terça-feira, 7 de outubro de 2014

Juízes do Brasil têm direito a auxílio-moradia de até R$ 4,3 mil, decide CNJ

Depois de muitas discussões e articulações, o Conselho Nacional de Justiça decidiu regulamentar o auxílio-moradia dos juízes. Na sessão desta terça-feira (7/10), o plenário do CNJ aprovou uma resolução para garantir o pagamento da verba a todos os juízes que moram em lugares sem imóvel oficial à disposição. A regra segue o mesmo teor exposto em decisão liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal. O teto do benefício será o mesmo do que é pago aos ministros do STF: R$ 4.377.

O pagamento do auxílio-moradia vem sendo motivo de atritos entre o Judiciário e o Executivo. Principalmente por causa do impacto nos cofres da União. A ordem para que os juízes recebem o benefício foi dada em decisão liminar do ministro Fux. Ele atendeu a pedido da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que reclamava do fato de o Ministério Público e a maioria dos tribunais de Justiça já pagarem o auxílio. Por uma questão de isonomia, pediam que os juízes federais também o recebessem.

Fux concordou com a Ajufe e determinou à União pagar o auxílio a todos os juízes federais que moram em lugares sem imóvel oficial à disposição, nos termos do artigo 65, inciso II, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman). Logo depois, as entidades representativas das outras classes da magistratura reclamaram o mesmo direito, e a liminar do ministro Fux foi estendida a todos os juízes do Brasil

O problema todo dessa decisão foi que, ao mesmo tempo em que determinava o pagamento do benefício, oficiava o CNJ para que regulamentasse a matéria. Ficou no ar a dúvida sobre se o repasse deveria ser imediato ou se os tribunais deveriam esperar decisão do CNJ. E a decisão foi de aguardar, embora ela tenha sido tomada sem custos — juízes federais vêm reclamando do presidente do Superior Tribunal de Justiça, que ainda não ordenou o pagamento do auxílio por meio do Conselho da Justiça Federal, órgão do qual também é presidente.

Pouco depois de o ministro Fux ter dado a liminar a favor do auxílio-moradia e de o presidente do Supremo e do CNJ, ministro Ricardo Lewandowski, ter dito que pretendia regulamentar a matéria o quanto antes, o governo federal agiu. Por meio da Advocacia-Geral da União, ajuizou um Mandado de Segurança para questionar o repasse da verba.

A AGU levou ao Supremo as contas do Ministério do Planejamento. E segundo a pasta, projetando a decisão de Fux do dia 15 de setembro (data da publicação da liminar) até o fim deste ano, a União terá de desembolsar R$ 101,2 milhões. A AGU também disse que a liminar é “flagrantemente ilegal”, pois impôs “nova hipótese normativa” ao Executivo por meio de decisão judicial.

Com a decisão desta terça do CNJ, os tribunais e conselhos já poderão pagar o auxílio aos juízes. Pelo que diz o texto da resolução recém-aprovada, a verba será concedida a todos os que moram em lugares sem imóvel residencial, mesmo os que vivem em residência própria. Só não receberão o auxílio os que já o recebem por meio de outro órgão administrativo. Cabe aos próprios juízes avisar de seus respectivos impedimentos. Regra importante da nova resolução é que, independentemente de quanto seja pago a cada juiz, esse valor nunca poderá ser menor que o recebido por membros do Ministério Público.

Leia abaixo a resolução aprovada nesta terça:

RESOLUÇÃO N°

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ), no uso de suas atribuições legais e constitucionais;

CONSIDERANDO a notificação deste Colegiado para cumprimento de decisão proferida em 2 de setembro de 2014 na Medida Cautelar da Ação Originária 1.773-DF, em trâmite no Supremo Tribunal Federal;

CONSIDERANDO o caráter nacional do Poder Judiciário, a unicidade da magistratura e a necessidade de se estabelecer parâmetros seguros ao cumprimento da aludida decisão;

CONSIDERANDO que a Lei Orgânica da Magistratura (Lei Complementar 35, de 14 de março de 1979) prevê o direito à "ajuda de custo, para moradia, nas localidades em que não houver residência oficial à disposição do magistrado" (art. 65, II);

CONSIDERANDO que a referida ajuda de custo vem sendo paga por diversos tribunais em patamares díspares, acarretando injustificável tratamento diferenciado entre magistrados;

CONSIDERANDO o conteúdo da Resolução 13, de 21 de março de 2006, do Conselho Nacional de Justiça, que exclui da incidência do teto remuneratório constitucional a ajuda de custo para moradia, entre outras verbas (art. 8º, I, "b");

CONSIDERANDO o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.783-RO, que reconheceu o caráter indenizatório da ajuda de custo para moradia, desde que não haja residência oficial, e, ainda, o decidido pelo Supremo Tribunal Federal na Medida Cautelar da ADI 3854-1 e na ADI 3.367;

CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do CNJ no Pedido de Providências 0004500-56.2011.2.00.0000 e o que consta no Pedido de Providências 0001110-78.2011.2.00.0000;

CONSIDERANDO o disposto no Processo de Comissão 0006164-25.2011.2.00.0000, reunido ao Processo de Comissão 0005452-35.2011.2.00.0000;

CONSIDERANDO a decisão do Plenário do Conselho Nacional de Justiça, na 196ª Sessão Ordinária, realizada em 7 de outubro de 2014.

