido às restrições orçamentárias, o novo valor se mostra inviável, tendo em vista que o impacto ensejaria um dispêndio anual adicional de R$ 19 milhões”.

Entretanto, segundo Gustavo, com o objetivo de atender a decisão do colegiado do CJF, foi incluído na Proposta Orçamentária de 2017, um montante referente ao reajuste de 10% no valor da Indenização de Transporte dos Oficiais de Justiça. 

Para o presidente da Fenassojaf, Marcelo Ortiz, apesar da porcentagem não atingir o valor almejado, a conquista do reajuste de 10% é fruto do trabalho da Federação, em conjunto com diversas Assojafs. “Nós manteremos a atuação, no próximo ano, para garantir a unificação dos valores pagos pela Indenização de Transporte aos Oficiais das Justiças Federal e do Trabalho”, finaliza.

InfoJus BRASIL: com informações da Fenassojaf

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Bloqueio de contas via Bacenjud se tornará mais fácil em 2017

Bloquear contas bancárias para garantir o pagamento de dívidas judiciais deve se tornar mais fácil a partir do final de 2017. Esse é o prazo para que os bancos e cooperativas de crédito se adaptem à nova determinação do Banco Central para o Bacenjud, sistema criado pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo BC para bloqueio de quantias direto em conta corrente.

Segundo o conselheiro Carlos Eduardo Dias, que representa o CNJ no Comitê Gestor do Bacenjud, o aperfeiçoamento técnico se refere às contas bloqueadas por ordens judiciais que não tenham saldo suficiente no ato do bloqueio para saldar a dívida reconhecida pela Justiça. A mudança foi formalizada em comunicado do Banco Central em 21 de outubro e os bancos terão 360 dias para colocá-la em prática.

“Os titulares das contas sem saldo suficiente no momento em que forem bloqueadas pela Justiça permanecerão sem poder realizar saques até o fim do dia, quando uma segunda tentativa de reservar os recursos necessários para saldar a dívida será feita pela Justiça, automaticamente. A conta continuará apta a receber créditos, mas não permitirá débitos até o fim do dia”, afirmou o conselheiro, após reunião do Comitê Gestor do Bacenjud na última quarta-feira (9/11).

Outra mudança no Bancenjud anunciada na reunião foi o fim de uma funcionalidade do sistema que impedia o bloqueio de contas bancárias vinculadas a determinado CPF ou CNPJ. “O juiz emitia uma ordem judicial no sistema para que o banco bloqueasse uma conta ligada a um CPF, por exemplo. Por causa dessa funcionalidade, tornava-se impossível a qualquer outro magistrado bloquear a conta ligada a esse mesmo CPF. Isso invadia a competência jurisdicional do juiz, que tem de decidir cada caso concreto apresentado”, afirmou Dias. Dessa forma, outros credores ficavam impedidos de serem pagos, mesmo após a sentença judicial favorável.

O comitê também decidiu criar uma nova funcionalidade para evitar o risco de bloqueio a contas-salário. Essa modalidade de conta é praticamente impenhorável, de acordo com a legislação — uma exceção é a necessidade de se garantir recursos para pagamento de pensão alimentícia. “O juiz poderá decidir, ao acessar o Bacenjud na tela do computador, se inclui a conta-salário do réu entre as contas a serem rastreadas na busca de recursos que assegurem o pagamento de uma dívida já reconhecida pelo Poder Judiciário”, afirmou.

Eficiência do sistema

Segundo levantamento do Banco Central, no ano passado 3,6 milhões de bloqueios de valores foram feitos graças ao BacenJud, no valor total de R$ 29,1 bilhões reservados para a amortização de débitos reconhecidos por decisão judicial. A praticidade do sistema informatizado reduziu o número de ofícios em papel a apenas 53.236 dos casos. 

