Goiás vive dias de grande apreensão. O motivo é a prisão do
bicheiro Carlinhos Cachoeira, que teria políticos, empresários,
policiais e jornalistas na folha de pagamento; segundo juiz, ele nomeou
dezenas de pessoas no governo goiano e manchete oficialista do Diário da
Manhã já revela preocupação; 24 horas depois, Perillo permanece calado.
O governador de Goiás, Marconi Perillo é, sabidamente, um dos maiores
desafetos do PT. Em 2005, ele tentou envolver o presidente Lula no
escândalo do Mensalão, ao dizer que tinha feito a ele um alerta. Sete
anos depois, Perillo vive dias de grande apreensão. O motivo é a prisão
do bicheiro Carlinhos Cachoeira, responsável pelo primeiro grande
escândalo da era Lula – o pedido de propina feito por Waldomiro Diniz,
ex-assessor de José Dirceu, que resultou numa condenação a 12 anos de
prisão. Isso porque, ao que tudo indica, Cachoeira, responsável pela
máfia dos caça-níqueis, gestada a partir de Goiás, tinha grande
influência sobre a área de segurança pública do governador Perillo – um
nome que vem sendo lembrado, especialmente por José Serra, como um
potencial presidenciável do PSDB para 2014.
Na decisão, o juiz responsável pela décima-primeira Vara da Justiça Criminal de Goiás, responsável pela prisão de Cachoeira, escreve:
“Ao lado de 38 pessoas não vinculadas diretamente ao poder público, foram identificados 43 agentes públicos, distribuídos entre 06 delegados de polícia civil, 30 policiais militares, 02 delegados de polícia federal, 01 servidor administrativo de polícia federal, 01 policial rodoviário federal ... envolvidos diretamente com a organização criminosa, a maior parte deles na sua ordinária folha de pagamentos”. ...
Mais adiante, o juiz, que também apontou as relações da quadrilha com jornalistas, foi ainda mais preciso no tocante às relações de Cachoeira com o governo Perillo:
“... a partir do monitoramento do terminal utilizado por Carlos Cachoeira, foram identificados laços estreitos com políticos e empresários. Além disso, descobriu-se a influência de Carlos Cachoeira na nomeação de dezenas de pessoas para ocupar funções públicas no Estado de Goiás”.
Hoje cedo, o jornal Diário da Manhã, um dos principais de Goiás, saiu com uma manchete reveladora – e que já busca um álibi para os políticos locais. “Procurador da República isenta políticos”, diz o jornal.
Será que são todos inocentes?
Na decisão, o juiz responsável pela décima-primeira Vara da Justiça Criminal de Goiás, responsável pela prisão de Cachoeira, escreve:
“Ao lado de 38 pessoas não vinculadas diretamente ao poder público, foram identificados 43 agentes públicos, distribuídos entre 06 delegados de polícia civil, 30 policiais militares, 02 delegados de polícia federal, 01 servidor administrativo de polícia federal, 01 policial rodoviário federal ... envolvidos diretamente com a organização criminosa, a maior parte deles na sua ordinária folha de pagamentos”. ...
Mais adiante, o juiz, que também apontou as relações da quadrilha com jornalistas, foi ainda mais preciso no tocante às relações de Cachoeira com o governo Perillo:
“... a partir do monitoramento do terminal utilizado por Carlos Cachoeira, foram identificados laços estreitos com políticos e empresários. Além disso, descobriu-se a influência de Carlos Cachoeira na nomeação de dezenas de pessoas para ocupar funções públicas no Estado de Goiás”.
Hoje cedo, o jornal Diário da Manhã, um dos principais de Goiás, saiu com uma manchete reveladora – e que já busca um álibi para os políticos locais. “Procurador da República isenta políticos”, diz o jornal.
Será que são todos inocentes?
Fonte: Brasília 247
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