RESOLVE:

Art. 1º A ajuda de custo para moradia no âmbito do Poder Judiciário, prevista no art. 65, II, da Lei Complementar 35, de 14 de março de 1979, de caráter indenizatório, é devida a todos os membros da magistratura nacional.

Art. 2º O valor da ajuda de custo para moradia não poderá exceder o fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Parágrafo único. O valor devido a título de ajuda de custo para moradia não será inferior àquele pago aos membros do Ministério Público.

Art. 3º O magistrado não terá direito ao pagamento da ajuda de custo para moradia quando:

I - houver residência oficial colocada à sua disposição, ainda que não a utilize;
II - inativo;
III - licenciado sem percepção de subsídio;
IV – perceber, ou pessoa com quem resida, vantagem da mesma natureza de qualquer órgão da administração pública, salvo se o cônjuge ou companheiro(a) mantiver residência em outra localidade.

Art. 4º A ajuda de custo para moradia deverá ser requerida pelo magistrado, que deverá:

I - indicar a localidade de sua residência;
II - declarar não incorrer em quaisquer das vedações previstas no art. 3º desta Resolução;
III - comprometer a comunicar à fonte pagadora da ajuda de custo para moradia o surgimento de quaisquer dessas vedações.

Art. 5º As despesas para o implemento da ajuda de custo para moradia correrão por conta do orçamento de cada Tribunal ou Conselho, gerando a presente Resolução efeitos financeiros a partir de 15 de setembro de 2014.

Art. 6º A percepção da ajuda de custo para moradia dar-se-á sem prejuízo de outras vantagens cabíveis previstas em lei ou regulamento.

Art. 7º Ficam revogadas as disposições regulamentares em contrário.

Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Ministro Ricardo Lewandowski

(*) Imagem: http://mazelasdojudiciario.blogspot.com.br/

InfoJus BRASIL: Com informações da Revista Consultor Jurídico

Márcio França, ex-oficial de Justiça é o novo vice-governador de São Paulo

A CLASSE AJUDOU A ALEGER E AGORA CONTA COM O APOIO DO NOVO VICE-GOVERNADOR PELA APROVAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROJETOS DE INTERESSE DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA E DEMAIS SERVIDORES DO JUDICIÁRIO.

Marcio França e Yvone: unidos pelas reivindicações dos Oficiais de Justiça.

O ex-Oficial de Justiça Marcio França, foi eleito vice-governador do Estado de São Paulo, no primeiro turno das eleições, realizadas neste domingo (6/10). 

O deputado já apresentou uma proposta da AOJESP que virou projeto de lei. Trata-se da Isenção do IPI na compra de automóveis adquiridos por Oficiais de Justiça, o PL 418/2007, hoje possui o número 1032/11 (do dep. Ubiali).

A categoria conta com o apoio do novo vice-governador pela aprovação dos principais projetos que beneficiam os Oficiais de Justiça e demais servidores do Judiciário. São eles o PLC 56/13 (Nível Universitário), PL 30/13 (recompõe parte das perdas salariais), PL 12/30 (transforma os Agentes em desvio de função para o cargo de Escreventes) e alteração do PL nº 1016/14 (Concedendo reembolso do auxilio saúde integral para magistrados e servidores).

PALAVRA DA PRESIDENTE:

Presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro, Marcio França, ex-deputado federal, autor do Projeto de Lei 418/2007, que isenta os Oficiais de Justiça do pagamento de IPI, hoje substituído pelo deputado Ubiali, também deputado federal (PSB), que aprimorou o 1º projeto e hoje tem o nº 1032/11, isentando os Oficiais do pagamento do IPI, em Brasília.

Os Oficiais de Justiça não podem perder este momento: se a Classe tem um colega ao lado do governador, que mais arrecada impostos, entre todos os estados da Federação, chegou o momento de, pelo menos, aprovar os PLC’s que se encontram na Assembleia Legislativa do Estado, bem como os partidos, em Brasília, atuarem junto aos parlamentares, aprovar as reivindicações. Da Classe.

Potanto, colegas, de outros estados, remetam suas petições ao governador Geraldo Alckmin e/ao via Marcio França

Yvone Barreiros Moreira
Presidente da AOJESP

InfoJus BRASIL: Com informações da AOJESP

Congresso em Campo Grande capacita oficiais de justiça

Campo Grande sedia nesta semana, de 8 a 10 de outubro, o 7º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (Conojaf), que busca o aprimoramento técnico-científico dos profissionais. O evento contará com palestra de autoridades como o presidente do TRT da 24ª Região, Francisco das Chagas e o juiz federal, diretor da Seção Judiciária de MS, Heraldo Garcia Vitta.

