quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

RIO DE JANEIRO: Ex-corregedor é punido com aposentadoria compulsória


Conforme informações do próprio site do Conselho Nacional de Justiça, em sessão de ontem (terça-feira, 14) o plenário do CNJ decidiu, por 12 votos a dois, aposentar compulsoriamente o desembargador fluminense Roberto Wider que chegou a exercer o cargo de corregedor geral de justiça do estado do Rio de Janeiro. A decisão do CNJ é terminativa, mas pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme histórico levantado pelo CNJ, em 16 de novembro de 2009, o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, apresentou na sessão daquele Conselho o resultado da inspeção no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e concluiu haver indícios de possíveis irregularidades em atos praticados por Wider em relação a cartórios extrajudiciais. O plenário votou pela abertura do processo disciplinar e pelo afastamento do desembargador de suas funções para apurar o caso.

Roberto Wider foi acusado de favorecer Eduardo Raschkovsky, de quem é amigo, em decisões judiciais e administrativas. Uma delas foi a nomeação, sem concurso, para cartórios do Rio de Janeiro e de São Gonçalo, de dois advogados que trabalhavam no escritório de Raschkovsky.

O PAD foi relatado pelo conselheiro Tourinho Neto, que votou contra a aposentadoria compulsória, mas a maioria dos conselheiros acatou o parecer favorável à punição da corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon. Além do relator, o conselheiro Silvio Rocha se manifestou contrário a aposentadoria compulsória. Já o conselheiro Vasi Werner se declarou impedido de votar por pertencer ao quadro de magistrados do TJRJ.

Fonte: SINDOJUS - MG

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