Através do Twitter, Marcelo Guimarães Filho brinca com sumiço do computador que contém a lista de sócios do clube
O principal questionamento do advogado Carlos Rátis, quando cumpriu a função de
interventor do Bahia, foi a lista de sócios do clube. Oficiais de Justiça
chegaram a ir até a sede em busca dos computadores da administração da equipe,
mas encontraram
somente um monitor, sem CPU. O sumiço, justificado com um possível
conserto, virou motivo de chacota por parte do presidente Marcelo Guimarães
Filho, que festejou a volta ao cargo pelo Twitter.
O dirigente retornou ao cargo na tarde desta
sexta-feira por conta de um efeito
suspensivo concedido pelo desembargador Gesivaldo Brito e, na madrugada de
sábado, ironizou o fato de a CPU não ter sido encontrada.
- Ôoooo, o tricolor voltou... O tricolor
voltou.... Ôoooo a CPU voltou, ôoooo! – escreveu o presidente do Bahia.
Após a postagem, o dirigente foi questionado
por diversos torcedores do Bahia. Entre críticas e mensagens de apoio, Marcelo
Guimarães Filho relembrou as conquistas do pai enquanto esteve na frente do
Bahia e disse ter reestruturado o clube na sua gestão.
Por causa da mensagem sobre a CPU, um
torcedor postou que seria necessária uma CPI para investigar o caso. A resposta
do presidente do Bahia foi a seguinte:
- Deveria, mas não vai.
Entenda o caso
Na noite da última terça-feira, o
juiz Paulo Albiani Alves suspendeu a eleição presidencial do Bahia
realizada em dezembro do ano passado, destituindo toda a diretoria do clube.
Com isso, o advogado Carlos Rátis foi declarado interventor no Tricolor.
Esta é a segunda vez que a situação ocorre. No
ano passado, por decisão do mesmo juiz, a eleição foi cancelada, e Rátis,
declarado interventor através de uma liminar. No entanto, a
diretoria do clube conseguiu derrubar a ação, e o presidente Marcelo Guimarães
Filho foi reeleito para um mandato de três anos.
Na sentença expedida nesta terça-feira, o
juiz determina que Carlos Rátis convoque “eleições para a constituição do
Conselho Deliberativo do clube, do Conselho Fiscal e, após isso, para
presidente da diretoria para o próximo triênio”.
De acordo com a sentença, a remuneração de
Rátis era de R$ 60 mil mensais ou valor proporcional ao período em que esteve
como interventor. A decisão foi tomada em primeira instância e cabe recurso.
Fonte: Globoesposrte.com - Salvador
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