O tema principal do Congresso é “O oficial de justiça avaliador federal como elemento dinamizador do judiciário”.

O Oficial de Justiça é o profissional considerado o “longa manus” do juiz, pelo fato de levar pessoalmente ao jurisdicionado as ordens e atos oriundos de sentenças, despachos judiciais, acórdãos etc, que se consubstanciam em Mandados de Prisão, de penhora, avaliação, arresto, intimação, citação, desocupação, reintegração, busca e apreensão, entre outros.

Programação

A abertura do congresso será amanhã (8) às 18h30min, com a presença de autoridades e oficiais de justiça avaliadores federais de todo o Brasil, no auditório do Grand Park Hotel de Campo Grande. Em seguida haverá palestra com o tema: “O oficial de justiça avaliador federal como elemento dinamizador do judiciário”, que será abordado pelo advogado, ex-presidente da OAB/MS e deputado federal, Fábio Trad.

Na quinta-feira (9), das 10h às 11h30min, o tema da palestra será “O acesso à justiça e o oficial de justiça avaliador”, abordado por Francisco das Chagas Lima Filho, desembargador federal do trabalho, presidente do TRT 24ª Região.

No mesmo dia (9), à tarde, das 14h às 16h, o tema “Questões relevantes sobre avaliação realizada por oficiais de justiça e aspectos de avaliações de imóveis urbanos e rurais”, será abordado por Dilson Tadeu Averswald, professor universitário no curso de Negócios Imobiliários e pelo presidente da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais em Mato Grosso do Sul​, José Ailton Pinto Mesquita Filho.

“O poder de polícia e o oficial de justiça avaliador federal na efetivação da soberania do Estado”, é o tema que será abordado por Heraldo Garcia Vitta, juiz federal, das 17h30min às 19h de quinta-feira.

No terceiro e último dia, sexta-feira (10), os trabalhos pela manhã, das 9h às 13h, ficarão por conta da Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais​. À tarde, das 15h às 16h, o tema “Oficial de justiça - Projetos e Possibilidades: Aposentadoria especial e PEC 414/2014 (Função essencial à justiça)” será abordado por Hebe-Del Kader Bicalho, presidente da Federação; Joaquim José Teixeira Castrillon, ex-presidente da federação e Argentino Dias dos Reis.

A última palestra do congresso será das 17h30min às 19h, sobre o tema: “A atividade do oficial de justiça – uma visão internacional”, por José Carlos Resende, presidente da Câmara de Solicitadores de Portugal e representante da “Union Internationale des Huisseiers de Justice”.

InfoJus BRASIL: Com informações do "Correio do Estado".

sábado, 4 de outubro de 2014

Oficiais de Justiça se reunirão em Campo Grande a partir de quarta-feira para o 7º CONOJAF

Oficiais de Justiça de todo o país se preparam para mais um evento que debaterá os principais interesses do segmento. A partir da próxima quarta-feira (08), a Fenassojaf e Assojaf/MS promovem o 7º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (Conojaf).

Neste ano, o encontro acontece no Grand Park Hotel de Campo Grande/MS e contará com palestras e debates durante todo o Congresso.

A abertura do 7º Conojaf será às 18h30 da quarta-feira (08), com a presença de autoridades e Oficiais de Justiça Avaliadores Federais de todo o Brasil. Em seguida haverá palestra com o tema: “O Oficial de Justiça Avaliador Federal como elemento dinamizador do Judiciário”, abordado pelo advogado, ex-presidente da OAB/MS e deputado federal, Dr. Fábio Trad.

Na quinta-feira (09), das 10h às 11h30, o tema da palestra será “O acesso à justiça e o Oficial de Justiça Avaliador Federal”, abordado pelo Dr. Francisco das Chagas Lima Filho, desembargador federal do trabalho – presidente do TRT 24ª Região.

À tarde, das 14h às 16h, o tema “Questões relevantes sobre avaliação realizada por Oficiais de Justiça e aspectos de avaliações de imóveis urbanos e rurais”, será abordado por Dilson Tadeu Averswald, professor universitário no curso de Negócios Imobiliários e pelo presidente da ASSOJAF/MS, José Ailton Pinto Mesquita Filho.

“O poder de polícia e o Oficial de Justiça Avaliador Federal na efetivação da soberania do Estado”, é o tema que será abordado pelo Dr. Heraldo Garcia Vitta, juiz federal, diretor do Foro da SJMS, das 17h30 às 19h de quinta-feira.

