Federação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário nos Estados-
FENAJUD, apoia greve dos trabalhadores do Judiciário do Estado de
Rondônia. A paralisação é por tempo indeterminado. Adecisão foi tomada
nesta segunda-feira (13).Grevistas se concentraram em frente à sede do
TJRO, em Porto Velho e em outras 22 Comarcas do interior. Servidores
reivindicam reajuste salarial de 10% e auxílio -saúde.
A categoria está mobilizada em todo o Estado com 70% de adesão à greve. O Sinjur pronunciou que “é inaceitável a posição da administração em argumentar que falta previsão orçamentária". O sindicato enfatiza que "os números publicados pelo TJRO confirmam isso" e entende que mesmo se não houvesse, a Administração teria que buscar recursos, pois " é um direito garantido pela Constituição e ainda recomendado pelo CNJ", destacou a diretoria.
Segundo o presidente do Sinjur, Francisco Roque, os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial de 10% no vencimento, além do reajuste do auxílio-saúde. “A Administração do Tribunal de Justiça, não tem respeito pela categoria, pois afirmou várias vezes que não há como pagar o reajuste dos trabalhadores por conta da queda de arrecadação do Estado, além da crise mundial que está abalando Rondônia. Mas, diversos benefícios estão sendo pagos para os magistrados como o auxílio alimentação de R$ 700,00 e o reajuste de 15% nos salários, parcelado. Tem dinheiro para pagar os magistrados, mas não há para pagar os funcionários”, ressaltou Francisco.
Quando houve a elaboração do orçamento, no ano passado, a diretoria do Sinjur apresentou um projeto ao TJRO em que colocava 10% de reajuste salarial, fora outros benefícios, e quando o orçamento foi aprovado, todos os pleitos dos trabalhadores foram descartados.
Comarcas
A categoria está mobilizada em todo o Estado com 70% de adesão à greve. O Sinjur pronunciou que “é inaceitável a posição da administração em argumentar que falta previsão orçamentária". O sindicato enfatiza que "os números publicados pelo TJRO confirmam isso" e entende que mesmo se não houvesse, a Administração teria que buscar recursos, pois " é um direito garantido pela Constituição e ainda recomendado pelo CNJ", destacou a diretoria.
Segundo o presidente do Sinjur, Francisco Roque, os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial de 10% no vencimento, além do reajuste do auxílio-saúde. “A Administração do Tribunal de Justiça, não tem respeito pela categoria, pois afirmou várias vezes que não há como pagar o reajuste dos trabalhadores por conta da queda de arrecadação do Estado, além da crise mundial que está abalando Rondônia. Mas, diversos benefícios estão sendo pagos para os magistrados como o auxílio alimentação de R$ 700,00 e o reajuste de 15% nos salários, parcelado. Tem dinheiro para pagar os magistrados, mas não há para pagar os funcionários”, ressaltou Francisco.
Quando houve a elaboração do orçamento, no ano passado, a diretoria do Sinjur apresentou um projeto ao TJRO em que colocava 10% de reajuste salarial, fora outros benefícios, e quando o orçamento foi aprovado, todos os pleitos dos trabalhadores foram descartados.
Comarcas
Nas Comarcas do interior a categoria também segue firme e unida, com paralisação de 70% dos trabalhadores, apenas os serviços essenciais estão sendo mantidos. Comarcas como Guajará Mirim a Cerejeiras a adesão está sendo enorme. O trabalhador está muito insatisfeito e está demonstrando isso na greve.
Presidente do TJRO ironiza o Auxílio Saúde
Também nesta segunda-feira (13), o Presidente do Tribunal de Justiça, Roosevelt Queiroz, falou na abertura da sessão do Pleno, de maneira nada harmoniosa, que iria colocar em votação o “AUXÍLIO GARDENAL” o que é uma brincadeira de péssimo gosto em relação ao pleito da categoria que pede o reajuste do Auxílio Saúde. “Isso é uma posição clara de deboche e desrespeito com os trabalhadores do Poder Judiciário. Mas ele está enganado. Isso só fortalece mais o nosso movimento”, falou Chagas Teixeira, Diretor de Finanças do Sinjur.
Em momento algum a categoria tem desrespeitado a atual administração, a luta dos trabalhadores é para garantir que alguns dos direitos sejam respeitados, o que não vem acontecendo. A categoria demonstra total repúdio às palavras do desembargador e exige o mínimo de respeito, postura igual a está não são pertinentes a um gestor. O movimento da categoria deve permanecer por tempo indeterminado, a luta vai continuar até que um resultado positivo para a classe seja alcançado.
Em relação ao auxílio saúde, o reajuste foi aprovado pelo Tribunal Pleno e a partir de 01 de junho o valor será de R$ 250,00.
Reunião com Presidente do TJRO
No início da tarde desta terça-feira (13), a comissão de trabalhadores foi recebida pelo Presidente do TJRO, mas não houve avanço. O Presidente disse que precisa se reunir com o governador para definir o índice da reposição salarial. O Presidente Roque disse que o horário precisa ser modificado e em resposta o Presidente do TJRO disse que já trabalha nesse sentido.
Greve continua
A greve continua em todo o Estado de Rondônia. O Comando de Greve definiu que na Comarca de Porto Velho, nesta tarde (13), haverá uma passeata saindo do TJRO para o Fórum Cível. Mais faixas e materiais para apoio a greve foram encomendados e serão encaminhadas ainda hoje para as Comarcas.
Fonte: FENAJUD
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