A primeira edição do Encontro Nacional de Oficiais
de Justiça, promovido com ousadia pelo Sindojus, superou as expectativas de
participação e representatividade. A abertura do evento coube ao presidente e
anfitrião Antônio Carlos, que tomado por fortes dores lombares, não chegou a
concluir a saudação, o que emocionou e os fez ser aplaudido de pé. Ao
discursar, a presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargadora
Fátima Bezerra, elogiou esse exemplo de superação pessoal e a busca incessante
e legítima, na defesa dos interesses da categoria.
Ela também destacou os temas escolhidos para os
debates, atuais e antenados com o despertar de uma postura crítica frente as
novas tendências do Direito, da realidade social e da carreira do oficial de
Justiça. "As conferências serão fontes transformadoras de avaliação do
papel dos meirinhos e da solução dos problemas da classe”, afirmou, lembrando a
preocupação com as melhorias das condições de trabalho dos servidores. E
finalizou citando outros benefícios, como o PCCR, a aquisição de GPS, curso de
capacitação e os estudos para uma nova unidade no orçamento do TJ as despesas
com diligências dos oficiais.
Primeira palestra
A primeira palestra do Encontro coube ao
corregedor-geral de Justiça, des. Márcio Murilo da Cunha Ramos, sobre
“Perspectiva e Visão Crítica do Poder Judiciário”, que lembrou a necessidade de
mudar a realidade, pois o futuro depende do que fazemos hoje. "Sem
comunicaçao em massa e o processo digital não saíremos desse atoleiro de
processos", advertiu, frisando que isso requer planejamento, investimento,
engajamento e treinamento. Ele defendeu
ainda a união nacional dos servidores através de um Judiciário único e nacional:
"Lutem por esta causa", concluiu.
Fonte: Paraíba.com.br
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