No terceiro e último dia do Congresso, sexta-feira (10), os trabalhos pela manhã, das 9h às 13h, ficarão por conta da Fenassojaf. À tarde, das 15h às 16h, o tema “Oficial de justiça- Projetos e Possibilidades: Aposentadoria especial e PEC 414/2014 (Função essencial à justiça)” será abordado por Hebe-Del Kader Bicalho, presidente da Federação; Joaquim José Teixeira Castrillon, ex-presidente e Argentino Dias dos Reis, coordenador nacional da FOJEBRA.

A última palestra do Congresso será das 17h30 às 19h, sobre: “A atividade do Oficial de Justiça – uma visão internacional”, pelo Dr. José Carlos Resende, presidente da Câmara de Solicitadores de Portugal e representante da “Union Internationale des Huisseiers de Justice – UIHJ”.

O objetivo da Fenassojaf, em todas as edições do Congresso já realizadas, é fazer um encontro com os Oficiais de Justiça de todo o Brasil para um amplo debate sobre as questões que envolvem os servidores da função. O Conojaf já foi realizado em Belo Horizonte, João Pessoa, Santos, Curitiba, Brasília e Salvador. O local do 8º Congresso também será definido durante o evento em Campo Grande.

InfoJus BRASIL: Com informações da Fenassojaf.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Procuradoria afasta cobrança de despesas para deslocamento de oficial de Justiça em processo do Incra/TO


A Advocacia-Geral da União (AGU) comprovou, na Justiça, que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não deve arcar com as despesas de transporte de oficial de Justiça no cumprimento de diligências em ação de reintegração e posse ajuizada pelo órgão federal. Os procuradores federais derrubaram decisão de primeira instância que condicionava o prosseguimento da ação principal ao pagamento dos valores.

A Procuradoria Federal no Estado do Tocantins (PF/TO) e a Procuradoria Federal Especializada (PF/Incra) esclareceram que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução nº 153, estabeleceu que os Tribunais deverão incluir no orçamento as verbas específicas. A medida visa garantir o custeio antecipado de despesas dos oficiais de Justiça, quando a diligência é requerida pela Fazenda Pública, Ministério Público ou beneficiário da assistência gratuita.

As unidades da AGU ressaltaram que o artigo nº 27 do Código de Processo Civil também determina que as despesas dos atos processuais efetuados requerimento do Ministério Público ou da Fazenda Pública serão pagas ao final do processo, por quem perder a ação.

Além disso, explicaram que o Incra está inserido no conceito de Fazenda Pública, devendo, portanto, arcar com as despesas processuais, dentre elas, o custeio de diligências dos oficiais de justiça, somente ao final do processo, e desde que vencido na demanda.

Para a AGU a decisão de primeira instância foi abusiva e ilegal, pois impede a intimação dos responsáveis pela ocupação ilegal em área de preservação de Projeto de Assentamento no município de Porto Nacional/TO para que, em 72 horas, promovam a retirada de construções e plantações realizadas indevidamente no local.

Ao analisar o recurso das procuradorias, os desembargadores do TJ/TO seguiram o voto do relator e cassaram a liminar da 1ª Vara Federal da Seção Judiciária que impedia a expedição da notificação aos responsáveis pela invasão.

De acordo com o relator, "já tendo o Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins destinado, aos oficiais de justiça, verba indenizatória como forma de adiantamento de despesas com o transporte/condução/deslocamento para o cumprimento de diligências em processos que envolvam pedidos da Fazenda Pública, mostra-se inaceitável a determinação para que o ora impetrante promova o recolhimento destas despesas, sob pena de devolução da Carta Precatória sem cumprimento", destacou.

A PF/TO e a PFE/INCRA são unidades da Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da Advocacia-Geral da União (AGU)


Ref.: Mandado de Segurança nº 2035-18.2014.827.0000 - TO


Fonte: Âmbito Jurídico

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Deputado Federal Romário poderá ter bens penhorados por dívida de IPTU


Desde a última segunda-feira, oficiais de Justiça tentam citar o deputado federal Romário, que desde sábado passado não divulga sua agenda no site da campanha para o Senado e não quis dar entrevistas.

Deputado e ex-sócios em boate estariam devendo R$ 8,9 milhões


Favorito nas pesquisas de intenção de voto para o Senado, o deputado federal Romário (PSB) poderá, junto com ex-sócios, ter os bens penhorados para o pagamento de uma dívida que chega a R$ 8,9 milhões. A decisão é da juíza da 5ª Vara de Fazenda Pública da Barra, Bianca Ferreira do Amaral Machado Nigri, que, na última sexta-feira, expediu mandato para citar Romário e seus ex-sócios na boate Café do Gol. O processo é movido pela empresária Candida Virgínia Ribeiro, que afirma na ação ter alugado uma casa na Praia do Pepê, na Barra, para que no local fosse instalada a boate, já desativada. A empresa, no entanto, deixou de pagar o IPTU dos anos de 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004, como determinava o contrato de locação.

