quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Oficial de Justiça tem a casa invadida por bandidos e é baleado em Castanhal, no Pará

Este é o segundo atentado contra o oficial, segundo o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Pará (Sindojus-PA). O estado de saúde dele não foi divulgado.

O Oficial de Justiça R.C.L do Tribunal de Justiça do Pará foi baleado e roubado no distrito de Apeú, em Castanhal, no nordeste do estado. O caso foi registrado nesta terça-feira (10) na delegacia do município. Este foi o segundo atentado contra o oficial, segundo o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Pará (Sindojus-PA). O estado de saúde dele não foi divulgado.

Em 2017, na cidade de Capanema-PA após cumprir mandados na periferia da cidade, este mesmo oficial de Justiça foi baleado com um tiro na cabeça por meliantes do bairro. Quanto ao atentado ocorrido em 2017 a polícia prendeu os criminosos e eles ainda não foram julgados.

Leia aqui sobre o ataque de 2017:

Novamente, na última segunda feira, o Oficial de Justiça R.C.L foi vítima da violência que assola todo o estado do Pará. Por volta das 23:00 horas, três bandidos armados invadiram a residência do Oficial de Justiça e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra ele. R.C.L foi atingido por dois disparos, um no tórax e outro no pescoço.

Após balear o oficial de Justiça os bandidos roubaram o veículo dele. Logo depois o carro foi encontrado abandonado nas margens de uma rodovia. 

O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Pará (Sindojus-PA) está tomando as providências cabíveis e prestando todo o apoio aos familiares do oficial. 

De acordo com a diretoria da Associação Federal dos Oficiais de Justiça (Afojus/Fojebra) o ato de cumprir mandados judiciais no Brasil virou uma rotina de alta periculosidade. A entidade informa que os tribunais não oferecem nenhuma estrutura para o trabalho dos oficiais de Justiça e quando ocorre atentados contra a vida desses profissionais a resposta é lenta.

"Não existe nos tribunais protocolo de segurança e o número de oficiais disponíveis para o cumprimento das ordens judiciais é reduzido frente à demanda.", explicou Edvaldo Lima, presidente da Afojus/Fojebra.

A Afojus/Fojebra alerta que nos últimos anos diversos Oficiais de Justiça foram assassinados no Brasil e a cada ano o número de agressões aumenta. "Por vezes o Oficial é vítima de agressões por partes insatisfeitas com a decisão judicial, não apenas criminosos", escreveu em nota a entidade.

Segundo a Afojus, quando um Oficial de Justiça é vítima de violência no estrito cumprimento de seu dever legal o próprio Poder Judiciário é atingido como um todo. "O Estado tem que dar uma resposta à altura", disse Edvaldo Lima.

InfoJus Brasil: Com informações da Afojus/Fojebra e G1

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