Antes do sistema, criado em 2001, pedidos de bloqueio de valores ou requisição de informações eram feitos em meio físico, o que retardava o cumprimento das ordens judiciais e prejudicava a eficácia da decisão judicial. As ordens de bloqueio que tramitaram pelo sistema afetaram 5,6 milhões de pessoas físicas e jurídicas em 2015. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

InfoJus BRASIL: com informações da Revista Consultor Jurídico

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Suspeito de se passar por oficial de justiça é preso por estelionato em Curitiba

Um homem de 67 anos, foi preso em flagrante na manhã de quarta-feira (9), no bairro Boa Vista, no momento em que recebia R$800 em dinheiro proveniente de um golpe que tentava aplicar se passando por um oficial de justiça. O trabalho foi realizado pela equipe de investigação da Delegacia de Estelionato (DE).

A vítima foi abordada pelo suspeito em uma empresa de leilões de veículos nesta semana. O homem se apresentou como oficial de justiça - responsável pela venda de mercadorias apreendidas pela Receita Federal - onde ofereceu alguns carros que poderiam ser mais vantajosos para ela.

Ainda em contato com a vítima, o suspeito falou que precisava da cópia de todos os documentos pessoais dela, além do pagamento de uma taxa, no valor de R$800, para ter acesso ao sistema que faz a liberação dos veículos para entrega. Acreditando no homem, a vítima realizou o pagamento. 

No dia seguinte, o suspeito ligou para a vítima novamente falando que para dar continuidade no procedimento ela precisaria pagar mais R$900, para se cadastrar no sistema. Novamente a vítima fez o depósito.

Desconfiada da atitude do homem, a vítima procurou a equipe policial da Estelionato e informou todos os fatos ocorridos até ali. “A vítima relatou que o suspeito havia ligado novamente para ela naquela manhã, pedindo mais R$800, e que era para encontrá-lo próximo a um cartório do bairro Boa Vista”, ressalta o delegado-titular da especializada, Wallace de Oliveira Brito.

A polícia se deslocou até o local informado pela vítima, após a abordagem constataram que se tratava de um golpe. O suspeito já tem duas condenações pelo mesmo crime nos estados de Santa Catarina (SC) e São Paulo (SP).

O homem está preso na especializada à disposição da Justiça. Ele responderá por estelionato e falsidade ideológica.

InfoJus BRASIL: Com informações da Polícia Civil do Paraná

Pai e filho milicianos são presos após ameaçar oficial de Justiça na Baixada Fluminense

Policiais civis prenderam pai e filho, integrantes de milícia, que impediram um oficial de justiça de cumprir decisão judicial, nesta quinta-feira (10). A prisão foi feita pelos agentes da 58ª DP (Posse).
O crime ocorreu no dia 26 de setembro, quando um oficial de justiça se dirigiu até Vila de Cava, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para cumprir uma decisão judicial que determinava a apreensão de uma van.

O oficial de justiça localizou o veículo e apresentou o mandado ao motorista, que lhe entregou a chave e informou que chamaria o proprietário do veículo.

Pouco depois, três homens armados chegaram ao local e ameaçaram o oficial. De acordo com a corporação dois dos três homens, foram identificados: Antônio Carlos Modesto Serpa, conhecido como "Pepito", de 48 anos, e Anthony Maycon de Souza Serpa, de 21 anos, filho de Antônio.

Os autores serão indiciados pelos crimes de constituição de milícia armada e roubo e encaminhados ao Complexo Penitenciário em Bangu.

A Polícia Civil continua realizando diligências para identificar o terceiro envolvido e localizar a van.