A ação tramita desde 2004, quando Candida Virgínia conseguiu, por outra ação judicial, despejar o Café do Gol por atraso no pagamento de aluguéis. No caso do processo relativo ao IPTU, a ação de cobrança era contra a empresa Café Onze Bar e Restaurante Ltda, dona do espaço, que tinha Romário como sócio. Mas o ressarcimento não foi possível por falta de saldo em conta bancária para a penhora ou bens e também por a empresa se encontrar inativa há anos. Candida chegou a requerer em juízo a venda de uma casa em Jacarepaguá onde mora dona Lita, mãe de Romário. Ela foi citada para pagar a dívida porque, no contrato de locação, se apresentou como fiadora do Café do Gol. O pedido, no entanto, foi indeferido pela Justiça.

A empresária, então, solicitou que a dívida passasse a ser feita diretamente contra os ex-sócios, o que foi aceito. Desde a última segunda-feira, oficiais de Justiça tentam citar o deputado federal Romário, que desde sábado passado não divulga sua agenda no site da campanha para o Senado e não quis dar entrevistas. Por sua assessoria, ele informou que quando for notificado, orientará seu advogado para recorrer da decisão. A assessoria acrescentou ainda que Romário tem feito campanha normalmente.

Candida Virgínia, por sua vez, contou que teve que recorrer a empréstimos para pagar o IPTU e não ter o imóvel leiloado pela prefeitura por falta de pagamento. A casa acabou sendo vendida e derrubada para a construção de um prédio diante da praia da Barra há cerca de dois anos.

“Ou Romário paga a dívida ou meu próximo ato será pedir à Justiça que decrete sua insolvência como pessoa física”, disse a dona do imóvel onde funcionou o Café do Gol.

Com o objetivo de convencer a juíza, os advogados de Candida anexaram ao recurso judicial para que as pessoas físicas fossem responsabilizadas uma série de reportagens de jornais que mostram problemas que Romário teve para horar compromissos financeiros nos últimos anos. Há relatos sobre o fato do ex-jogador ter sido preso duas vezes por atrasar a pensão alimentícia dos dois filhos que teve com Mônica Santoro e também ter sido réu em processo por sonegação fiscal.

“Quando iniciei a ação depois tentar resolver a questão amigavelmente , disse ao Romário que eu seria uma professora na vida dele”, disse Candida.

Fonte: O Globo

Oficiais de justiça de MS querem o direito de andarem armados

Enquanto o Congresso Nacional “choca” há anos o Projeto de Lei 30/2007, que libera o porte de armas para oficiais de justiça e defensores públicos, a categoria, de oficiais de justiça de Mato Grosso do Sul, soma forças com profissionais de outros Estados para tentar reverter imediatamente esse processo e permitir o porte de arma, para garantir a segurança desses profissionais que, diariamente, correm risco de vida no exercício de suas funções.

É isso que defendem, no Estado, a Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais de MS – ASSOJAFMS e o Sindicato dos servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União em MS – Sindjufe/MS, informa José Aílton Pinto Mesquita Filho, presidente da associação.

O problema da falta de segurança, principalmente para os oficiais de justiça, é tão grande e grave que algumas entidades nacionais começaram a coleta de assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular, visando atingir 2 milhões (mais do que os 1,4 milhões necessários) de adesões, em favor do retorno do direito do porte legal de arma de fogo para as duas categorias, que foi abolido pelo Estatuto do Desarmamento.

“O Estado tem o dever de proteger seus agentes. O oficial de justiça, quando em serviço, representa a autoridade do Estado. Logo, tem que ser munido de garantias para que sua atuação, enquanto judiciário, seja efetivamente cumprida sem que acarrete ameaças à sua integridade física e moral”, justificou José Aílton.

No Brasil, muitos oficiais de justiça já foram mortos no exercício de suas atividades e as ameaças e confusões são constantes, informa José Aílton. A ASSOJAFMS e a Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais – Fenassojaf, vão realizar em Campo Grande/MS, de 8 a 10 de outubro, o 7º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, para discutir, entre outros assuntos, esse da insegurança do oficial de justiça, no exercício diário de suas funções.

Congresso - A abertura do congresso será às 18h30 do dia 8 de outubro, com a presença de autoridades e oficiais de justiça avaliadores federais de todo o Brasil. Em seguida haverá palestra com o tema: “O oficial de justiça avaliador federal como elemento dinamizador do judiciário”, que será abordado pelo advogado, ex-presidente da OAB/MS e deputado federal, Dr. Fábio Trad.

Na quinta-feira (9), das 10h às 11h30, o tema da palestra será “O acesso à justiça e o oficial de justiça avaliador”, abordado pelo Dr. Francisco das Chagas Lima Filho, desembargador federal do trabalho – presidente do TRT 24ªRegião.

No mesmo dia (9), à tarde, das 14h às 16h, o tema “Questões relevantes sobre avaliação realizada por oficiais de justiça e aspectos de avaliações de imóveis urbanos e rurais”, será abordado por Dilson Tadeu Averswald, professor universitário no curso de Negócios Imobiliários e pelo presidente da ASSOJAFMS, José Ailton Pinto Mesquita Filho.

