quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Sindojus-TO busca apoio da OAB para demandas dos servidores do Judiciário

O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado do Tocantins (Sindojus-TO), Roberto Faustino, oficializou à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Tocantins, sobre a situação dos servidores do Poder Judiciário, com relação a proposta de alteração da Lei nº 2.409/2010 (PCCR – Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Tocantins), apresentada pelo Tribunal de Justiça ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e sobre o pagamento da data base. Aas informações foram repassadas durante reunião nesta terça-feira, 13, com o presidente da Ordem no Estado, Walter Ohofugi Junior e demais integrantes da diretoria. Também participou da reunião o presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Tocantins (SINSJUSTO), Fabrício Ferreira.

Durante a reunião os representantes dos dois sindicatos pediram o apoio da OAB, de modo a interceder e mediar as negociações entre a classe e a presidência do Tribunal de Justiça (TJTO) quanto ao pagamento da data-base e às alterações do PCCR. Ainda foram repassadas à Ordem dos Advogados as informações sobre o estado de greve e a possível paralisação decidida em Assembleia Geral no início desse mês.

Os representantes sindicais ainda apresentaram os dados sobre o caso, ressaltando que a afirmação da administração do TJTO de não ter condições de repor as perdas inflacionárias (limite prudencial/ LRF) é infundada e não justifica, apelando para que os advogados fiscalizem a legalidade do ato.

Após cerca de duas horas de reunião em que os representantes da diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-TO) ouviram as demandas dos sindicatos, o presidente da OAB, Walter Ohofugi, se comprometeu em se reunir com a presidência do TJ e intermediar a negociação quanto ao pagamento da data-base.

“A proposta da OAB para este confronto é o diálogo, visando, em primeiro momento, a nossa classe, visto que nosso trabalho depende da prestação de serviços jurisdicional, e também, preocupado com a questão social, a fim de não deixar o jurisdicionado desamparado. A nossa ideia é entrar efetivamente nesta negociação para tentar clarear e fazer uma aproximação dos dois lados, e tentarmos um diálogo”, declarou Walter Ohofugi, durante a reunião.

InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus-TO

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