Tribunal
de Justiça estuda medidas para dar
segurança
a oficiais (Crédito: tnh1/arquivo)
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A Corregedoria do Tribunal de Justiça (TJ) reconheceu, nesta terça-feira (22), o risco que é vivido pelos oficiais de Justiça ao cumprirem mandados em Maceió. Uma das saídas que estão sendo discutidas pelo TJ para dar mais segurança aos profissionais é o uso de coletes à prova de balas durante as diligências. Nesta segunda-feira, o TNH1 denunciou a ação de traficantes que renderam e expulsaram um oficial que realizava seu trabalho no bairro do Mutange.
A violência sofrida pelos oficiais de justiça do estado de Alagoas ao tentar cumprirem diligências é reivindicação antiga da categoria, segundo informou o presidente da Associação dos Servidores da Justiça do Estado de Alagoas (Aserjus), Robert Manso. O presidente afirma que casos como o TNH1 noticiou ontem, do oficial impedindo de entregar correspondência judicial na favela do Mutange, acontecem quase todos os dias.
Robert Manso, que além de presidente da Aserjus também é oficial de justiça, conta que ele mesmo já foi alvo da ação de criminosos na periferia de Maceió. “Há uns quatro anos meu carro, que é a ‘viatura’ que usamos, foi cravejado de balas na Grota Santa Helena, na Chã da Jaqueira. O Tribunal de Justiça (TJ) não oferece nenhum carro ou viatura para que a gente possa cumprir os mandados. Temos que nos arriscar, indo de cara limpa e usando nosso carro particular, que é o carro usado também por nossa família”, disse Manso.
Para o presidente, o TJ tem pleno conhecimento da situação de risco enfrentada pelos oficiais de justiça, pois há pelo menos quatro anos, os servidores se reuniram e protocolaram um pedido de reforço na segurança e do acompanhamento da Polícia no cumprimento das diligências. “Esse tempo todo, não recebemos nenhuma resposta, nenhuma carta ou bilhete. Não sei o que pode ser feito, porque não há contingente policial suficiente para acompanhar os oficiais em todos os mandados. A Polícia Militar (PM) só nos acompanha em casos mais críticos, como o cumprimento de busca e apreensão de menores ou de veículos, ordem de despejo ou reintegração de posse”, explicou Robert Manso.
Manso ainda afirma que o oficial é o “burro de carga da justiça”, porque é esse profissional que vai nos mais diversos locais do estado, de cara limpa, sem equipamentos de segurança. “O oficial pode solicitar à Polícia Federal o porte legal de arma, o que não tem sido negado. Mas geralmente as pessoas não querem, porque vai ser um oficial contra quantos bandidos?”, questiona Manso. Além disso, segundo o oficial, há a questão do valor pago para tirar e para renovar o porte. “São mil reais para tirar e depois de dois em dois anos paga novamente mais mil reais. Por isso, muitos oficiais não querem desembolsar esse valor do próprio bolso”, explicou Manso.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Alagoas (Serjal), Ednor Gonzaga Júnior, disse que não tem conhecimento do caso ocorrido na semana passada e que foi um caso atípico. “Nós agora vamos pedir à presidência do TJ que se tomem as devidas providências e que sejam recolhidos os indivíduos que impediram o trabalho do colega oficial de justiça”, enfatizou Ednor Gonzaga.
Já o diretor jurídico da Aserjus, Richard Manso, disse que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em visita à Maceió no ano de 2009 já havia verificado, naquele ano, que os agentes sofriam sim violência no cumprimento do seu trabalho.
A assessoria de comunicação da Corregedoria do TJ afirmou que já esse ano houve a realização de algumas reuniões com a categoria para tentar viabilizar ações de segurança. Mas, segundo a assessoria, nada foi deliberado ainda e não se sabe em que circunstâncias os coletes seriam usados, se no cumprimento de todos os mandados ou se apenas nas situações mais críticas.
A violência sofrida pelos oficiais de justiça do estado de Alagoas ao tentar cumprirem diligências é reivindicação antiga da categoria, segundo informou o presidente da Associação dos Servidores da Justiça do Estado de Alagoas (Aserjus), Robert Manso. O presidente afirma que casos como o TNH1 noticiou ontem, do oficial impedindo de entregar correspondência judicial na favela do Mutange, acontecem quase todos os dias.
Robert Manso, que além de presidente da Aserjus também é oficial de justiça, conta que ele mesmo já foi alvo da ação de criminosos na periferia de Maceió. “Há uns quatro anos meu carro, que é a ‘viatura’ que usamos, foi cravejado de balas na Grota Santa Helena, na Chã da Jaqueira. O Tribunal de Justiça (TJ) não oferece nenhum carro ou viatura para que a gente possa cumprir os mandados. Temos que nos arriscar, indo de cara limpa e usando nosso carro particular, que é o carro usado também por nossa família”, disse Manso.
Para o presidente, o TJ tem pleno conhecimento da situação de risco enfrentada pelos oficiais de justiça, pois há pelo menos quatro anos, os servidores se reuniram e protocolaram um pedido de reforço na segurança e do acompanhamento da Polícia no cumprimento das diligências. “Esse tempo todo, não recebemos nenhuma resposta, nenhuma carta ou bilhete. Não sei o que pode ser feito, porque não há contingente policial suficiente para acompanhar os oficiais em todos os mandados. A Polícia Militar (PM) só nos acompanha em casos mais críticos, como o cumprimento de busca e apreensão de menores ou de veículos, ordem de despejo ou reintegração de posse”, explicou Robert Manso.
Manso ainda afirma que o oficial é o “burro de carga da justiça”, porque é esse profissional que vai nos mais diversos locais do estado, de cara limpa, sem equipamentos de segurança. “O oficial pode solicitar à Polícia Federal o porte legal de arma, o que não tem sido negado. Mas geralmente as pessoas não querem, porque vai ser um oficial contra quantos bandidos?”, questiona Manso. Além disso, segundo o oficial, há a questão do valor pago para tirar e para renovar o porte. “São mil reais para tirar e depois de dois em dois anos paga novamente mais mil reais. Por isso, muitos oficiais não querem desembolsar esse valor do próprio bolso”, explicou Manso.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Alagoas (Serjal), Ednor Gonzaga Júnior, disse que não tem conhecimento do caso ocorrido na semana passada e que foi um caso atípico. “Nós agora vamos pedir à presidência do TJ que se tomem as devidas providências e que sejam recolhidos os indivíduos que impediram o trabalho do colega oficial de justiça”, enfatizou Ednor Gonzaga.
Já o diretor jurídico da Aserjus, Richard Manso, disse que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em visita à Maceió no ano de 2009 já havia verificado, naquele ano, que os agentes sofriam sim violência no cumprimento do seu trabalho.
A assessoria de comunicação da Corregedoria do TJ afirmou que já esse ano houve a realização de algumas reuniões com a categoria para tentar viabilizar ações de segurança. Mas, segundo a assessoria, nada foi deliberado ainda e não se sabe em que circunstâncias os coletes seriam usados, se no cumprimento de todos os mandados ou se apenas nas situações mais críticas.
Fonte: TNH1
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