“O poder de polícia e o oficial de justiça avaliador federal na efetivação da soberania do Estado”, é o tema que será abordado pelo Dr. Heraldo Garcia Vitta, juiz federal, diretor do Foro da SJMS, das 17h30 às 19h de quinta-feira.

No terceiro e último dia do 7º CONOJAF, sexta-feira (10) os trabalhos pela manhã, das 9h às 13h, ficarão por conta da FENASSOJAF. À tarde, das 15h às 16h, o tema “Oficial de justiça- Projetos e Possibilidades: Aposentadoria especial e PEC 414/2014 (Função essencial à justiça)” será abordado por Hebe-Del Kader Bicalho, presidente da FENASSOJAF; Joaquim José Teixeira Castrillon, ex-presidente da federação e Argentino Dias dos Reis, coordenador nacional da FOJEBRA.

A última palestra do congresso será das 17h30 às 19h, sobre: “A atividade do oficial de justiça – uma visão internacional”, pelo Dr. José Carlos Resende, presidente da Câmara de Solicitadores de Portugal e representante da “Union Internationale des Huisseiers de Justice – UIHJ”.

Fonte: Jornal Agora MS

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Disponibilizado edital para novo concurso para Juiz de Direito da Justiça do DF


Nesta terça-feira, 23/9, foi disponibilizado na página do Cespe/UnB o edital do XLI Concurso Público para o Provimento de Cargos de Juiz de Direito Substituto da Justiça do Distrito Federal. São 104 vagas e o certame está sob a responsabilidade do Cespe/UnB. Os interessados em participar do concurso podem realizar a inscrição preliminar, somente pela internet, no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/tjdft_14_juiz, no período compreendido entre 10 horas do dia 25 de setembro de 2014 e 23 horas e 59 minutos do dia 24 de outubro de 2014.

O concurso será composto por cinco etapas, sendo a primeira etapa, uma prova objetiva seletiva, de responsabilidade do Cespe; a segunda etapa, duas provas escritas, de responsabilidade do TJDFT, com apoio logístico do Cespe; a terceira etapa composta de inscrição definitiva e sindicância da vida pregressa e investigação social, exames de sanidade física e mental e exame psicotécnico; a quarta etapa, prova oral e a quinta etapa, avaliação de títulos. A participação do candidato em cada etapa ocorrerá necessariamente após habilitação na etapa anterior.

A 1ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT, sob o comando da desembargadora Carmelita Brasil, é a responsável pela organização do certame, autorizado pelo Conselho Especial Administrativo do Tribunal, em sua 9ª Sessão Extraordinária, de 20 de maio de 2014.

InfoJus BRASIL: Com informações do TJDFT

Sindojus-PA informa sobre entrega de coletes balísticos a oficiais de Justiça do TJPA

Sindicato cadastrará os servidores que receberão os equipamentos de proteção individual


O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Pará (Sindojus-PA) informa aos oficiais de Justiça, que após três anos e três meses de peregrinação e persistência junto ao Egrégio paraense, finalmente o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) finalizou a compra dos coletes à prova de balas e antiperfurante.

Certamente sabemos que todos os oficiais de Justiça exercem a função em área de risco, porém inicialmente a direção do sindicato cadastrará junto ao TJPA, os oficiais de Justiça que receberão imediatamente os referidos coletes, de acordo coma sua lotação e maior periculosidade da área de trabalho.

Os oficiais de Justiça que exerçam a função em local de menor risco serão contemplados na segunda fase da entrega, porém este programa de entrega de Equipamento de Proteção Individual (EPI), abrangerá todos os oficiais de Justiça paraenses.

Oportunamente o Sindojus-PA, convocará os Oficiais para se habilitarem ao recebimento.

Fonte: Sindojus-PA

Tribunal de Justiça da Bahia terá concurso com 200 vagas

Edital vai ser publicado em outubro. Salários variam de R$3.091,21 a R$5.117,24

Redação iBahia
(redacao@portalibahia.com.br)


O Tribunal de Justiça da Bahia vai abrir seleção para 200 cargos entre técnicos e analista judiciários, em funções dos níveis médio, médio/técnico e superior. As especialidades ainda não foram divulgadas. As provas serão realizadas no começo de 2015.

Das 200 vagas, 107 serão para quem possui nível superior, 81 para os que têm nível médio e 12 para aqueles que possuem cursos técnicos. Além dessas 200 vagas imediatas, haverá formação de cadastro de reserva. Os cartórios serão o principal foco para lotação dos aprovados: cerca de 70% desses irão atuar nas repartições pelo Estado da Bahia.


As remunerações são de R$5.117,24, para nível superior e R$3.091,21,para nível médio. O edital completo do concurso segue em fase de elaboração junto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), empresa organizadora, e deve ser divulgado em outubro.

