quinta-feira, 28 de maio de 2015

Servidores do Tribunal de Justiça do Paraná entram em greve por tempo indeterminado

Pauta de reivindicações da categoria abrange 29 itens.
Paralisação começou na manhã desta terça-feira (26).


Do G1 PR

Os servidores do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) entraram em greve, nesta terça-feira (26), por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Paraná (Sindijus-PR), a pauta de reivindicações da categoria abrange 29 itens, como a isonomia entre as carreiras de 1º e 2º graus, a criação do auxílio-creche, adicional de qualificação e cumprimento da determinação de pagamento das horas extras devidas aos servidores.

A categoria esperou por 17 dias uma resposta do TJ-PR às reinvindicações, conforme o sindicato. A única pauta atendida pelo órgão, segundo o Sindijus-PR, foi o compromisso de cumprimento da Lei da Data-Base, encaminhando à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o projeto de lei que reajusta o salário dos servidores em 8,17%.

Em todo o estado, são cerca de sete mil servidores, ainda de acordo com o sindicato.

Com a greve, o atendimento ao público não ocorrerá e os servidores vão trabalhar em regime de plantão forense, ou seja, um funcionário por cartório para cumprir urgências. Além disso, apenas audiências previamente marcadas, com réu preso, serão realizadas.


Servidores foram até a frente ao TJ-PR, no Centro Cívico de Curitiba, para explicar à população as causas da greve e também para incentivar toda a categoria a aderir ao movimento, conforme o sindicato.

Ao G1, o Tribunal de Justiça informou que, na prédio do órgão, no Centro Cívico, os servidores estão trabalhando normalmente nesta terça e que nenhuma reclamação relacionada a atendimentos em fóruns ou comarcas foi recebida.

Greves

Outros servidores estaduais estão em greve. Os professores e funcionários das escolas da rede pública paralisaram as atividades há mais de um mês. A categoria quer reajuste de 8,17%, enquanto proposta do governo é de aumento de 5%.

Já a greve dos professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Estadual de Maringá (UEM), ambas no norte do estado, completará um mês na quarta-feira (27). Eles também pedem o reajuste de 8,17%.

Professores e trabalhadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), nos Campos Gerais, e da Unicentro, que tem sedes na região central do Paraná, também paralisaram as atividades pedindo aumento, entre outras reivindicações. Os professores iniciaram a greve em abril, e os servidores em maio.

Os agentes penitenciários deflagraram greve no sábado (23), por maior reajuste de salário, contratação de novos agentes, plano de carreira, aposentadoria especial e pagamento de promoções e progressões em atraso e retroativo.

InfoJus BRASIL: Com informações do Portal G1 PR

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