O
PT e o PSDB saíram da disputa do segundo turno das eleições neste
domingo (28/10) com a administração de mais três capitais cada partido.
Os petistas venceram em Rio Branco (AC), com Marcus Alexandre, em João
Pessoa (PB), com Luciano Cartaxo, e em São Paulo, onde Fernando Haddad
levou o PT ao comando da principal capital do país depois de oito anos. O
PSBD venceu com Artur Neto em Manaus (AM), com Zenaldo Coutinho em
Belém (PA) e com Firmino Filho em Teresina (PI).
Os dez partidos
que mais elegeram prefeitos, no primeiro e segundo turnos, foram: o PMDB
(1.031), PSDB (702), PT (636), PSD (497), PP (467), PSB (443), PDT
(311), PTB (294), DEM (277) e PR (273).
Os petistas disputaram o
comando de seis das 17 capitais nas quais houve segundo turno. E ganhou
justamente nas três cidades em que disputou os votos diretamente com o
PSDB. Em nenhuma das três capitais em que os tucanos saíram vencedores a
disputa foi com os petistas.
O PSB também ganhou a disputa do
segundo turno em três capitais. E mostrou que na disputa direta com o
PT, se sai muito melhor do que os tucanos. Mauro Mendes venceu o petista
Lúdio em Cuiabá (MT) e Roberto Cláudio ganhou do petista Elmano em
Fortaleza (CE). Em Porto Velho, Dr. Mauro Nazif ganhou de Lindomar
Garçon (PV).
As eleições ocorreram com tranquilidade, com
100% das urnas apuradas às 21h55. Foi a apuração mais rápida já
registrada pelo TSE. Não foi necessário fazer votação manual em nenhuma
das mais de 88 mil seções eleitorais. Apenas 303 urnas apresentaram
problemas, mas foram substituídas prontamente.
Não foram
registradas ocorrências de crimes eleitorais com candidatos e o número
de prisões de militantes e cabos eleitorais também foi pequeno, se
comparado a eleições anteriores. No total, foram registradas 474
ocorrências de irregularidades eleitorais, que resultaram em 118
prisões.
Já o índice de abstenção foi recorde: 19,11%. O número
mostra a abstenção vem subindo a cada eleição. Nas eleições municipais
de 2004, as abstenções somaram 17,88% em segundo turno. Em 2008, foi de
18,09%. A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, demonstrou
preocupação com o dado. “Cabe avaliar os motivos porque é, sim,
preocupante o aumento”, afirmou a ministra. Para Cármen Lúcia, as
abstenções não são boas porque quanto maior o comparecimento do eleitor
às urnas, mais legítimo se torna o resultado da eleição.
A
ministra também informou que o tribunal está em esforço concentrado para
decidir todos os processos referentes às eleições de 2012 antes da
diplomação, cujo prazo é 19 de dezembro. Cármen Lúcia disse que restam
cerca de dois mil recursos pendentes de decisão no TSE.
Fonte: Conjur
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