De acordo com a Resolução nº8, que foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico, no último dia 9 de julho, o certame será válido por dois anos e composto por três etapas, sendo: provas objetivas, provas discursivas - ambas de caráter eliminatório e classificatório - e, por fim, prova de títulos. Essa apenas de caráter classificatório.

O último concurso realizado pelo TJ-BA foi no ano de 2006 e ofereceu 1.349 oportunidades. As funções com demanda de vagas no certame foram atendente judiciário, supervisor de expediente, subsecretário (estes exigiam nível superior em Direito), digitador, atendente de recepção, auxiliar de serviços gerais (médio completo) e oficial de justiça (qualquer diploma de nível superior).

Fonte: InfoJus BRASIL - Com informações do portal iBahia

CAMPO GRANDE/MS: Congresso reúne oficiais de Justiça de 8 a 10 de outubro

De 8 a 10 de outubro, Campo Grande será sede do 7º Congresso Nacional dos oficiais de justiça avaliadores federais, que terá como tema principal “O oficial de justiça avaliador federal como elemento dinamizador do judiciário”. A programação conta com diversas palestras de profissionais renomados.

O evento é realizado pela FENASSOJAF (Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais) e ASSOJAF/MS (Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais em Mato Grosso do Sul). A abertura do congresso será às 18h30 do dia 8 de outubro, com a presença de autoridades e oficiais de justiça de todo o Brasil.

Na quinta-feira (9), das 10h às 11h30, será ministrada a palestra “O acesso à justiça e o oficial de justiça avaliador”, abordado pelo Dr. Francisco das Chagas Lima Filho, desembargador federal do trabalho e presidente do TRT 24ª Região (Tribunal Regional do Trabalho).

No terceiro e último dia do congresso, trabalhos pela manhã, das 9h às 13h, ficarão por conta da FENASSOJAF. À tarde, das 15h às 16h, o tema “Oficial de justiça- Projetos e Possibilidades: Aposentadoria especial e PEC 414/2014 (Função essencial à justiça)” será abordado por Hebe-Del Kader Bicalho, presidente da Federação.

As inscrições podem ser feitas pela internet: www.fenassojaf.org.br. Mais informações sobre a programação podem ser obtidas pelo e-mail conojaf@fenassojaf.org.br ou pelo telefone: (67) 9976-4519.

InfoJus BRASIL: Com informações de Campo Grande News

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Jovem é preso após colocar cão rottweiler para perseguir oficial de Justiça

Um homem foi preso na manhã desta sexta-feira (26) acusado de colocar um cão da raça rottweiler para perseguir uma oficial de Justiça na zona rural de São Gonçalo dos Campos, a 107 Km de Salvador. Rafael Barros de Oliveira teve a prisão decretada pelo juiz José Brandão.

Segundo o juiz, a oficial de Justiça Elisandra Alves de Souza foi até o imóvel que seria colocado para penhora, após determinação da Justiça. “O pai do acusado possui uma dívida com o Banco do Nordeste e demos a ordem para cumprir processo de execução contra o dono do imóvel”, contou o juiz José Brandão ao Correio24horas.

Durante a avaliação, a oficial relatou que o filho do dono do imóvel ordenou que ela deixasse o local. Ele ameaçou soltar os cães para persegui-la. Diante da recusa da oficial em sair da casa, o jovem soltou um cão da raça rottweiler na casa. A oficial conseguiu correr até o próprio carro, antes de ser ferida pelo cachorro.

“Ela comunicou o fato à Justiça, e nós determinamos que fosse cumprida a penhora hoje com dois outros oficiais de justiça, diante da situação e do constrangimento que se criou. Eles foram acompanhados de quatro policiais militares”, conta o juiz. A prisão foi realizada na manhã de hoje. Os policiais chegaram a levar armas de choque para afugentar os cães, caso o jovem soltasse os animais.”Se este cão tivesse ferido ou até matado a oficial, poderia até se dizer que havia acontecido um acidente. Teria sido uma tragédia sem testemunhas”, conta o juiz.

Rafael deve responder por crime de resistência contra ato de funcionário público. Ele pode ainda responder pelos crime de tentativa de lesão corporal ou homicídio, por ter soltado o cachorro com a intenção de agredir a oficial. “Eu alerto qualquer cidadão que tente resolver essas situações com um advogado, porque, se acontecer qualquer coisa envolvendo um funcionário da Justiça, a resposta será dura”, alertou o juiz.

InfoJus BRASIL: Com informações do Correio 24 Horas

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

AGU diz que STF não deve ‘impor’ a Dilma reajuste no Judiciário

Associações pedem a STF para obrigar Executivo a fazer reajuste.
Previsão de gastos para 2015 aprovada pelo STF foi cortada do Orçamento.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) afirmando que a Corte não pode “impor” ao Executivo a inclusão, no Orçamento de 2015, de propostas de aumento salarial a servidores do Judiciário e ministros das cortes superiores.

