Bom senso é bom e eu gosto
Por Roberto Hermidas de Aragão Filho*
No meio jurídico costuma-se comentar amiúde acerca das muitas mazelas que afligem o judiciário.
Entre nós, juízes e advogados, uma das mais comentadas
invariavelmente diz respeito aos oficiais de justiça, reputados por
muitos operadores do direito como principal gargalo para garantir a
efetividade das decisões.
A grita é geral: eles atrasam o cumprimento das medidas, quando não
as cumprem por mero desleixo. E só dão prioridade quando o pagamento dos
atos é antecipado.
Em boa medida as assertivas são verdadeiras, mas como tudo na vida, o
bom senso e razoabilidade do juiz e a colaboração dos agentes
envolvidos no processo são imprescindíveis para o deslinde de eventuais
problemas em tal seara.
Vale aqui citar um entrave que tive em processo de execução movido
contra o prprietário de um posto de gasolina que resistia ao pagamento
de dívida, mesmo depois de enfrentados todos os recursos cabíveis.
Sabe-se que o credor civil, muita das vezes, é apenas o vencedor
moral da demanda, ou seja, aquele que “ganha mas não leva”, naquelas
hipótese em que não se encontram bens do devedor.
No caso do posto, depois de frustrado o bloqueio Bacen Jud (as contas
do devedor não tinham saldo), o exeqüente sugeriu ao oficial de justiça
que ficasse à espreita junto as bombas de gasolina para arrecadar o
numerário dos clientes que lá abastecessem.
Advertido pelo oficial de que este seria um trabalho árduo e de
“pinga-pinga”, ou seja, nada profícuo, conclamei-o para conversar,
juntamente com a parte mais interessada em resolver o assunto, o credor,
meus assessores e a diretora de secretaria.
Desta pequena assembléia chegamos a boas conclusões:
A uma, poderíamos bloquear o dinheiro advindo dos cartões de crédito,
visto que atualmente as transações, em sua maioria, realizam-se por
tais instrumentos. A duas, apreenderíamos milhares de litros de gasolina
junto ao distribuidor.
O resultado foi um sucesso, e conseguimos dar cabo a um processo
antigo e intrincado, a partir de medidas inteligentes e eivadas bom
senso!
O autor é Magistrado do Tribunal de Justiça do Amazonas.
Fonte: Diário de Um Juiz
Quais são as boas conclusões?????
ResponderExcluirMeu Deus, será??? NÃO PRECISARAM DO OFICIAL DE JUSTIÇA.
Nós, oficiais de Justiça, temos que fazer nosso trabalho com muito zelo e eficiência. Não devemos devolver mandado sem cumprimento por desleixo ou descuidado. Agindo assim, continuaremos a ser os principais auxiliares do Judiciário.
São vários os gargalos o Oficial é aonde a corda estoura, temos como principais culpados a falta de estrutura e a maquina de litígios que se tornou a OAB,na cabeça de advogados nada pode ser resolvido com conciliação tem que se criar a necessidade de advogado para gerar mercado. É inadmissibilidade que os TJ queiram passar as despesas com o deslocamento para bolso do oficial, que se coloque os endereços das partes nos processos, baseados em endereços de conta de água e luz e depois obrigue os Oficiais a encontrar as pessoas pelo nomes das ruas nas placas da prefeitura, temos ferramentas como goolgle maps que se os TJs quisessem obrigavam a ser colocado nas petições iniciais.
ResponderExcluirLer certos comentários, sobre o papel dos Oficiais de Justiça, principalmente quanto são escritos por que não tem conhecimento de causa e muito menos autoridade sobre o assundo e melhor fechar os olhos e tapar os ouvidos. Sua excelência, que escreveu sobre o papel desempenhado pelos Oficiais de Justiça, tenho certeza que desconhece como uma diligência é realizada, ou melhor, como deveria ser, dentro das condições de trabalho elencados em lei. Ora! como é que os Oficiais de Justiça devam permanecerem o dia inteiro, aguardando valores a serem constritados, "conta-gota" quando a jornada de trabalho dos Oficiais não deva ultrapssar o previsto em lei, acredito que seja igual ao meu Estado 6h/dia. Ai, vem a parte através de seu advogado com petições absurdas requerendo a qualquer custo o cumprimento do mandado, e o pior, o nobre magistrado despache, e alegue que os Oficiais de Justiça so cumprem mandado mediante "paga". Não somos nos que dizemos, mas a lei que determina, ou se esqueceram do art. 19 do CPC, Súmula 190 do STF, Resolução 153 do CNJ, data venia. E mais, autorizar as prerrogativas do art. 172 do CPC é uma verdadeiro piada. É muito interessante a colocação do ilustre magistrado. Se existe algum probelma pontual com certos Oficiais de Justiça não podemos tapar o sol com a peneira,devem ser resolvidos sim, mas, por outro lado não odemos nos esquecer que o Judiciário não é composto apenas por Oficais de Justiça...Quero estar ainda vivo para ver um Judiciário funcionar sem os OFICIAIS DE JUSTIÇA.
ResponderExcluirugg sale
ResponderExcluirugg boots on sale 70% off
north face outlet
the north face outlet
north face jacket
north face
north face clearance
cheap north face jackets
coach outlet
coach purses
coach factory
coach handbags
coach bags
coach factory outlet
coach wallets
canada goose sale
michael kors
michael kors handbags
michael kors outlet
michael kors bags
uggs on sale
ugg boots
the north face outlet
north face jackets
north face jackets
the north face
the north face clearance
cheap north face
coach factory outlet
cheap coach purses
coach factory outlet
coach handbags outlet
coach diaper bag
coach factory outlet online
coach wallet
canada goose jacket sale
michael kors handbags
michael kors handbags outlet
michael kors outlet online
mk bags
uggs sale
ugg boots sale
north face outlet locations
north face outlet
cheap north face jackets
north face jacket
north face jacket clearance
pandora jewelry
ResponderExcluirlongchamp le pliage
ray ban sunglasses outlet
coach handbags
hugo boss outlet
san francisco 49ers jerseys
converse trainers
nike outlet
armani outlet
nike blazer pas cher