InfoJus BRASIL

Fonte: Band.Com.Br

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Oficiala de Justiça é vítima de assalto à mão armada durante cumprimento de mandado no Ceará

Na profissão há 34 anos, Ofélia de Sampaio conta que já passou por situações semelhantes no ofício da função, mas nunca de forma tão traumática

O que deveria ser mais uma tarde comum de trabalho acabou se transformando em pavor. Por volta das 14h30 de ontem, a oficiala Ofélia de Sampaio Chaves Silva foi fazer uma intimação na Rua Edite Braga, bairro Montese, quando foi surpreendida por dois homens armados. Depois de ser ameaçada, ela assistiu os homens tentarem levar o seu carro. Como não conseguiram colocar o veículo para funcionar, os assaltantes se aperrearam e fugiram a pé, levando a bolsa e todos os pertences que estavam dentro do automóvel.

Oficiala há 34 anos, Ofélia conta que já passou por situações semelhantes no ofício da profissão, mas nunca de forma tão traumática. Ainda bastante abalada ela conta que foi desesperador. “Você sente que está por um fio, que pode ser fatal, mas Deus foi maior e estou aqui contando esse triste episódio”, diz.

Ela chama a atenção para o risco da profissão. “Do jeito que as coisas estão é um risco iminente. Não dormi esta noite pensando em como poderia ter evitado passar por essa situação no exercício da função, mas não tem como, porque a gente tem que descer do veículo e chamar pela pessoa para dar o cumprimento da ordem judicial, isso demanda aquele momento em que você fica ali, totalmente exposto à própria sorte”, ressalta.

O caso de Ofélia não é isolado. Todos os dias, oficiais e oficialas de Justiça saem de casa e percorrem as ruas da cidade, seja na capital ou no interior, chegando aos mais longínquos lugarejos para garantir a efetividade das decisões judiciais. Submetidos a uma rotina arriscada, estão sujeitos não apenas aos casos de violência, mas também a reações explosivas dos citados. Em maio deste ano, o oficial Ricardo de Melo Lopes foi agredido por um soldado reformado da Polícia Militar enquanto cumpria mandado no bairro Parque Dois Irmãos, em Fortaleza. Apesar dos comprovados riscos e peculiaridade da profissão, que executa trabalho externo, a categoria não recebe adicional de risco de vida e periculosidade.

Se você, oficial ou oficiala de Justiça, foi vítima de algum tipo de violência no exercício da profissão, denuncie e contate imediatamente o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE) para que as devidas providências sejam tomadas – (85) 3273.3300 / (85) 99154.6823 (Vagner Venâncio, diretor de Comunicação).

InfoJus BRASIL: com informações do Sindojus-CE

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Você já teve a impressão de que a sua certidão não foi lida?

Confira sugestões de um oficial de Justiça do TJ do Pará para que informações importantes de uma certidão seja acatada pela secretaria da vara.

Como se sabe, a dinâmica de serviços em algumas Secretarias Judiciais não permite que os servidores internos leiam todos os documentos de cabo a rabo e, na seleção de quais documentos merecem total atenção nas leituras quais vocês acham que são escolhidos para não se ler ? As certidões dos Oficiais de Justiça, obviamente. Claro, se o mandado é de citação, basta verificar na certidão se o destinatário foi citado ou não. Assim pensa o servidor da Secretaria, logo, ele vai olhar na certidão apenas os vocábulos “CITEI” ou “NÃO CITEI”, que também vale para os casos de notificações, intimações, e demais atos processuais. O problema é que muitas dessas certidões trazem dados importantíssimos que podem corroborar para facilitar outras diligências que correrão no curso do processo.

Vejam esse exemplo de uma simples intimação de uma testemunha para uma audiência: expede-se o mandado e o endereço não está completo, porém, como o Oficial conhece a área na palma da mão sai em diligência na procura da pessoa a ser intimada, não encontra o endereço, mas, por sorte, aborda uma pessoa que conhece a pessoa destinatária do mandado, e esta fornece ao Oficial os dados que precisa. Ao certificar o ocorrido o Oficial retifica o endereço na sua certidão para fins de inserção nos autos, contudo, a audiência é remarcada e novo mandado de audiência é expedido, mas, como o servidor da Secretaria não leu todo o conteúdo da certidão anterior onde constava o endereço correto da parte, novamente esse último mandado será expedido com o endereço errado, ocorre que na distribuição o documento chega em mãos de outro Oficial que não tendo a mesma sorte que o anterior, não encontra o endereço e devolve o mandado com o resultado intimação negativa.