A manifestação de Adams, assinada na última sexta-feira (19), foi distribuída à ministra Rosa Weber. Ela é relatora de um mandado de segurança de associações de magistrados que pede que o STF obrigue o Palácio do Planalto a enviar ao Congresso Nacional a íntegra da previsão de gastos e receitas aprovada pelo tribunal e o Ministério Público Federal para o ano que vem. A ministra também é relatora de pedido igual feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), mas neste caso ainda não há parecer da AGU.

“A impossibilidade jurídica do pedido decorre, igualmente, da impossibilidade de se impor a esse Poder [Executivo] que acolha, a qualquer custo, as propostas apresentadas pelo Poder Judiciário. No caso em análise, a incorporação, sem qualquer adequação, da referida proposta, bem como a do Ministério Público da União, implicaria a redução obrigatória de 35,1% das receitas destinadas ao custeio propriamente dito do Poder Executivo”, argumentou a Advocacia-Geral da União (AGU) ao recomendar a rejeição do pedido das associações.

No parecer contrário ao reajuste, a AGU também afirma que a “autonomia financeira do Poder Judiciário não pode ser interpretada como um cheque em branco”.

“Acaso prevaleça a tese contrária, o que se admite apenas por hipótese, pela coerência dos seus argumentos, isso ensejaria, inevitavelmente, resultados extremamente danosos para as contas públicas. Isso porque, se o Poder Judiciário, a um só tempo, tem autorização para realizar a proposta orçamentária de forma irrestrita, bem como é a remuneração do Chefe do próprio Poder, que serve de teto de todo o funcionalismo público, não haveria nenhuma barreira à sua iniciativa", diz Adams.

De acordo com ele, o reajuste pretendido pelo Supremo é “incompatível” com a “realidade fiscal da União”. “Aumento dessa natureza, nas circunstâncias atuais, em que a crise internacional se agrava e a arrecadação das receitas federais frustram as estimativas, é incompatível com os parâmetros fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal que, como dito, impõe a todos os órgãos o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas.”


Proposta

No final de agosto, o STF avalizou, em sessão administrativa, uma proposta de aumento dos próprios salários de R$ 29,4 mil para R$ 35,9 mil – alta de 22%. Apesar de os Poderes terem autonomia constitucional, o Palácio do Planalto reduziu a previsão de gastos de R$ 154 milhões chancelada pelo Supremo para o ano que vem e enviou ao Congresso Nacional uma peça orçamentária que prevê um reajuste salarial de 5% para ministros e servidores do Judiciário.

O projeto encaminhado para o Legislativo sugere que os salários dos magistrados do STF – que são o teto do funcionalismo – sejam elevados para R$ 30,9 mil. Além disso, o governo federal também reduziu a previsão orçamentária do Ministério Público Federal, o que inviabilizaria os reajustes pretendidos pela categoria.

O aumento nos salários dos ministros do Supremo beneficia toda a classe da magistratura. Os magistrados do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por exemplo, ganham 95% do valor recebido pelos ministros do STF. Já os juízes da segunda instância ganham 95% do recebido pelos integrantes do STJ. E os juízes de primeira instância ganham 95% dos de segunda instância.

Fonte: G1

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

'A Fazenda': Oficial de Justiça tenta notificar ex-Menudo por não pagar pensão

Roy Rossello é processado pela filha por não pagar pensão alimentícia. Record afirma estar 'averiguando situação'

IG

Rio - Um oficial de Justiça esteve na sede do reality show "A Fazenda", em Itu, São Paulo, nesta terça-feira, para tentar notificar o ex-Menudo Roy Rossello, um dos participantes da atração, sobre mandado expedido na última sexta-feira que o obriga a pagar pensão alimentícia à filha. O processo contra ele, que está em nome da filha, corre em segredo de justiça.

A Record não permitiu que o oficial entregasse a notificação a Roy e, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que "o departamento jurídico da emissora está averiguando a situação de Roy". O ex-Menudo corre o risco de ser preso assim que deixar o reality show.

Roy Rosello
Foto: Divulgação

Fonte: O Dia

PARANÁ: Confusão em área indígena envolve oficial de justiça

Uma das tribos indígenas localizada na comunidade de São Cristóvão, em Terra Roxa, foi acusada de manter refém um oficial da justiça da comarca local. Entretanto, o boato foi desmentido pela Polícia Civil do município, informando que o oficial estava no local apenas para entregar uma intimação a dois índios, acusados de lesão corporal. A intimação tinha como objetivo tentar solucionar um problema interno na comunidade.

Para esclarecer o motivo da intimação, os indígenas exigiram a presença do delegado da Polícia Civil de Terra Roxa, que foi à aldeia acompanhado de policiais militares. Com sua chegada, o oficial relatou as dúvidas dos integrantes da tribo ao delegado, resolvendo o caso.

Fonte: O Paraná

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