quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Realidades diferentes definem pautas para conquistas comuns aos oficiais de Justiça em Congresso

Em Goiás, oficiais de justiça conseguiram redução de IPVA e ICMS; Em São Paulo, aumento salarial de quase 40%; e, em Minas Gerais, a luta é para que o curso superior volte a ser exigência aos que forem exercer a profissão.

Realidades diferentes foram expostas no primeiro dia do I Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça (Conojus), aberto na última quinta-feira, 2, no Hotel Sheraton, em Vitória. Em auditório lotado com cerca de 200 pessoas de todo o país e prestigiado por autoridades locais, o presidente da Fesojus ( Federação das Entidades Sindicais dos Oficiais de Justiça do Brasil), João Batista Fernandes, ressaltou a importância do evento para que todos tenham voz e os mesmos direitos assegurados.

João Batista afirma que o cenário é difícil para os trabalhadores, mas lembrou que “não existe Poder Judiciário sem oficiais de justiça, com direitos e deveres dentro do processo, e é preciso fazer acontecer, sair do encontro da categoria com essa consciência. E ressaltou que, com o Congresso e demais ações da entidade, a Federação busca a unificação de todas as entidades sindicais em só uma, a Fesojus.

Presidente do Sindioficiais-ES, Carlos Magnus Poletti deu as boas-vindas aos participantes e convidados, chamou a atenção para as demandas diárias e da importância de estratégias para driblar os desafios atuais. “Quem tem que fortalecer nosso movimento sindical somos nós”, alertou, observando que haverá enfrentamento para que as demandas principais sejam levadas adiante.

ABERTURA - Além de representantes da categoria de todo o país, o evento foi prestigiado pela deputada estadual Claudia Lemos (oficial de justiça) e pelo vereador Mazinho dos Anjos (advogado, filho e neto de oficiais de justiça).

Claudia considera que o ponta-pé inicial na luta atual da categoria é a mudança na nomenclatura: oficiais de justiça (como antes). E argumenta que é uma questão de identidade, considerando habilidades, prorrogativas e qualidades, para ter legitimidade de massa.

Uma das palestras mais prestigiadas foi a do oficial de justiça do Mato Grosso Celso Victoriano, que falou sobre a cultura autocompositiva e seus efeitos na formação continuada do oficial de justiça e os juizados especiais itinerantes em seu Estado. Segundo ele, trata-se de um trabalho de educador, na mediação de interesses, fazendo com que todos ganhem, ao final.

Ao final do dia, representantes de sindicatos de vários estados contaram suas trajetórias como entidades, desde o começo desafiante aos dias atuais, com demandas e conquistas. E essa troca de experiências servirá de base para a elaboração da Carta de Vitória, com as principais diretrizes da Federação até o próximo Congresso.

InfoJus BRASIL: Com informações do Sindioficiais-ES

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