segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CRICIÚMA/SC: Cinco oficiais de justiça avaliam bens no Energia

Cinco oficiais de justiça do trabalho estão no colégio Energia de Criciúma fazendo avaliação dos bens para que sejam leiloados e garantam o pagamento de indenização dos funcionários. Os advogados de um grupo de 50 professores do Ensino Fundamental da instituição entraram com a medida cautelar de segurança para que os bens sejam vendidos e os valores repassados aos professores assim que os processos individuais sejam apurados na Justiça do Trabalho.

Segundo o advogado Lóris Douglas Américo, durante esta semana serão ouvidos todos os funcionários sobre as suas situações. Na próxima semana deverão entrar com as ações individuais. Na tarde desta segunda-feira haverá uma reunião dos advogados com o prefeito Clésio Salvaro e o reitor da Unesc, Gildo Volpato, que deverão ajudar na logística de retirada dos bens do prédio do Energia. “Não é adequado que estes materiais fiquem na instituição. Então estamos providenciando um local seguro para que fiquem guardados até a liberação do leilão”, explicou. Américo afirma que ainda não se sabe o crédito trabalhista dos ex-funcionários e nem o valor dos bens. “Hoje à tarde um grupo de professores irá ajudar os oficiais na avaliação”, destacou.

Quanto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores, o advogado confirmou que a maioria não foi depositado. “Tive acesso a alguns documentos e a minoria teve o deposito. Esses casos também serão apurados nas ações trabalhistas”, salientou. A autorização para a avaliação dos bens e retirada do prédio foi expedida pela 1ª Vara do Trabalho de Criciúma.

O administrador técnico na Digitusul Informática, Valter Inocente, também esteve na instituição na manhã de hoje. Conforme ele, a empresa havia locado quatro máquinas de cópias para o Energia que ainda estavam dentro do prédio. Cada uma avaliada em cerca de R$ 2 mil. “Nós nos antecipamos para retirar os equipamentos para que não entrem na lista dos bens. Já aconteceu algumas vezes de as nossas máquinas alugadas entrarem na relação para leilão”, relatou.

Fonte: http://www.engeplus.com.br

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