Diante desse fato corriqueiro surgem diversos problemas: 1) se essa testemunha tiver sob a cláusula de imprescindibilidade no processo a sua não localização causará grave dano à instrução processual e o Promotor de Justiça poderá criar caso perante o juiz pelo fato de que um Oficial achou a testemunha e o outro Oficial não a achou; assim, colocará em cheque a qualidade do serviço do segundo Oficial; 2) por sua vez, o juiz, diante dessas circunstâncias novamente remarcará a audiência e acionará o segundo Oficial para que justifique o fato de não encontrar a testemunha se o primeiro Oficial a encontrou, e o juiz assim procede porque também não leu a certidão do Oficial anterior; 3) fica clarividente que a Secretaria foi quem trabalhou mal porquanto não leu atentamente a certidão do primeiro Oficial que colocou em sua certidão o endereço completo da testemunha convocada; e muitas outras implicações que não vamos aqui declinar. 

Fato é que ante a todo esse contexto tenho uma sugestão para os colegas Oficiais apreciarem: já sabemos que nossas certidões nem sempre são lidas de cabo a rabo, certo? Ok, mas, por incrível que pareça, todas as informações concernentes às tramitações externas e internas dos documentos no Sistema Libra são lidas pelos servidores das Secretarias, nesse ponto podemos contribuir para amenizar o problema da falta de leitura de dados importantes nas nossas certidões, inserindo sucintamente no campo “JUSTIFICATIVA” frases do tipo: “atentar para novo endereço”; “atentar para retificação de endereço”; “acusado já falecido”; “devolução por falta de anexo”; “devolução por falta de assinatura no mandado”; etc. o pari passu ficará assim: acesse ao libra com o seu login, depois clique em “libra”, depois em “mandado”, depois em “devolução de mandado por Oficial”, depois marque “sim” para as opções “diligência cumprida” e “mandado cumprido” e na parte que traz o campo “justificativa” escreva as frases que correlacionadas com o seu caso e que contribuirão para as correções nos mandados futuros. Esse procedimento não leva nem 30 segundos, e pode dar o máximo de efetividade processual e o mínimo de dor de cabeça aos Oficiais.

Por Milton Alencar, Oficial de Justiça Avaliador no TJPA

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Ladrão que roubou Hilux de oficial de Justiça é preso em hotel de Cuiabá

Por: MAX AGUIAR

Policiais do Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam) prenderam na madrugada desta quinta-feira (3) Guilherme José Carlini, 23 anos, que roubou em Primavera do Leste (distant 230km de Cuiabá) a caminhonete de um oficial de Justiça que localizou o veículo com ajuda do dispositivo de seu veículo. 

Rotam localizou o ladrão durante a madrugada em um hotel em Cuiabá

O ladrão estava hospedado em um hotel na Avenida Marechal Deodoro, região central de Cuiabá. A vítima contou aos policiais que foi vítima de assalto na noite de quarta-feira e que os ladrões, no total três, teriam levado sua Toyota Hilux de cor branca. 

Com posse da denúncia, uma equipe policial esteve no hotel e conseguiu prender o bandido tentando sair com o veículo roubado do estacionamento. Questionado, o rapaz confessou ter participado do assalto, em que ele e outros dois comparsas pularam o muro da casa do oficial de justiça armados e roubaram o veículo. Alguns eletrônicos, como TVs e aparelhos de som, além de um revólver calibre 38 também foram levados.

Os policiais revistaram o veículo e encontraram uma TV e a arma de fogo roubada da casa do oficial de justiça. Todo o material foi apreendido e encaminhado junto com o bandido até a Central de Flagrantes do bairro Planalto. 

