sábado, 17 de março de 2012

Presidente do Bahia festeja volta ao cargo e ironiza Justiça


Através do Twitter, Marcelo Guimarães Filho brinca com sumiço do computador que contém a lista de sócios do clube
 
O principal questionamento do advogado Carlos Rátis, quando cumpriu a função de interventor do Bahia, foi a lista de sócios do clube. Oficiais de Justiça chegaram a ir até a sede em busca dos computadores da administração da equipe, mas encontraram somente um monitor, sem CPU. O sumiço, justificado com um possível conserto, virou motivo de chacota por parte do presidente Marcelo Guimarães Filho, que festejou a volta ao cargo pelo Twitter.

O dirigente retornou ao cargo na tarde desta sexta-feira por conta de um efeito suspensivo concedido pelo desembargador Gesivaldo Brito e, na madrugada de sábado, ironizou o fato de a CPU não ter sido encontrada.
- Ôoooo, o tricolor voltou... O tricolor voltou.... Ôoooo a CPU voltou, ôoooo! – escreveu o presidente do Bahia.
Após a postagem, o dirigente foi questionado por diversos torcedores do Bahia. Entre críticas e mensagens de apoio, Marcelo Guimarães Filho relembrou as conquistas do pai enquanto esteve na frente do Bahia e disse ter reestruturado o clube na sua gestão.

Por causa da mensagem sobre a CPU, um torcedor postou que seria necessária uma CPI para investigar o caso. A resposta do presidente do Bahia foi a seguinte:

- Deveria, mas não vai.

Entenda o caso

Na noite da última terça-feira, o juiz Paulo Albiani Alves suspendeu a eleição presidencial do Bahia realizada em dezembro do ano passado, destituindo toda a diretoria do clube. Com isso, o advogado Carlos Rátis foi declarado interventor no Tricolor.

Esta é a segunda vez que a situação ocorre. No ano passado, por decisão do mesmo juiz, a eleição foi cancelada, e Rátis, declarado interventor através de uma liminar. No entanto, a diretoria do clube conseguiu derrubar a ação, e o presidente Marcelo Guimarães Filho foi reeleito para um mandato de três anos.
Na sentença expedida nesta terça-feira, o juiz determina que Carlos Rátis convoque “eleições para a constituição do Conselho Deliberativo do clube, do Conselho Fiscal e, após isso, para presidente da diretoria para o próximo triênio”.

De acordo com a sentença, a remuneração de Rátis era de R$ 60 mil mensais ou valor proporcional ao período em que esteve como interventor. A decisão foi tomada em primeira instância e cabe recurso.

Fonte: Globoesposrte.com - Salvador

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