Emenda do líder do Governo Marconi Perillo (PSDB), que parcela e diminui valor de aumento, desagrada servidores e aprofunda crise
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás aprovou no dia 25/10/2011 a emenda do líder do Governo de Goiás, Helder Valin (PSDB), que divide em três parcelas e reduz de 8,08% para 6,47% o reajuste proposto pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) para seus servidores, além disso o aumento que era retroativo a janeiro/2011 passa a valer apenas após setembro.
As mudanças devem agora passar por duas votações em plenário e foram incluídas na matéria sem o aval do Judiciário goiano, que defende a legalidade da proposta inicial e se manifestou com críticas indiretas à intervenção.
O projeto de lei foi encaminhado ao Parlamento há pouco mais de seis meses, em 25 de abril, por iniciativa do presidente do TJGO, desembargador Vítor Barboza Lenza, o reajuste ficou paralisado na presidência da Assembleia, por decisão de Jardel Sebba (PSDB), por quase cinco meses aguardando negociações e é indesejado pelo governo, que descarta reposição superior a 1,68% e quer evitar desgastes com servidores do Executivo.
Em comunicado através de sua assessoria de imprensa, o presidente do TJGO, Lenza afirmou que não se manifestará sobre o assunto até a aprovação definitiva da mudança "para não interferir na autonomia do Legislativo". "Assim como ele não espera qualquer tipo de interferência no Tribunal de Justiça", declarou.
Registre-se que os servidores do Judiciário estão em greve há mais de um mês exatamente porque já tem perdas salariais superiores a 80% e agora o poder executivo de Goiás, chefiado por Marconi Perillo (PSDB), quer tirar o pouco que o próprio TJGO já aprovou, interferindo na independência do Judiciário.
E para piorar a situação - a situação dos servidores do TJGO - não ha sequer notícia de quando será votada pela Assembléia o projeto de concede a o reajuste das perdas inflacionárias.
ResponderExcluirA pouco acessei o site do Sindjustica, onde está descrito que por falta de quórum, mais uma vez, diga-se de passagem, o projeto do reajuste, e outros do Judiciário Goiano, não forma votados.
É um absurdo! Uma vergonha! Uma flata de respeito para com os milhares de chefes de família que têm visto sua remuneração ser corroída a cada mês.
É demais pedir aos nobres deputados estaduais que votem os projetos que estão na pauta? Que cumprem o dever que lhe foi conferido pela Carta Magna? Eles estão lá na praça cívica de Goiânia, repleto de assessores e milhares e milhares de reais à sua disposição para trabalhar, votar, não apenas para utilizar o telefone da Assembléia, tomar cafezinho e apenas dar mais despesa ao erário. Será que eles - os deputados - não têm consciência? Pelo visto não.
É! Deve ser demais mesmo pedir um pouco de responsabilidade aos legisladores de Goiás - sem s olvidar que entre eles ha sim bom legisladores, talvez um ou dois!.
Enquanto o servidores da justiça de Mato Grosso ficaram, salvo engano, dois dias de greve, pois receberam proposta do dirigente do TJ daquele Estado, os servidores do TJGO estão ha quase dois meses - é isso mesmo, ha quase 2 meses !!! - de greve e não ha sequer sinalização de negociação decente por parte da administração do judiciário de Goiás.
Quanta diferença!!!
Hoje, 28/10, dia do servidor público, o servidor do judiciário estadual de Goiás não tem o que comemorar.
Concordo. Em Goiás temos o menor saláro do judiciário brasileiro e está piorando ainda mais. O governo Marconi Perillo (PSDB) é o primeiro, na história de Goiás, a não aceitar aumento concedido pelo TJGO e diminuir a porcentagem. É um absurdo.
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