Na delegacia, o criminoso ainda revelou que durante o assalto a casa do oficial de justiça, ele e os comparsas renderam toda a família e deixaram todos amarrados antes de fugirem para Cuiabá, onde se separaram depois de dividir os pertences.

Foto: Alan Cosme/Hipernoticias

InfoJus BRASIL
Fonte: Hiper Notícias

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Oficiais de Justiça são abordados em 'blitz' realizadas por criminosos na Paraíba

Oficiais de Justiça foram abordados em duas comunidades de João Pessoa e Ministério Público pede para polícia investigar

Do G1 PB

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) encaminhou ofício ao secretário de Segurança e Defesa Social do Estado (Seds) pedindo a instauração de um inquérito policial para investigar a ação de criminosos em "blitz", dentro de comunidades e bairros da capital paraibana. Segundo o promotor de Justiça da Promotoria Criminal de João Pessoa, Arlan Costa Barbosa, criminosos estão fazendo abordagens semelhantes a blitzen em alguns pontos da cidade.

De acordo com o promotor, um oficial de Justiça informou que, ao intimar um réu na Comunidade Patrícia Tomaz, conhecida como Comunidade Iraque, situada após o Bairro Valentina Figueiredo, foi abordado por criminosos, no que o promotor chamou de “manzuá feita por meliantes” - em alusão à operação de fiscalização que deixou de existir na Paraíba em 2011.

Os homens solicitaram toda a documentação do oficial de Justiça e realizaram uma revista nele. “Por sorte, o funcionário público conseguiu fugir do local”, disse o promotor.

Arlan Costa relatou que outro oficial de Justiça, ao realizar uma intimação no Bairro do Alto do Mateus, também foi abordado por homens, que colocaram uma arma em sua cabeça. “O território onde o oficial foi era domínio do tráfico de drogas. Por sorte, o funcionário público conseguiu fugir do local”, acrescentou.

“Seria de bom alvitre que a polícia diligenciasse visando dar mais segurança para as áreas citadas, a Comunidade Patrícia Tomaz e o Bairro do Alto do Mateus, haja vista que os meliantes, ao meu ver, estão controlando as citadas comunidades”, destaca o promotor no ofício.

O G1 tentou falar com a assessoria da Seds para saber se o secretário Cláudio Lima já foi notificado e o que vai ser feito, mas as ligações não foram atendidas.

InfoJus BRASIL: com informações do portal G1 PB

terça-feira, 1 de novembro de 2016

DF: Oficiais de Justiça e PM cumprem reintegração de posse de escola em Taguatinga ocupada por estudantes

Divulgação/PMDF

Um mandado de desocupação do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga, foi expedido e os Oficiais de Justiça, com o apoio da Polícia Militar, cumprem a reintegração de posse na manhã desta terça-feira (1º).

A PM interditou as ruas que dão acesso a unidade escolar. Segundo a corporação, a desocupação está acontecendo de maneira ordeira e pacífica.

A escola está ocupada em reação à medida provisória que reforma o ensino médio e à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que impõe limite aos gastos públicos.

Reprodução/WhatsApp

Uma confusão ocorrida no Cemab, na noite desta segunda-feira (31), acirrou os ânimos entre os estudantes da instituição, que está ocupada desde a última quinta-feira (27). Alunos contra a ocupação, que ocorre em protesto contra a PEC 241, teriam pulado os muros e entrado em confronto com os que estavam no local.

Segundo a Secretaria de Educação, sete escolas estão ocupadas no DF. Na noite dessa segunda (31), estudantes da Universidade de Brasília (UnB) decidiram ocupar a reitoria da instituição.

Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) decidiram ocupar a reitoria da instituição, na noite desta segunda-feira (31).

SINDOJUS/DF: Com informações do Jornal de Brasília

Postagens populares